Agradecimentos ao Irmão Akel e Equipe do Equi, por disponibilizar o Curso" Dessistematizando" Saindo Sistema Religioso.
" Que o CRIADOR vos abençoe e de força nesta caminhada de desafios!"
-------------------------------------------------------------------------------////////////----------------------------------------------------------------------- Curso" Dessistematizando" Download aki
CURSO:
“Dessistematizando”
SAINDO DO SISTEMA RELIGIOSO
Igreja Orgânica no Brasil
e no mundo.
Irmão
Akel e equipe EQUI
Saindo dos
círculos religiosos:
FAÇA
TODOS OS MÓDULOS E VEM SER IGREJA CONOSCO!
Copyright: Sem direitos
autorais – não vendemos o evangelho!
Publicado por:
Akel – EQUI Orgânica
O
objetivo deste “curso” é organizar os estudos bíblicos para os irmãos e irmãs
recém chegados no projeto EQUI, no Evangelho ou na Igreja Orgânica. De modo
que, eles possam ter um ambiente didático afim de entender facilmente as
verdades do Evangelho da Graça, de graça, que pregamos diariamente. Dessa
forma, a nossa programação cotidiana dará ênfase na pregação do evangelho para
àqueles que já dessistematizaram e agora precisam de comunhão, amor e alimento
espiritual. Todo irmão (a) que acaba de sair do sistema religioso precisa fazer
estes estudos, pois facilitarão o entendimento e em um curto espaço de tempo,
havendo dedicação na leitura e atenção nos vídeos, conseguirão entender o
Evangelho plenamente, retendo o que aprendeu até o presente momento da
conclusão do “curso”, aprendendo as lições ocultadas do sistema religioso, e
reaprendendo tudo
aquilo que outrora foi ensinado de maneira
equivocada. Num processo de um a cem porcento o aluno logo estará apto para ser
Igreja em sua região, vivendo o modelo orgânico e sendo produtivo para o Reino
do Altíssimo.
CONTEÚDO
Prólogo: O
Curso e a Bíblia Original.. 3
Agradecimentos................................. 3
Prefácio: O que é EQUI Orgânica?..... 4
Introdução: Cronologia do paganismo 5
1.
O
que é sistema religioso?............ 7
2.
Por
que sair do sistema religioso?. 9
3.
O
que é a Igreja?......................... 10
4.
O
que é Igreja Orgânica?............ 12
5.
O
que é o Templo?....................... 14
6.
O
dízimo é bíblico? É cristão?..... 23
7.
A
oferta é bíblica? É cristã?......... 30
8.
Coleta para
pobres...................... 31
9.
Clero,
salários, hierarquia, títulos e dons..35
10.
Mandamentos
e Doutrina à Igreja. 45
11.
Falsa
divisão do VT para NT........ 47
12.
Assuntos
essenciais e os secundários 52
13.
Amor: assunto
principal............. 63
14.
O
Evangelho da Graça, de graça. 67
15.
Batismo
e ceia (refeição) de amor 69
16.
Louvores
e cânticos espirituais. 77
17.
Oração e jejum............................ 80
18.
Namoro,
Casamento e Cerimônias 83
19.
Reuniões Orgânicas................... 89
20.
Como
iniciar reuniões orgânicas?. 96
PRÓLOGO: O Curso a Bíblia Original
Este curso bem que poderia
ter sido feito há 500 anos atrás pelo menos, pois dessa forma, nós teríamos uma
boa Reforma Protestante (conforme Romanos 12, isto é, individual) e uma
história com menor paganização cristã e certamente com bons frutos.
O objetivo do “curso” é
dessistematizar os irmãos com um ensinamento didático e organizado, sem termos
que voltar nas mesmas refutações ao sistema religioso em nossa programação
diária. Assim, cada irmão que recém saiu do sistema religioso ou pensa em sair,
poderá fazer os vinte módulos que compreendem de forma bem resumida a verdade
do Evangelho da Graça, de graça.
A Bíblia
Original faz parte deste trabalho pedagógico, afinal o intuito principal de
fazê-la foi justamente fazer com que os irmaõs já na leitura das Escrituras
entendam as verdades que ensinamos e assim possam compartilhar ao mundo as
mesmas com facilidade.
Essa tradução postada
online no portal EQUI, bem como em PDF para baixar, em áudio e até mesmo
impressa, foi feita com muita responsabilidade analisando os originais mais
antigos que temos: os pergaminhos do Mar Morto e a Peshitta siríaca, entretanto
a tradução que fizemos vai além, ela toma como base uma excelente bíblia
compilada no início do século vinte em inglês, também outras boas traduções que
temos no Brasil, mas que ora ou outra pendem a algum dogmatismo ou círculo
religioso. Fizemos portanto, um trabalho de purificação, tirando o legalismo
judaico e o paganismo cristão romano, deixando ela o mais limpo possível das 52
mil adulterações, acréscimos, oscilações, más interpretações, comentários
tendenciosos e principalmente, a pífia tradução dos radicais, onde nas línguas
originais uma pequena palavra tem vários significados, e pensamos não ter o
direito de traduzi-las em uma palavra apenas, pois a compreensão das raízes vai
além de uma mera contextualização. Também, de forma equilibrada e temperada,
traduzimos os Nomes originais de uma forma inteligível, não sendo nem legalista
e desconhecida, mas também não utilizamos nomes paganizados ou latinizados.
Exemplo: ao invés de traduzirmos ‘Deus – D’us’ por YHWH ou o tetragrama
hebraico, preferimos a forma didática em português, como Adonai, Altíssimo,
Soberano, Eterno, Criador, Salvador, entre outras.
Nunca
diremos que nossa tradução é a única, jamais! Você deve ter outras boas
traduções em sua biblioteca e assim juntamente com a Bíblia Original chegar a
um bom entendimento de cada contexto.
Praticamente tudo que
fazemos hoje como cristãos chegou até nós durante os 50 anos do Imperador
Constantino (d.C. 324), ou durante os 50 anos após o começo da fraca Reforma
Protestante que pintou a parede, colocou um quadro, mas manteve a estrutura, o
esqueleto católico romano (1517).
Faça este
curso com muito carinho e dedicação e verá o ressurgimento daquelas simples e
primitivas práticas da Igreja dos primeiros séculos.
Irmão Akel Edin Curitiba,
Paraná
“O que está escrito, está
escrito, e o que não está, não está e não é evangelho. Vamos nos ater no
essencial, e deixar o secundário, terciário, de lado.”
-
Á.K.E.L.
AGRADECIMENTOS
“A
nossa preempção deve ser o Evangelho da Graça, de graça.”-
Á.K.E.L.
Para este momento nós só
temos que agradecer aos irmãos que trabalharam arduamente para que o EQUI como
projeto, e a Bíblia Original com o “Curso” Dessistematizando, bem como a Igreja
Orgânica Regional, como subprojetos: irmão Akel, irmã Liliane Mello, irmã Carla
Fonseca, irmão José Carlos, irmão Joanan Mendonça, irmão Gleverton Martins,
irmão Ronan Gabriel e irmão Jair Dutra. Citei esses que diretamente atuaram
nesses projetos, mas claro, são milhares de irmãos envolvidos com hangouts,
reuniões orgânicas, compartilhamentos, comentários, críticas construtivas e
orações.
Logo que
saímos do sistema religioso, carecíamos de bons livros, vídeos e conteúdo
dessistematizado, afim de nos orientar e organizar a reaprendizagem da doutrina
do Messias à sua única Igreja. Por esta razão, vem a necessidade de nos
reunirmos e fazermos isso se tornar realidade. Nosso desejo é que a partir do
primeiro até o vigésimo módulo (aula) você possa estar preparado para ser
Igreja, viver o reino e levar o evangelho.
PREFÁCIO
Oque é
EQUI Orgânica? As divisões sempre existiram no meio religioso. Divisão, palavra
feita de dois termos, o prefixo ‘di’ e o sufixo ‘visão’, ou seja, duas visões.
Paulo disse que a Igreja precisa ter um mesmo parecer, um mesmo pensamento e
não podemos dividir o corpo do Messias, mas o que eles fazem hoje? Todos se
dizem santos e salvos, e todos se julgam e competem entre si. Afinal quem está
certo ou errado? A resposta é procurada por milhões de pessoas no clamor ‘Eu
quero uma igreja’, entretanto nunca vão achar se partirem do pensamento que
denominação ou círculo religioso é ‘igreja’. EQUI é a sigla do projeto Eu quero
UMA Igreja, que depois ganhou um adendo: Eu quero UMA Igreja Orgânica. O
projeto começou no dia 21 de maio de 2012 e de lá pra cá muito cresceu,
amadureceu e está preparado para através de todos os meios levar o Evangelho.
Eu quero UMA Igreja, com ênfase no
UMA, é no sentido de unidade, justamente para contrapor as divisões humanas
através de milhares de placas denominacionais. Este nome veio da súplica do
Messias em João 17, quando ao Pai pediu unidade da Igreja. Portanto, só existe
UMA Igreja, e essa Igreja somos nós.
Nossos
textos áureos são: João 17, Efésios 4, o capítulo mais excelente de 1ª
Coríntios 13 e Romanos 14.
O nome do
projeto atrai préconceito, pois acham que somos nós que estamos procurando ‘uma
igreja’, mas na verdade nós somos a Igreja, a única e verdadeira Igreja.
É importante ressaltar
que o projeto é online, através de instrumentações e ferramentas de divulgação
do Evangelho, então o projeto não é a Igreja. A Igreja é espiritual, é um corpo
(1ª Co 12) do qual fazemos parte. O projeto é só o meio tecnológico pelo qual o
Evangelho é divulgado.
Akel
INTRODUÇÃO |
CRONOLOGIA DO PAGANISMO CRISTÃO
Quando me formei em teologia
protestante, e depois fiz especialização teológica pentecostal,
abordamos isso várias vezes. É bem verdade que ainda existem
milhões de católicos que nunca ouviram falar da cronologia do paganismo
católico romano. Eles sofrem um impacto muito grande quando vêm o esquema
abaixo.
Mas… Nunca vi até hoje um esquema cronológico do paganismo
protestante, tão lamentável e laodiceiano como o católico. Ambas… Mãe e filhas
tiveram uma história de amor e ódio, e agora no final se unem para o
ecumenismo.
Vestimentas pagãs
No tempo do Imperador
Constantino, que era a “personalidade” número um na “igreja”, um simples
cerimonial não era suficiente. Para poder honrá-lo, a pompa e os rituais da
corte imperial foram adotados pela liturgia cristã.
Constantino introduziu as
velas e a queima de incenso como parte dos “cultos da igreja”. Sob o reino de
Constantino, os clérigos, que usavam roupas normais no princípio, passaram a
vestir-se com roupa especial. Que tipo de roupa especial era esta? Eram peças
do vestuário dos oficiais romanos. Ademais, se introduziram vários gestos de
respeito aos membros do clero que eram semelhantes aos dedicados aos oficiais
romanos.
Também foi adotado o costume romano
de iniciar o culto com músicos profissionais. Para este propósito, corais foram
treinados e trazidos para a “igreja cristã”. Todas estas características foram
copiadas da cultura greco-romana e diretamente inseridas nas atividades da
“igreja cristã”. A cristandade do século XIV foi profundamente moldada pelo
paganismo grego e pelo imperialismo romano.
A
Evolução da Arquitetura dos templos
Depois
da era Constantino os edifícios eclesiásticos passaram por várias etapas
diferentes. A arquitetura cristã passou da fase basilical para a fase
bizantina. As catedrais bizantinas tinham grandes cúpulas centrais além de
ícones e mosaicos decorativos.
Depois da arquitetura bizantina veio a Românica: se caracterizavam por uma
elevação de três plantas, com gigantescas colunas sustentando arcos redondos e
um interior colorido. Após o período românico veio a era gótica no século XII.
A arquitetura gótica foi marcada por catedrais com abóbadas, arcos e pilastras
pendentes. O termo “catedral” se deriva de cátedra. Catedral é o edifício que
contem a cátedra, a cadeira do “bispo”. Catedral é a “igreja” que contém o
“trono” do “bispo”. Os vitrais foram introduzidos “nas igrejas” no século VI
por Gregório de Tours (538-593 d.C.). Como no caso das basílicas de
Constantino, a raiz da catedral gótica foi completamente pagã. Os arquitetos
góticos dependeram muito dos ensinos do filósofo grego Platão. Este filósofo
ensinou que o som, a cor e a luz possuíam significados elevados e místicos. Que
podem induzir humores e transportar as pessoas ao “Bem Eterno”. Os artistas
góticos se inspiraram nos ensinamentos de Platão e os estabeleceram para serem
respeitados. Criaram sistemas de luz assombrosos e inspiradores para dar um
irresistível sentido de esplendor e de adoração. A cor é um dos mais poderosos
fatores emotivos disponíveis. Inspirada na grandiosidade das estátuas e torres
do antigo Egito, a arquitetura gótica buscou uma nova captura do sentido do
sublime pelo tamanho exagerado.
Isso
demonstra que a comunidade cristã do século IV perdera o contato com aquelas
realidades celestiais que não podem ser percebidas pelos sentidos, mas apenas
experimentadas pelo espírito humano.
O
Púlpito: falso altar
Os primeiros sermões
foram proferidos da cadeira do “bispo”, ou cátedra, situada atrás do altar,
posteriormente o ambo, uma mesa alta ao lado do santuário, diante da qual as
lições bíblicas eram ministradas, tornou-se o lugar onde os sermões passaram a
ser proferidos. O ambo foi tomado da sinagoga judaica. Porém, suas velhas
raízes remontam às mesas e plataformas de leitura da antiguidade greco-romana.
João Crisóstomo (347-407) destacou-se por tornar o ambo o lugar da pregação. Já
em 250 d.C. o ambo foi substituído pelo púlpito.
Cipriano (200-258) menciona colocar
o “líder da igreja” em função pública no pulpitum. Nossa palavra “púlpito”
deriva da palavra latina pulpitum que significa “palco”. O pulpitum, ou
púlpito, situava-se em cima de uma plataforma no local mais elevado da
congregação (Leia Tiago 2). Com o tempo, a frase “subir à plataforma” (ad
pulpitum venire) tornou-se parte do vocabulário religioso do clero. Em 252
d.C., Cipriano menciona a plataforma elevada que separa o clero dos leigos como
“a plataforma sagrada e venerada do clero”. Já pelo fim da Idade Média, o
púlpito tornou-se bem comum nas “igrejas paroquiais”. Com a reforma, este chegou
a ser a mobília central do “edifício da igreja”. O púlpito simbolizava a
substituição da centralidade da ação ritualista (a missa) com uma instrução
verbal dos clérigos (o sermão). O púlpito ocupa uma posição central na Igreja
Protestante. Tanto que um famoso “pastor” em conferência patrocinada pela
Associação Evangelística de Billy Graham disse: “Se a ‘igreja’ vive é porque o
púlpito vive — se a ‘igreja’ está morta é porque o púlpito morreu”.
(…)
Para ter acesso à cronologia do paganismo cristão em geral
(católico e protestante) CLIQUE AQUI e você será redirecionado para o portal EQUI. Leia com atenção a
toda cronologia, que está, claro, bem resumida. A ideia é que o aluno tenha uma
visão panorâmica geral de tudo que aconteceu em mais de 2 mil anos de
cristianismo e partindo deste eixo possamos entender o que o Altíssimo requer
de nós como Igreja hoje.
‘Paganismo’.
Preparado (a)?
Agora que você já leu tudo com cuidado, e assistiu os vídeos na
página linkada acima, você já tem uma ótima visão sobre o assunto e pode
começar uma nova Reforma Protestante dentro de você (Rm 12), não aquela pseudo
reforma que apenas emagreceu o corpo católico romano, permanecendo o esqueleto,
mas sim, um novo nascimento, começando do zero, e de glória em glória conhecer
ao Messias como Ele é, e imitá-lo em todas as suas ações.
Vamos lá, sem preguiça, com dedicação, 20 aulas em texto, áudio
e vídeo. Na sequência, aula e módulo 1.
AULA | MÓDULO 1
O QUE É O SISTEMA
RELIGIOSO?
O
emissário
do Salvador, Paulo, falou em 2ª Co 3 sobre os círculos religiosos que insistem
em ficar nos dogmas e preceitos velho-testamentários, invalidando o sacrifício
do Messias e costurando o véu para o povo. Na sequência, ele continua o mesmo
assunto em 2ª Co 4, porém quem dividiu a bíblia em capítulos no Novo Testamento
separou no intuito de organizar, o que foi bom, mas prejudicou o entendimento
do que Paulo estava tratando. Em 2ª Co 4 fala em algumas traduções erradas: “o
deus deste século cegou o entendimento das pessoas”, mas no original, vide
nossa Bíblia Original por exemplo, está escrito: “o sistema de todas as coisas
do mundo cegou o entendimento das pessoas para que não vejam a luz do Evangelho”.
Esse
sistema de todas as coisas, são os círculos que compõe o reino deste mundo que
jaz no maligno.
Lembra do
Salvador sendo tentado em Mt e Lc 4? Lá, Satan oferece o ‘ter’, o ‘ser’ e o
‘poder’ através dos reinos do mundo que ele, através da vontade permissiva de
Adonai, governa temporariamente.
Entre
eles estão: o sistema econômico, o sistema tecnológico, o sistema esportivo, o
sistema industrial, enfim, mas os mais alienadores com certeza são o sistema
político e o sistema religioso.
Esses últimos,
formam uma aliança, e quando se casam tornam-se a grande prostituta do
Apocalipse descrita em Ap 17 e 18. No Velho Testamento o povo de Israel foi
chamado de ‘prostituta’ várias vezes, vide a vida do profeta Oséias. A
tipologia é simples: o Criador quer ser UM com seu povo, mas o povo peca,
adultera seus mandamentos e se prostitui espiritualmente. A aliança do poder
político com o religioso aconteceu diversas vezes na história da humanidade, e
foi essa, que matou os profetas, os santos da velha aliança, os discípulos e o
nosso Salvador.
Lembra de
Anás, Caifás, Alexandre, Herodes, Pilatos, César, Nero, Constantino, Calígula,
enfim, todos firmaram parcerias visando lucro e poder, e o santos do Pai foram
terrivelmente assassinados. Uma dica de leitura sobre este tema é o livro: Os
mártires.
Prezado aluno,
você que prestou atenção na cronologia do paganismo, agora já tem uma visão
panorâmica satisfatória para entender o que aconteceu na história da Igreja
desde Constantino até a Reforma Protestante, e da Reforma até hoje, com a
bancada evangélica, com o mundo gospel, e as alianças político religiosas e
midiáticas.
O
Messias disse que haverá perseguição na Grande tribulação, e esta se dará
dentro das sinagogas, por que? Porque elas fazem parte do sistema de todas as
coisas do mundo.
Saulo perseguia, mas ao
se converter ao Evangelho, passou a ser perseguido, fingiu-se de morto para não
ser apedreijado, foi açoitado, sofreu, padeceu, foi preso e por fim foi morto.
Hoje a Igreja segue o período oposto: começou sendo perseguida, vide Éfeso
(carta do Apocalipse), e termina como Laodicéia, sendo poderosa em dinheiro,
status, alianças políticas, força religiosa, sociedades secretas, tendo apoio
militar e principalmente da mídia. O jogo é tão sujo, que tudo é feito por troca
de interesses.
Isso sem falar das
convenções: doutores que se amontoaram nos últimos dias e com coceira nos
ouvidos não dão atenção a sã doutrina, mas voltaram-se para mentiras,
invenções, inovações e substituiram a alegria do Espírito Santo por entretenimento.
É desse
sistema que o Messias está falando em Mateus 23, em João 10:4 e em Apocalipse
18:4. Nos últimos dois textos supracitados o Salvador deixa claro que só Ele é
O Pastor, e qualquer outro que
use este
título é mercenário. Note em Ap 3 e em Ap 18:4 que Ele quer fora de todas essas
coisas do mundo, o Seu povo, ou seja, o Seu povo está nas denominações e
religiões humanas.
Veja
nestes versículos a verdade que o sistema religioso não prega:
Saindo dos
círculos religiosos destacados em Tg 1:26 que vivem só de falácias,
‘blablabismos’ e vindo para Tg 1:27 na verdadeira e única religião para com o
Pai.
Os
sistemas de todas as coisas do mundo são citados também por João: “Não ameis o
mundo, nem nada que no mundo há, porque quem ama os sistemas do mundo, o amor
do Pai não está nele”.
Cristianismo,
budismo, legalismo, espiritismo, ecumenismo, catolicismo, protestantismo,
farisaísmo… Estes “ismos” denotam sistemas do mundo.
O mundo foi feito para
ser vencido, o Messias venceu, Paulo venceu também e nós venceremos, porque não
somos deste mundo. Nas próximas aulas você verá a diferença entre o sistema
organizacional denominacional e as reuniões orgânicas simples do Evangelho.
Laodicéia tem poder,
dinheiro e proteção, mas Filadélfia tem pouca força, entretanto ela guarda a
Palavra. Em Atos 3, Pedro e João, igrejas vivas de Adonai, estão indo dar
testemunho do Messias ressuscitado no pátio do templo às 3 horas da tarde, mas
quando mal chegam na porta formosa, encontram um coxo que sempre estava ali
pedindo ajuda. Eles como Igreja viva, curam o coxo com o poder do Nome do
Salvador, em frente a um local de reunião de religiosos que nunca puderam
ajudar o coxo. Isso encheu os ‘pastores e padres’ da época de ódio e inveja, a
ponto que ali mesmo começa uma terrível perseguição à Igreja, como vemos nos
capítulos 3, 4, 5, 6 e 7 de Atos. Em frente a um templo com portas de ouro,
estevam dois homens que diziam: “Não temos ouro, nem prata”, que enorme
contraste há entre Filadélfia e Laodicéia, entre o joio e o trigo. Se você
prestou atenção e é espiritual, já entendeu a diferença.
O sistema religioso está
presente em Mateus 23 e em Tiago capítulo 2 por exemplo. Olhe abaixo ações que
denotam religiosidade mas que o Salvador deixou claro serem secundárias, enfatizando
que o essencial é o amor:
O
cumprimento: brigam inclusive por saudações, um diz ser ‘A paz do Senhor’,
outro diz ‘A paz de Deus’, outro ‘Graça e Paz’ e etc. O Messias aborda isso em
Mt 23, como sendo extremamente secundário. Ora, não adianta dizer ‘A paz’, se
não há paz entre eles.
Leitura
Bíblica ou Oração: É feita geralmente por um líder ou obreiro da denominação,
porém não cumprem 1ª Co 14, onde todos podem falar (veremos sobre isso mais
adiante).
Cânticos:
Em Jeremias 7, Isaías 58, e outras tantas passagens, Adonai está irado com Seu
povo que tem as canções religiosas como primárias, quando na verdade o louvor
deve ser o nosso testemunho de vida diária, amando o próximo, sendo justo e
misericordioso, aí sim Ele ouvirá nossas canções com prazer. Cantam sempre, mas
nunca prestam atenção no que estão entoando, nem tão pouco entenderam que a
adoração é em Espírito (João 4 – 2ª Co 3), isto é, não em quatro paredes.
Falaremos
sobre este tópico mais adiante.
Coleta:
Coleta? Nunca! Só na CCB, e lá tem uma porção de coletas. Na maioria das vezes
são doações, sacrifícios, ofertas, votos, e etc. Sempre para sustentar a
estrutura caríssima eclesiástica. Sobre oferta e dízimos abordaremos mais
adiante nas próximas aulas, bem como sobre as verdadeiras coletas bíblicas.
Sermão:
Raramente a pregação é do Evangelho da Graça, de graça. Muitas vezes são apelos
para campanhas, interesses locais ou do momento, que vão beneficiar a
denominação. São monólogos que se afastam e muito de 1ª Co 14:31. Tudo isso,
inclusive o altar, a arca, o púlpito, a oratória, enfim, veio da paganização
que já citamos e mostramos na introdução deste “curso”.
Sugestões
de leitura para irmãos recém saídos do sistema religioso
Eu aconselho
logo depois do término deste “curso” a leitura de dois excelentes livros
orgânicos: Cristianismo Pagão e
depois na sequência leia o livro Reconsiderando
O Odre, ambos de Frank Viola, um irmão que foi “pastor” influente nos EUA.
Leia tudo com zelo, e retenha o que é bom.
AULA
| MÓDULO 2
POR QUE SAIR DO
SISTEMA RELIGIOSO?
De onde vem a liturgia do
culto protestante? Esta tem suas raízes principais na Missa Católica. A Missa
saiu do antigo Judaísmo e do paganismo. Segundo o
famoso historiador Will Durant, a Missa Católica foi
“baseada em parte no culto do Templo Judaico, e em parte nos místicos rituais
de purificação dos gregos, o sacrifício substituto, e a participação...”. Gregório O Grande (540-604) é o homem mais
responsável pela formação da Missa Medieval. A Missa Medieval refletia a mente
de seu padre, Gregório. Foi uma combinação de rituais pagãos e judaicos
borrifados com teologia católica e vocabulário cristão. Ele escreveu, “a mente
grega, moribunda, teve uma sobrevida na teologia e liturgia da igreja; o idioma
grego, após reinar por séculos sobre a filosofia, chegou a ser o veículo da
literatura e do ritual cristão; o misticismo grego foi passado adiante pelo
impressionante
misticismo da
Missa”. Com efeito, a Missa Católica que
se desenvolveu do século IV até o século VI foi essencialmente pagã. Os
cristãos copiaram as vestimentas dos sacerdotes pagãos, o uso do incenso e da
água benta nos ritos de purificação, a queima de velas durante a adoração, a
arquitetura da basílica romana em seus edifícios de ‘igreja’, a lei romana com
o base da “lei canônica”, o título Pontifex Máximus (Sumo Pontífice) para o
‘Bispo’ principal, e os rituais pagãos para a Missa. Mas essa água parada da
liturgia experimentou sua primeira revisão quando Martinho Lutero entrou em
cena (1483-1546). No ano de 1520, Lutero lançou
uma violenta campanha contra a Missa Católica Romana. O ponto culminante da
Missa sempre foi a Eucaristia, também conhecida como “Comunhão”, “Ceia do
Senhor” ou “Santa Ceia”. Tudo é direcionado para o momento mágico quando o
sacerdote parte o pão e o distribui para as pessoas. Da perspectiva da mente
católica Medieval, oferecer a Eucaristia era Jesus Cristo se sacrificando
novamente. Desde Gregório o Grande (540-604) a ‘igreja católica’ ensinava que O
Messias é novamente sacrificado através da Missa. No culto de adoração dos
protestantes modernos o púlpito é o elemento central e não a mesa do altar.
Lutero recebe o crédito por fazer com que o sermão seja o ponto culminante do
culto protestante. Ou seja, a liturgia de Gregório e de Lutero são praticamente
a mesma coisa. Já Calvino e João Knox alongaram o
formato litúrgico. Estes homens criaram suas próprias ordens de adoração ou
liturgias entre os anos 1537 e 1562. A mais notável foi a coleta de dinheiro
após o sermão. Como Lutero, Calvino enfatizou a centralidade da pregação
durante o culto de adoração. Pelo fato dos instrumentos musicais não serem
mencionados explicitamente no NT, Calvino eliminou o órgão e os coros. Todo
cântico era entoado sem instrumentos (a capela). Já os Puritanos,
que foram os Calvinistas da Inglaterra, adotaram um rigoroso biblicismo e
aderiram a uma estrita liturgia do NT, mas o esforço puritano em restaurar a
reunião neotestamentária da igreja fracassou dramaticamente. O abandono das
vestes clericais, ídolos, ornamentos e o clero escrevendo seus próprios sermões
(em vez de ler homilias) foi uma contribuição positiva que os puritanos nos
legaram. Vale a pena notar que em algumas reuniões dos Puritanos, aos leigos
era permitido falar ao final do culto. Os Metodistas proporcionaram
uma dimensão emocional à ordem de adoração protestante. A congregação foi
convidada a cantar com força, vigor e fervor. Desta maneira, os Metodistas
foram os precursores dos Pentecostais. Aí veio a influência de D. L. Moody trouxe as sementes do “evangelho
revivalista” que foram espalhadas através do mundo ocidental. Ele focava em um
ponto central: a salvação do pecador. Todos os demais fins eram secundários.
Para Moody, a igreja era simplesmente uma associação voluntária para os salvos.
Até que chegaram os Pentecostais que trouxeram uma
expressão mais emotiva através dos cânticos entoados pela congregação. Estes
incluíam mãos levantadas, danças entre os bancos, bater palmas, falar em
línguas e o uso de pandeiros. Enfim, em toda história cristã, percebe-se que o
Protestantismo seguiu o caminho da sinagoga ao colocar o livro no centro de
seus cultos. Lamentavelmente, nem o
catolicismo nem o Protestantismo tiveram êxito em colocar o Salvador no centro
de suas reuniões.
Então por que sair do
sistema religioso? Porque a reforma foi importante mas não restaurou a mensagem
do Evangelho tendo o Salvador como assunto único e principal. Ele está chamando
o Seu povo para fora em Ap 18:4 e Jo 10:4. Ele promete ir adiante das Suas
ovelhas e guiá-las como único Pastor. Quem permanece no sistema religioso
conhecendo a verdade comete pecado. Paulo diz em Rm 14 que tudo que é segundo a
consciência pode ser pecado, ou seja, se você não sabia, pode ser que não será
cobrado, mas uma vez que aprendeu o certo, a verdade opera em sua consciência e
então não obedecer a voz e o chamamento da verdade comete pecado, e pior que
isso, será cúmplice, conivente, participante de seus pecados. Que pecados? Os
erros que a ‘igreja prostituta’ comete. E você fazendo parte dessa multidão
religiosa poderá ser tido como culpado pelo crime da cumplicidade, isto é,
dizer amém e fazer vista grossa aos graves erros do sistema.
Ninguém deve sair do
sistema religioso por ira, raiva, vingança, divisões ou frustração por não ter
conseguido alguma posição hierárquica. Se fizer isso, comete pecado. A
liberdade é para ser vivida com responsabilidade. Nenhuma condenação há mais
para nós, estamos livres no Messias, mas não usaremos da liberdade para dar
lugar à carne (Gl 5:13). Então, só saia do sistema religioso quando
peremptoriamente entender o Evangelho!
Agora que
já temos uma boa ideia do que é sistema religioso, vamos aprender sobre o que é
a Igreja na aula 3 a seguir…
AULA | MÓDULO 3 O QUE É A
IGREJA?
Eu quero UMA Igreja,
porque só existe
UMA
Igreja, a Noiva do Cordeiro,
do qual somos
membros. Em 1ª Co 10, Paulo diz que
só existe UM pão, UM corpo (Ef 4) e todos somos pedacinhos deste mesmo pão,
então somos a Igreja.
Na Antiga Aliança, em hebraico
arcaico, bem como no hebraico moderno, só existe o termo ‘congregação’. Muitas
profecias inclusive falaram sobre a união das duas varas em um só povo: gentios
e judeus. Profecia essa que ainda está por se cumprir, e que faz parte da
Restauração de Israel, unindo a casa de Israel (judeus) e a casa de Judá (gentios).
A Igreja é
formada por ex gentios que foram chamados para fora do mundo, para fazerem
parte da única Congregação. Recomendo a leitura deste pequeno livreto: CLIQUE AQUI
Já no grego vem do termo ekklesia (ἐκκλησία), que significa “assembleia” ou “reunião”. Esta palavra é formada de duas palavras
menores: ek (ἐκ) e kaleo (καλέω) ou “fora” e “chamar”. O Messias nos chamou
para fora do mundo, para viver no mundo, suportar o mundo, vencer o mundo, mas
não ser do mundo. Como já abordamos nas aulas anteriores, o sistema de todas as
coisas do mundo envolve principalmente o círculo religioso, daí a importância
de sair para fora deste sistema que também faz parte do mundo.
Na Escritura a palavra “igreja”
nunca se refere a um edifício. Igreja significa simplesmente assembléia ou a
reunião das pessoas. A expressão: “eu vou à igreja” veio do templocentrismo
católico romano de chamar os templos de “igrejas”. O nosso Messias não indicou
aos cristãos que construíssem qualquer edifício, pois este agora no Novo
Testamento é espiritual. Leia 1ª Pedro 2, Ef. 2:20-22, 1ª Co 3:16 e Hb 3:6.
Tampouco criou alguma denominação; muito pelo contrário, o apóstolo Paulo
denuncia como carnalidade o sectarismo religioso (I Cor. 3:4).
Os cristãos devem, evidentemente, se
reunir ao Nome do Messias (Mt. 18:20), para comunhão, oração, cânticos e
ensinamentos bíblicos (que servem de motivação aos irmãos), no sentido de amar
o próximo, ajudar o próximo, edificação mútua, tendo seus irmãos como superiores
a si mesmos, orando uns pelos outros, aprendendo uns com os outros, e fazendo
coletas para ajudar os necessitados, bem como para sustentar emissários que
vivem levando o Evangelho em lugares onde não podem trabalhar, ou se podem, em
algum momento precisarão de ajuda.
A Igreja se reunia em casas, CLIQUE AQUI e
veja referências bíblicas do N.T.
Nós não vamos à Igreja, nós somos a
Igreja, e se reunimos como Igreja. No Antigo Testamento os homens não tinham o
Espírito Santo com nós temos, habitando em nós. Toda a adoração era exterior.
Hoje, não tem o mesmo caráter do tabernáculo no deserto, do templo de Salomão
ou das sinagogas dos judeus. Estamos numa Nova Aliança e nada temos a ver com o
Antigo Testamento na sua forma de adorar. Falaremos sobre isso na aula sobre o
Templo (João 4).
Ninguém é
‘desviado da Igreja’, nem tao pouco está certo o termo ‘desigrejados’, pois nós
somos a Igreja. Nós passamos a ser membros da Igreja através do sangue do
Messias, e quando o recebemos como único Salvador. Esse único Corpo descrito 1ª
Co 12 é formado pelos santos que estão dentro e
fora do
sistema religioso. É impossível que um membro deste Corpo se desligue ou seja
desligado da ‘igreja’.
Mesmo que
você não vá nas reuniões como Igreja, você é um pedaço deste Pão, deste Corpo,
veja:
1ª Co 10:16 "Porventura o
cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão
que partimos, não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? Pois nós, embora
muitos, somos um só pão, um só corpo; porque todos participamos de um mesmo
pão".
Não existe Igreja sozinha, ela o é
quando dois, três ou mais irmãos se reúnem em comunhão.
A ideia
passada hoje por detupardores das Escrituras na internet, é que sair do sistema
religioso é para ficar parado, sem se reunir, só criticando. Não! Nós
precisamos de irmãos que nos exortem, confortem, ensinem, precisamos viver 1ª
Co 14. Sem isso, era melhor ter ficado no sistema.
Um texto muito bom para ler é
Hebreus 13. Havia todo um sistema de coisas do judaísmo às quais os
cristãos-hebreus teimavam permanecer apegados. Mas o Espírito Santo diz
simplesmente que o Messias não estava nesse sistema de coisas, por mais pessoas
piedosas e verdades que ele pudesse pregar. O Messias tinha sido excluído dali
e estava agora "fora do arraial" (o sistema organizado judaico). Hb
13:13 ordena: "Saiamos, pois, a ELE fora do arraial, levando o seu
vitupério".
Trata-se
de sair ao encontro do Messias. Trata-se de ter a Ele como o centro de tudo em
nossas vidas.
No monte da transfiguração os
discípulos ainda tinham sua atenção dividida entre o Salvador, Moisés e Elias,
a ponto de que queriam construir três templos, um para cada um deles. O
Salvador ignorou a visão errada sobre Igreja, e: "E desceu uma nuvem que
os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o Meu
Filho amado; a Ele ouvi. E, tendo olhado ao redor, ninguém mais viram, senão o
Messias com eles". Mc 9:7-8
A Igreja também não é invisível,
pois é formada por templos de carne, nós, que somos visíveis.
Existe
hoje um sistema, que se denomina "igreja" e não é. Nós não somos da
“falsa igreja do sistema”, mas também não somos desigrejados ou destemplados,
pois somos a própria Igreja.
Agora que
já entendemos o verdadeiro sentido de ser Igreja, vamos aprender nas próximas
aulas o sentido de Igreja Orgânica e o que é o Templo.
AULA
| MÓDULO 4
O QUE É IGREJA
ORGÂNICA?
AIgreja
Orgânica hoje no Brasil é formada
por vários grupos, entre eles
destacam-se:
Igreja Orgânica, EQUI Orgânica, Caminho da
Graça, Igreja no Lar, Igreja em Casa, e irmãos que se reúnem sem nenhuma
nomeação ao grupo. O termo “igreja orgânica” provavelmente foi criado por T.
Austin-Sparks e se refere
a ‘uma igreja’ que vive e se reune de acordo com a realidade espiritual de que
a Igreja é um organismo espiritual e não uma organização institucional.
Infelizmente,
muitos dos milhões de evangélicos e católicos descontentes com o sistema
religioso estão saindo mas ainda estão num processo de transição, de modo que
não deixaram títulos, hierarquias, ofertas, e etc.
É importante
assistir estes dois vídeos a seguir para entender o que está acontecendo
atualmente no Cristianismo. A Igreja Orgânica não é uma denominação, pois não
tem presidente, vice-presidente, dinheiro, estruturas com sedes e filiais,
templos, dogmas e credo. Igreja Orgânica diz respeito a um modelo, um modelo
simples, não organizado com CNPJ, mas focando na comunhão entre irmãos e na
divulgação do Evangelho da Graça, de graça.
Se alguém registrar o
nome ‘Igreja Orgânica’ e construir um templo, colocando uma placa com este
nome, pode ter certeza, é algum espertalhão se aproveitando do momento e
tentando levar as pessoas novamente ao erro. Não há preocupação, pois quem saiu
do sistema religioso plenamente para lá não volta nunca mais. Estamos ligados
no Messias, assim como na visão que o Altíssimo mostrou a Jeremias. O Pai
queria Seu povo ligado a ele, e o Salvador nos veio trazer isso, nos ligando e
religando ao Pai, nos dando acesso ao Santo dos Santos e nos fazendo reis e
sacerdotes (Ap 1:6).
Vídeo 1
O modelo
de Igreja Orgânica cresce a cada dia, mais dos que os pentecostais. Se o
Messias não voltar nos próximos anos, teremos um despertamento como se nunca
viu entre os cristãos.
Clique aqui
neste link e veja importante matéria que publicamos no The
Christian Post sobre o êxodo dos cristãos do sistema religioso.
Orgânica é uma palavra que denota
profundidades espirituais incríveis, veja:
Ser orgânico é ser
natural e não artificial ou superficial. Espontânea e não fabricada. Feita em
casa, e não industrializada. De graça, e não comercializada. Onde todos são
iguais como num organismo vivo, e não com hierarquias e cleros. Conteúdo
natural, doméstico, e não artifícios e estratégias para domínio do povo.
Alimento orgânico é saudável e não com agrotóxicos, venenos, conservantes e
acidulantes. Orgânico é sustentável e não poluente ou contagioso. Orgânico é
simples e não formalizado, cheio de dogmas e protocolos. Orgânico é você, sua
esposa ou esposo, filhos, vizinhos, amigos, irmãos no Messias que se reúnem em
qualquer lugar, a qualquer hora, seja ela programada ou espontânea, para
comunhão, amor ao próximo e edificação espiritual de todos.
Note em Atos 28: E Paulo
ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos
quantos vinham vê-lo; Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a
liberdade as coisas pertencentes ao Salvador, sem impedimento algum.
Ser Igreja é estar
unicamente ligado ao Redentor, não é ser evangélico. Veja bem, nós não somos
evangélicos, se evangélicos significa pertencer a uma denominação com códigos
de leis humanas e líderes que se amontoam em uma convenção eclesiástica. Somos
evangélicos, desde que o termo signifique ser do Evangelho, e propagar este
Evagenlho que é da Graça, isto é, não da lei, e é de graça, isto é, não
comercializado. Nós somos católicos, desde que o termo signifique ser da Igreja
Universal, mas não somos católicos da instituição Católica Romana que surgiu 3
séculos depois de nosso Salvador. Nós somos até apostólicos, porque esta
palavra significa ‘ser enviado ao campo missionário’, pois obedecemos o ‘Ide’
do Salvador, mas não somos apóstolicos romanos da instituição ICAR que afirma
equivocadamente que Pedro foi o primeiro Papa.
A palavra “orgânica” vem
da Biologia e significa algo que nasce e funciona sem ser manipulado
geneticamente pelo homem, ou que não recebeu produtos artificiais para se desenvolver
ou para combater pragas. E também significa um organismo vivo. Elas não são
fundadas. Elas nascem. São organismos vivos, e não organizações (no sentido de
instituições). São famílias estendidas e espirituais.
Somos
templos de carne, somos organismo, somos orgânicos. E por falar em templos,
você prezado aluno (a) já está preparado (a) para irmos ao próximo módulo sobre
o Templo?
Foto de uma reunião orgânica nos
EUA. Existe um grupo do sistema religioso americano chamado Gaithers, que
cantam lindas canções espirituais. Eles também gravaram hinos em formato
orgânico. Pena eles pertencerem ao círculo gospel americano e comercializarem
seus materiais. Mas sem dúvida o modelo de reunião é algo que eu, Akel, admiro.
Uma lareira, um tapete no chão, as pessoas a vontade e com reverência, onde
todos podem falar, e todos aprendem, todos são edificados. Não há cronograma,
não há status ou preocupação com aparência, roupas, bens materiais. Se respeita
a privacidade e a vida pessoal de cada um. Cada um, após o outro, podem
profetizar o evangelho, compartilhar testemunhos, orações, salmos e cânticos
espirituais (1ª Co 14).
Quem sabe,
no final deste “curso” o Pai não falará fortemente ao seu coração, como um dia
falou ao meu, e você iniciará reuniões orgânicas na sua casa?
AULA
| MÓDULO 5
O QUE É O TEMPLO?
Omoderno cristianismo
é obcecado pelo tijolo, o concreto e as paredes. Isso sem
falar
das cúpulas, obeliscos, sol, lua, estrelas e etc. (Leia Ezequiel 8, 2º Reis 23
e 1º Reis 11).
Quando um grupo de crentes começa a
reunir-se, sua primeira ideia é encontrar um salão.
Parece que
as Testemunhas de Jeová neste aspecto dão um banho nos evangélicos, porque pelo
menos eles sabem a diferença entre lugar de reunião e templos.
Vamos começar lá do A.T.:
o tabernáculo foi mandado construir pelo próprio Adonai, que deu até mesmo as
medidas, o mesmo ocorrendo com o templo (porém, veremos o porquê adiante). As
sinagogas eram uma iniciativa dos judeus para ser apenas um lugar de leitura, e
não tinham o caráter de um lugar de adoração (o qual estava em Jerusalém e em
nenhum outro lugar - Deut. 12).
Hoje temos um
tabernáculo, um lugar para entrarmos e adorarmos a Deus. Mas qualquer cristão
que considerar um edifício de pedra ou tijolo (um lugar físico, enfim) como
sendo o lugar de adoração, está desprezando o que diz a Palavra de Adonai; está
até mesmo rebaixando o lugar de adoração. "Ora a suma do que temos dito é
que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono
da majestade, ministro do santuário, o qual o Senhor fundou, e não o homem...
Tendo pois, irmãos ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo
novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é pela sua
carne" (Hb. 8:1,2; 10:19,20).
Portanto,
nosso santuário, nosso tabernáculo, o edifício santo onde podemos entrar para
adorar está no céu! Não se encontra mais sobre esta terra, como no tempo da
antiga dispensação. Não é mais
feito por mãos de homens
e não tem mais sacerdotes pecadores e falhos. Não, nosso lugar de adoração está
no céu, tendo o próprio Senhor Jesus Cristo como nosso Sumo Sacerdote. Qualquer
coisa menos do que isso é voltar ao judaísmo; é ficar "nas sombras" e
deixar de usufruir o cumprimento da Palavra de Deus (Hb 8:4,5).
Espero que entenda que o
cristianismo que você vê ao redor é uma mistura de judaísmo. Isso foi
estabelecido pelo catolicismo romano, com seus templos consagrados, sacerdotes,
altares, rituais, roupas especiais, velas, fumaça, e toda parte audiovisual,
bem como todo o aparato para uma adoração exterior, como era no tempo do Antigo
Testamento. Tudo isso foi adotado em muitos pontos pelo protestantismo, que
preservou a ideia de templos, sacerdotes (algumas denominações usam este termo
para o “pastor”, como também chamam de “altar” o local onde está o púlpito) e
rituais como ao invés de ceia de amor, herdaram do catolicismo o termo
santaceia, totalmente errado (falaremos sobre isso mais adiante). Tudo isso tem
a ver com o judaísmo, o véu não rasgou na vida deles (2ª Co 3).
Tudo isso tende a uma adoração
terrena, dentro de um sistema humano de ritos e lugares santificados. Cristo
sofreu fora do arraial que representava todo o sistema judaico, e por isso a
Palavra nos exorta a sairmos a Cristo ou para estarmos com Cristo, fora do
arraial (o sistema religioso judaico), levando o Seu vitupério ou Sua rejeição
"porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura"
(Hebreus 13:10-15).
Se temos que sair a
Cristo, é porque Ele está fora de todo o sistema judaico. E a mesma situação
você encontrará em Laodicéia, que representa os últimos dias da Igreja antes do
arrebatamento: O Messias encontra-se do lado de fora, à porta, batendo e
esperando ser atendido por aqueles que ouvirem a Sua voz (Ap. 3:20). Embora
esta passagem seja muito usada em evangelismo, dirigindo-se ao pecador sem o
Salvador, no seu contexto está conectada à Laodicéia, ou seja, a cristãos.
“...ouvir a minha voz” se refere à escutar a Palavra do Criador, conforme é
revelada nas Escrituras, e não ser levado pelos costumes dos homens.
Qual é então a verdadeira Casa de
Adonai?
Existe uma
música gospel bem conhecida que diz: “fico feliz em vir em sua casa, erguer
minha voz e cantar Aleluia!”
Conforme Hebreus 3:6, deveriam
cantar: “fico feliz em ser a sua casa…”
Lembre-se
primeiramente que no Salmo 122 está claro: a casa de Adonai no V.T. era
Jerusalém. A cidade de Yahushalaim que contém o nome do Pai: Yahu – O Criador
dos Céus e da Terra – Shalaim
– Casa – ou seja – A casa
de Adonai. O Seu povo, a Sua Congregação, e não edificações humanas. O irmão Gleverton Martins, nos traz agora
um excelente estudo sobre casa de D’us, vamos lá?
Em II Samuel 7:2, 3 Davi
revela ao profeta Natã o seu desejo de edificar uma construção para ali colocar
a Arca de Deus, porque disse Davi ao profeta: “Ora, olha, eu moro em casa de
cedros e a Arca de Deus mora dentro de cortinas. E disse Natã ao rei: Vai e
faze tudo o que está no teu coração, porque o Senhor é contigo”.
Porém, ao
contrário do que esperavam, o próprio Deus se manifestou contra esta intenção
de Davi, pois assim disse o Senhor por intermédio do profeta Natã, naquela
mesma noite (vs.5, 6):
“Edificar-me-ias
tu casa para minha habitação? Porque em casa nenhuma habitei desde o dia em que
fiz subir os filhos de Israel do Egito até o dia de hoje: mas andei em tenda e
em tabernáculo.”
Ao referir-se a este
episódio o escritor do Livro de Crônicas deixa assim registrado em seu livro,
as palavras de Deus (II Cr. 17: 4,5): “Vai e dize a Davi, meu servo: Assim diz
o Senhor: Tu não me edificarás uma casa para morar. Porque em casa nenhuma
morei, desde o dia em que fiz subir a Israel, até ao dia de hoje; mas fui de
tenda em tenda e de tabernáculo em tabernáculo.”
Ao referir-se ao Egito
Deus estava lembrando a Davi da nação governada por Faraó onde o povo de Israel
viveu durante 430 anos e onde foi oprimido. Israel era a nação, derivada das
doze tribos, dos doze filhos de Jacó, neto do patriarca Abraão, com o qual Deus
fez aliança e para o qual prometeu colocar a sua bênção para fazê-lo prosperar,
ele e sua descendência. Os israelitas eram os herdeiros da promessa feita a
Abraão (Êxodo 2: 23-25/Gênesis 12: 17-19). Quando Deus livrou Israel do Egito
por intermédio de Moisés, falou com este no monte a respeito da necessidade do
povo em trazer ofertas para a construção do tabernáculo, local este onde
deveria ser depositada a Arca da Aliança (Êxodo 25:1-9), o qual foi levantado
no deserto conforme a instrução do Senhor dada a Moisés (Êxodo 40: 17-19). Em todas as suas peregrinações os filhos de
Israel levavam o tabernáculo consigo, conforme a direção de Deus (Êxodo 40:
34-38). Quando Deus se manifestou a Davi, deixou claro que, ao contrário do que
acontecera com Moisés, no caso do Tabernáculo, Ele não havia pedido a Davi que
lhe edificasse uma construção (v.7): “E, em todo lugar em que andei com todos
os filhos de Israel, falei porventura alguma palavra com qualquer das tribos de
Israel, a quem mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo: Por que me não
edificais uma casa de cedros?” Veja o relato segundo o que está registrado em I
Cr. 17:6: “Por todas as partes por onde andei com todo o Israel, porventura,
falei alguma palavra a algum dos Juízes de Israel, a quem ordenei que
apascentasse o meu povo, dizendo: Por que me não edificais uma casa de cedros?
Tais passagens conforme o
que está nas Escrituras mostra claramente que a ideia de se construir um
templo, ou uma ‘casa’ para a morada do Altíssimo, nunca foi fruto da vontade de
Deus e que embora o próprio Deus, algum tempo depois, consentisse com tal
ideia, como veremos bem mais adiante, a construção em si do templo foi fruto de
uma total confusão e distorção da profecia dada pelo Senhor. Um resultado pra
lá de “concreto” do que acontece quando as Palavras de Deus são mal
interpretadas. Para fundamentar tal afirmação, leia atentamente as próximas
passagens em que Deus entrega a profecia, por intermédio do profeta Natã a
Davi, após lembrar-lhe de onde Ele havia tirado aquele que foi considerado um
homem segundo o seu coração (vs. 10- 17): “E prepararei lugar para o meu povo,
para Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar e não mais seja movido, e nunca mais os filhos da
perversidade o aflijam como dantes, desde o dia em que mandei que houvesse
juízes sobre o meu povo Israel. A ti, porém, te dei descanso de todos os teus
inimigos; também o Senhor te faz saber que o Senhor te fará casa. Quando teus
dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então, farei levantar
depois de ti a tua semente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino.
Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para
sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a
transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens e com açoites de filhos de
homens. Mas a minha benignidade se não apartará dele, como a tirei de
Saul, a
quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para
sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre. Conforme toda esta
visão, assim falou Natã a Davi.
No livro de Crônicas, na
Bíblia, no primeiro livro, capítulo 17, versos de 9 à 15, está registrado o
mesmo que acabamos de ver citado acima. Mas, vamos iniciar aqui a análise do
que foi dito e posteriormente do que foi interpretado por Davi e mais adiante o
que foi repassado por ele a Salomão seu filho e sucessor.
Pra começar observe que
Deus faz declarações a Davi que são, na verdade, uma profecia a respeito de
Israel e do próprio Messias, nosso Salvador. Observe bem atentamente que apesar
de Davi intentar construir uma casa ao Senhor, a profecia disse que o próprio
Deus é quem irá preparar um lugar á nação eleita de Israel, “para que não mais
sejam movidos do seu lugar”, profecia esta que ainda não se cumpriu, pois
Israel até os dias de hoje se encontra disperso, sem seu território devidamente
definido e reconhecido no cenário mundial. Basta acompanhar a história e os
noticiários pelos meios de comunicação que isso será claramente demonstrado e
comprovado. Outra informação da profecia que merece igual atenção é o fato do
Senhor revelar que Ele é quem iria fazer casa a Davi e não o contrário. Esta
profecia se cumprirá na eternidade, segundo as palavras do próprio Salvador,
conforme o que está registrado no livro de João, na Bíblia, capítulo 14: 2 e 3:
“Na casa de meu Pai há muitas moradas [casas]; se não fosse assim, eu vo-lo
teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar,
virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver,
estejais vós também.” Repare que esta promessa do Messias, concorda com o que
foi predito através de Natã a Davi, tanto no aspecto pessoal quanto no aspecto
coletivo, a respeito da nação, a quem Deus irá preparar um lugar para que não
mais sejam movidos de seu lugar. Que tremendo! Deus estava dizendo: “Hei, Davi,
acorda! Não é você, mas Eu sou quem te escolheu e te exaltou e Sou Eu o mesmo
quem vai te preparar um lugar e uma morada e não o contrário! Louvado seja o
Nome do Senhor! Outra informação de extrema relevância é que a profecia revela
que aquele a quem Deus estabeleceria o Reino, seria levantado após a morte de
Davi e o seu Reino seria firmado para sempre. Embora, a princípio pareça ser
Salomão, NÃO É. Um dos motivos lógicos, é que o reinado de Salomão durou 40
anos (II Cr. 9: 30), portanto não foi firmado para sempre. Além disso, nem mais
existem, reis em Israel, segundo a carne. Logo, Deus não estava e nem poderia
estar se referindo a Salomão como o tal que teria um reinado e ainda um reinado
que durasse para sempre. Outro motivo é que quando Deus disse “farei levantar depois
de ti a tua semente”, Ele não estava se referindo ao homem que descenderia de
Davi logo imediatamente após ele, no caso, o próprio Salomão. No relato de
Crônicas (17: 11, 12) diz que “...suscitarei a tua semente depois de ti, a qual
será dos teus filhos, e confirmarei o seu reino. Este me edificará casa e
confirmarei o seu trono para sempre.” Não pode ser Salomão pois a profecia diz
que a semente que seria levantada sairia ‘dos’ e não ‘dentre os’ filhos de
Davi, dando a entender e deixando claro que se tratava de um que sairia da
linhagem genética de Davi, mas que não era exatamente nenhum de seus filhos
diretos, “pois muitos filhos me tem dado o Senhor”(I Crônicas 28:5), disse
Davi, mas sim um ascendente deles. Veja que é exatamente o contrário do que aconteceu
com o próprio Davi, pois quando Samuel foi enviado, a Jessé, seu pai, por Deus
para ungi-lo rei de Israel; no caso dele sim , a profecia disse ‘dentre’ e não
‘dos’ , ou seja, o rei que seria levantado, seria um filho direto de Jessé e
não apenas um descendente distante, pois disse ‘dentre’ e não ‘dos’ leia em I
Samuel 16:1: “Então, disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul,
havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu caso de
azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me
tenho provido de um rei”.
A respeito disso,
lembre-se de que foi o Salvador, aquele que foi reconhecido como tal indivíduo,
pois até dois cegos enxergaram essa verdade e disseram declarando “Jesus, Filho
de Davi, tem compaixão de nós!” Aleluia! (Mt. 9:27;15:22) Glória a Deus que
revelou um de seus mistérios a uns que muitos tinham como cegos, mas que na
verdade, enxergaram mais que muitos de sua época, pois quanto a estes “tinham
olhos, mas não viam”. Esses, ao contrário, enxergaram e ainda manifestaram
confessando com seus lábios que Aquele era o verdadeiro Filho de Davi predito
pelos profetas (Mt.12:22). Aliás, até o próprio povo reconheceu o nosso
Salvador como sendo o Filho de Davi predito nas Escrituras. Parece que apenas
os escribas e fariseus, reconhecidos como doutores da Lei, não entenderam ou
não quiseram estender isso. Diante disso o próprio Cristo disse: “Graças te
dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios
e inteligentes e as revelastes às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te
aprouve.”
Observe também que quando
a profecia diz que “Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com
teus pais, então, farei levantar depois de ti a tua semente” ela está dizendo
claramente que aquele que haveria de ser levantado seria levantado após a morte
de Davi; Salomão, no entanto, foi feito rei sobre Israel com seu pai ainda
vivo. Além disso, a profecia dizia “farei levantar” como sendo uma ação do
próprio Deus o que no caso de Salomão não foi verdade, pois quem o fez rei foi
o seu próprio pai e não Deus, ao contrário de Saul, por exemplo, e do próprio
Davi que foram feitos reis pelo próprio Senhor. Leia I Sm. 16:1, 12 e 13; I
Cr.23:1. Para concluir este ponto, o relato conforme está no Livro de Crônicas,
diz “...suscitarei a tua semente depois de ti...” A palavra suscitar quer dizer
fazer nascer, logo o termo suscitarei, significa farei nascer, ou seja, a
semente que haveria de vir, nasceria após a morte de Davi, pois diz “depois de
ti”, mais um argumento incontestável de que não se tratava de Salomão, pois ele
nasceu sendo Davi ainda vivo, sendo este mesmo o que o constituíra rei, como
vimos. Fica assim claramente demonstrado e comprovado pela própria Escritura
que a profecia não dizia nada a respeito de Salomão em nenhum dos aspectos,
conforme predito pelo profeta Natã. Na verdade esse homem, predito por Natã e
por todos os profetas da Antiga Aliança é o próprio Cristo, que veio ao mundo
já nascido como Rei dos Judeus (Mt. 2:2), pois segundo Ele próprio o seu Reino
não é deste mundo (Jo. 18:36), portanto já havia recebido tal coroação antes de
aqui chegar (Jo. 17:5) e Ele sim havia sido ‘levantado’ por Deus. Este é aquele
cujo Reino subsiste para sempre. Aliás, tudo o que Ele fez foi anunciar com
palavra e poder o Evangelho do Reino, deste Reino, o Seu Reino. A profecia de
Natã continua dizendo “Este edificará uma casa ao meu nome...
Porém a tua casa e o teu
reino serão firmados para sempre”. Deus não estava se referindo a nenhuma
construção física, mas estava falando de uma morada espiritual, uma vez que “o
Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens” (Atos 7: 48). Esta
morada é aquela que Paulo fala aos efésios, cujo Cristo é a principal pedra de
esquina (cap. 2: 21 e 22): “No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para
templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para
morada de Deus em Espírito”. Esta morada refere-se à Igreja, pois esta sim está
sendo edificada por Cristo, o Filho do Deus Vivo (Mt. 16:16-18), Ele é o ‘Este’
filho mencionado pela profecia, e foi isso mesmo que também testificou o
escritor de Hebreus (3:6) ao escrever que “que Cristo, como Filho, [estava]
sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós se tão-somente conservarmos
firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança”. Além disso, esta
casa que somos nós, ao contrário do reino de Salomão, será firmada para sempre,
pois “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt. 16:18), como
prevaleceram sobre Salomão e seu reino físico e transitório, que era apenas uma
sombra do que haveria de vir. Prosseguindo, a profecia disse “Eu lhe serei por
pai, e ele me será por filho”. O próprio escritor da Epístola aos Hebreus
também deixa isso claro ao escrever (na Bíblia, Cap. 1; verso 5): “Porque a
qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu
lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?” Repare que o escritor usa a mesma
frase “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho”(Salmos 2:7), não deixando
dúvidas de que esta se refere a Cristo e somente a Ele. Pois se Deus, não se
referiu assim nem a anjos, quanto mais a um simples homem mortal como o próprio
Salomão! Deus mesmo testificou estar falando de Cristo, quando este na ocasião
de Seu batismo acabara de sair das águas do rio Jordão, pois disse Deus: “Este
é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt. 3:17). Deus estava testificando
que este sim é Aquele Filho predito pelos profetas, inclusive Natã, e revelado
à Pedro pelo Pai através do Espírito, O Filho do Deus Vivo. Este é Aquele que
sem transgressão foi castigado com vara de homens e com açoites de filhos dos
homens para nos remir dos pecados e nos apresentar santos e inculpáveis perante
o Pai, conforme tudo o que já sabemos e conhecemos. Glória a Deus pelo Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo!!! Tudo o que foi exposto até aqui mostra a
profecia da forma como ela foi predita e sua verdadeira interpretação segundo o
que pesquisamos na própria Escritura, com toda a diligência. A partir de agora
vamos analisar também pela Escritura tudo conforme Davi interpretou e repassou
para seu filho e veremos o resultado disso tudo. Para começar, vale a pena
ressaltar que é importante ler todo o contexto da história tanto no livro de
Samuel quanto nos livros de Crônicas, pois os dois livros relatam a oração que
Davi fez ao Senhor após receber a profecia, por intermédio do profeta Natã, e
mostram a perplexidade do rei diante de tão grandiosa profecia que foi tão mal
interpretada por ele, como veremos adiante. Aliás, o próprio Jesus havia
testificado que muitos reis e profetas desejaram ver e ouvir o que hoje nos é
claramente revelado pelo Espírito! Pois disse Jesus (Lc 10: 22 à 24): “Tudo por
meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem
quemé o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. E,
voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: Bem-aventurados os
olhos que vêem o que vós vedes, pois vos
digo que muitos profetas
e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram; e ouvir o que ouvis e não
ouviram”. Foi exatamente esse o caso. Um rei, Davi, e um profeta, Natã, que
receberam uma profecia, mas cujas mentes não alcançaram tal compreensão. Vale
lembrar, no entanto, que ambos estavam debaixo da Antiga Aliança, portanto não
haviam recebido O Espírito Santo da promessa como nós e, portanto não podiam
compreender a profecia como nós, mesmo sendo ela transmitida, através deles
mesmos.
Vamos ler o relato, que
estará transcrito abaixo, conforme os dois livros, e logo após farei as
colocações pertinentes. Em Samuel está assim registrado (Cap.7 vs de 25 à 27):
“Agora, pois, ó Senhor Jeová, esta palavra que falaste acerca de teu servo e
acerca da sua casa, confirma-a para sempre e faze como tens falado. E
engrandeça-se o teu nome para sempre, para que se diga: O Senhor dos Exércitos
é Deus sobre Israel; e a casa de teu servo será confirmada diante de ti. Pois
tu, Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, revelaste aos ouvidos de teu servo, dizendo:
Edificar-te-ei casa. Portanto, o teu servo achou no seu coração fazer-te esta
oração”. No livro de Crônicas está assim registrado (Cap. 17 vs de 23 à 25):
“Agora, pois, Senhor, a palavra que falaste de teu servo e acerca da sua casa,
seja certa para sempre; e faze como falaste. Confirme-se, com efeito, e que o
teu nome se engrandeça para sempre, diga-se: O Senhor dos Exércitos é o Deus de
Israel, é Deus para Israel; e fique firme diante de ti a casa de Davi, teu
servo. Porque tu, Deus meu, revelaste ao ouvido de teu servo que lhe
edificarias casa; pelo que o teu servo achou confiança pra orar em tua presença”.
Observe que no relato,
tanto do livro de Samuel, quanto do livro de Crônicas, Davi não compreende a
grandiosidade da profecia e reduz a sua interpretação como se referindo a uma
‘casa’ natural, pois disse “falaste acerca de teu servo e acerca da sua casa”,
“a casa de teu servo”, “a casa de Davi, teu servo”. É evidente que Davi não
compreendeu a revelação porque disse “tu, Deus meu, revelaste”, dando a
entender com isso que o próprio Deus havia falado de uma casa natural como
sendo uma sucessão de reis que descenderia dele segundo a carne e que tal
sucessão jamais se acabaria, como se Deus tivesse revelado que se tratava de um
reino natural, pois disse Davi (I Cr. 28:4): “E o Senhor, Deus de Israel,
escolheu-me de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse rei sobre
Israel; porque a Judá escolheu por príncipe, e a casa de meu pai, na casa de
Judá; e entre os filhos de meu pai se agradou de mim para me fazer rei sobre
todo o Israel.”
Segundo o que,
anteriormente, foi aqui exposto, pela própria Escritura, e historicamente
comprovado, tal interpretação foi um equívoco por parte de Davi. Além disso,
Davi acrescentou dizendo: “tu, Deus meu, revelaste ao ouvido de teu servo que
lhe edificarias casa”. Ele não compreendeu de que Deus estava se referindo a
uma morada eterna e, antes de tudo, espiritual conforme o que já vimos, segundo
as palavras do próprio Cristo relatadas em João 14:2 e 3. Davi também não
entendeu que Aquele que seria levantado depois dele, e não enquanto ele
estivesse vivo, não era Salomão, mas sim Jesus. Não entendeu que “a tua semente
depois de ti, a qual será dos teus filhos”, não era Salomão e sim o Filho de
Davi, Jesus. Ele estava tão certo, equivocadamente é claro, que se tratava de
Salomão que afirmou isso perante todo o Israel e o próprio Salomão (I Cr.
28:5-10), dizendo: “E, de todos os meus filhos (porque muitos filhos me deu o
Senhor), escolheu ele o meu filho Salomão para assentar no trono do reino do
Senhor sobre Israel. E me disse: Teu Filho Salomão, ele edificará a minha casa
e os meus átrios, porque o escolhi para filho e eu lhe serei por pai. E
estabelecerei o seu reino para sempre, se perseverar em cumprir os meus mandamentos
e os meus juízos, como até ao dia de hoje. Agora, pois, perante os olhos de
todo o Israel, a congregação do Senhor... tu, meu filho Salomão, conhece o Deus
de teu pai e serve-o com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque
esquadrinha o Senhor todos os corações e entende todas as imaginações dos
pensamentos; se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares,
rejeitar-te-á para sempre. Olha, pois, agora, porque o Senhor te escolheu para
edificares uma casa para o santuário; esforça-te e faze a obra.” Parece até um
exagero o fato de como todas as palavras de Deus foram tão mal interpretadas. É
quase inacreditável tamanha incompreensão espiritual daquilo que sai da boca do
Senhor. Os versos transcritos acima mostram claramente como Davi interpretou a
profecia. Além de não entender de que Deus não estava se referindo a um reino
natural e de que a casa que Deus, e não ele, lhe edificaria era espiritual e
eterna agora Davi mostra também não ter entendido que a semente que seria
suscitada por Deus era o Messias, dizendo a toda a nação e ao seu filho que era
o próprio Salomão, pois disse “escolheu ele o meu filho Salomão” e ainda “E me
disse: Teu Filho Salomão, ele edificará casa” e mais: “porque o escolhi para
filho” Dizendo também ao
próprio Salomão em
particular: “Olha, pois, agora, porque o Senhor te escolheu para edificares...”
Veja as palavras de Davi a Salomão, conforme está em I Cr. 22:7-11: “E disse
Davi a Salomão: Filho meu, quanto a mim, tive em meu coração o edificar casa ao
nome do Senhor, meu Deus. Porém a mim a palavra do senhor veio, dizendo: Tu
derramaste sangue em abundância e fizeste grandes guerras; não edificarás casa
ao meu nome; porquanto muito sangue tem derramado na terra, perante minha face.
Eis que o filho que te nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de
dar de todos os seus inimigos em redor; portanto, Salomão será o seu nome; ele
me será por filho, e eu a ele por pai; e confirmarei o trono do seu reino sobre
Israel, para sempre. Agora, pois, meu filho, o Senhor seja contigo, e prospera
e edifica a Casa do Senhor, teu Deus, como ele disse de ti.” O nome Salomão ou
Shlomô (em hebraico:המלש), deriva da palavra Shalom, que significa
"paz", tem o significado de "Pacifico". Salomão, foi
adicionalmente chamado de Jedidias pelo profeta Natã (em árabe ناميلس Sulayman), nome que em hebraico significa "Amado do
Senhor". (II Samuel 12:24, 25). Logo, Salomão é uma tipologia do Messias,
mas não o próprio. Pois é Ele, o Messias, o nosso “homem de repouso” e é o
único que realmente alcançou descanso de “todos os seus inimigos em redor”,
pois a Ele foi dado todo opoder e autoridade tanto na terra como no céu, e
somente a Ele, e não a Salomão! Além disso, só nEle encontramos verdadeiro
repouso, pois Ele mesmo é o que diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados
e oprimidos, e EU vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e
encontrareis descanso [repouso] para a vossa alma. Pois o meu jugo é suave, e o
meu fardo é leve” - Mt. 11:28-30. É como se o nosso Salvador dissesse: “Vinde
todos pois EU vos aliviarei, [e não Salomão], pois EU sou o ‘Homen de repouso’
[e não o rei Salomão]” . O próprio Cristo, em Mt. 12:42, testificou de si
mesmo, aos escribas e fariseus, dizendo: “E eis que está aqui quem é mais do
que Salomão”. Sendo assim a colocação “...Salomão será o seu nome...”, não se
trata de uma afirmação literal do nome de um homem, mas sim de um atributo do
Messias. Então, quando a profecia disse “...Salomão será o seu nome...” é como
se Deus dissesse: “Pacífico será o seu nome” ou ainda “Ele será chamado de
Pacífico”. O próprio profeta Isaías, a respeito do Messias profetizou dizendo
(Is. 9:6) que “...o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz”. E como já vimos, foi a Ele que Deus chamou de
Filho ‘Amado’, e somente a Ele Deus confirmou o trono do seu Reino para sempre.
Ora, fica evidente o fato de que Davi não havia compreendido o real sentido da
profecia e ainda transmitiu como líder que era, todo esse equívoco a toda a
nação como também ao seu próprio filho. Impressionante! Basta voltarmos um
pouco atrás e rever como esta ‘semente prometida’ não é e nem poderia ser
Salomão, mas sim Aquele de quem O próprio Deus testificou, como acabamos de
dizer: “Este [Jesus, não Salomão] é O Meu Filho ‘Amado’, em quem me comprazo”.
Davi foi tão convincente ao dizer ao seu filho que ele era o escolhido, no
tocante a profecia, que em II Cr. 6:7 e 8, Salomão sente segurança em afirmar
até o que Deus não dissera: “Também Davi, meu pai, teve no seu coração o
edificar uma casa ao nome do Senhor,
Deus de Israel. Porém o Senhor disse a
Davi, meu pai: Porquanto tiveste no teu coração o edificar uma casa ao meu
nome, bem fizeste de ter isso no teu coração.” Veja o absurdo de tal afirmação
“bem fizeste de ter isso no teu coração”. Deus, ao contrário, resistiu ao
intento de Davi, na mesma noite, em que manifestara este desejo, ao falar com o
profeta Natã, dizendo “Tu não me edificarás uma casa para morar”. É realmente
de se pasmar! Porém, Salomão não só acrescentou o que Deus não dissera como
também reafirmou o equívoco de seu pai acerca de si mesmo, dizendo no verso 9:
“Contudo, tu não edificarás a casa; mas teu filho, que há de descender de ti, esse edificará casa ao meu nome”.
Diante de tudo, podemos observar que Davi não entendeu a profecia conforme o
seu real sentido e que suas distorções levaram a uma sucessão de incompreensões
sobre o que realmente significavam cada um dos elementos de tal profecia. Mas,
o mais grotesco de tudo é que para finalizar o último elemento da profecia refere-se à casa que seria edificada
pelo Rei referido na profecia. Como todos os demais elementos da profecia este
último, a casa, também foi mal interpretado, pois Davi não entendeu de que se
tratava da Igreja, que seria edificada pelo Messias. Logo, sua mente projetou
para a construção física, fruto de seu desejo, e não do Senhor, completando o
ciclo do emaranhado de equívocos e distorções das palavras de Deus. Davi estava
tão certo de que se tratava de uma construção física que antes mesmo de morrer
deixou todos os preparativos para seu filho, o escolhido, segundo o que
acreditava, para que este pudesse concluir a obra; e, além disso, envolveu todo
o Israel em prol desta missão onde todos voluntariamente contribuíram para tal
obra (veja I Cr. 22, 28 e 29).
Embora pareça que todos
em Israel estavam certos de que Deus pedira a Davi para construir-lhe uma casa,
segundo o que mal interpretaram da profecia, o próprio Salomão, em um surto de
lucidez, parece por um momento ter compreendido que tal ato de construir uma
casa para Deus era realmente estranho, e de que ele fosse o tal escolhido para
isso. Observe suas palavras (II Cr. 2: 5 e 6): “E a casa que estou para
edificar há de ser grande, porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses.
Porém quem teria força para lhe edificar uma casa, visto que os céus e até os
céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu, que lhe edificasse casa, salvo
para queimar incenso perante ele?” Realmente impressionante e esclarecedora é
esta colocação de Salomão! Se prestarmos bem atenção, por todo o contexto da
história, perceberemos que Salomão só se envolveu em todo este evento, pois foi
assim convencido por seu pai, o rei Davi, mas que ele mesmo achou, por assim
dizer, um tanto quanto estranho a ideia de se construir uma ‘casa’ pra Deus, o
Todo-poderoso, e ainda de que ele era
o escolhido para isso.
Mas diante do que dissera o grande rei Davi, quem se oporia não é mesmo?
Afinal, aquele que era considerado o “homem segundo o coração de Deus” não iria
errar! Pelo jeito, foi assim mesmo que entenderam, e assim aconteceu. Observe
também que Salomão entendeu que o local que seria construído não poderia ser
uma ‘casa’, por assim dizer, como seu pai havia dito, pois isso implicaria
dizer que Deus ali iria morar, o que não seria possível “visto que os céus e
até os céus dos céus o não podem conter”. Logo, seria apenas um local
consagrado “para queimar incenso perante ele”. Mas tudo isso apenas foi dito em
um surto de lucidez, pois mais adiante, Salomão rapidamente torna àquele
espírito equivocado de seu pai dizendo (II Cr. 6:2): “E eu tenho edificado uma
casa para morada e um lugar para a tua eterna habitação”. Veja quão grande é a
influência de um grande líder sobre o seu povo. Pois Davi, como vimos,
interpretou equivocadamente a profecia de Deus, reafirmou o equívoco perante
todo o Israel e seu próprio filho e ainda levou o próprio Salomão no mesmo
caminho, pois assim disse este (II Cr. 6: 10): “Assim, confirmou o Senhor a sua
palavra que ele falou; porque eu me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me
assentei sobre o trono de Israel, como o Senhor disse, e edifiquei a casa ao
nome do Senhor, Deus de Israel. E pus nela a arca em que está o concerto que o
Senhor fez com os filhos de Israel”. Esta afirmação “assim, confirmou o Senhor
a sua palavra” e ainda “como o Senhor disse”, deixa mais que evidente que
Salomão se convenceu de que na profecia a ‘casa’ se tratava de um local físico
e de que ele mesmo era a ‘semente prometida’ por Deus, pois ainda disse “porque
eu me levantei em lugar de Davi, meu pai” e, “[eu] edifiquei a casa ao nome do
Senhor”. Se observarmos bem, nesta fala Salomão mesmo confessa com seus
próprios lábios o que é exatamente contrário à Profecia, pois ao invés de dizer
“porque Deus me levantou em lugar de Davi, meu pai” ele disse “porque eu me
levantei em lugar de Davi, meu pai” evidenciando ainda mais o equívoco
cometido. Isso sem contar que quando ele disse “[eu] edifiquei a casa ao nome
do Senhor” ficou também evidente de que o entendimento vigente de todos era que
a casa mencionada na Profecia se tratava realmente de um local físico, o qual
veio a ser o Templo, construído sobre três carreiras de grandes pedras e uma
carreira de madeira nova (Esdras 3:10; 6:3, 4), e não de uma morada espiritual,
o que é um absurdo; já que esta casa ainda está sendo edificada, não é obra
concluída e nem ao menos se trata de um local físico, mas sim da Igreja a
morada espiritual do Altíssimo que está sendo edificada pelo próprio Messias,
como vimos, e não por um homem mortal como Salomão. Apesar de tanto equívoco,
após construir o templo, Salomão ora a Deus e, em sua oração, reconhece dizendo
(II Cr. 6: 18 e 19): “Mas verdadeiramente habitará Deus com os homens na terra?
Eis que o céu e o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que
tenho edificado? Atende, pois, à oração do teu servo e à sua súplica, ó Senhor,
meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo faz perante ti”.
Observe que Salomão
reconheceu definitivamente que Deus verdadeiramente não habitaria na terra em
uma casa física feita por mãos humanas. Note também, com muita diligência, que
foi após reconhecer definitivamente isso é que Salomão pede à Deus que atenda à
sua oração, cujo conteúdo está registrado do versículo 20 ao 42. Leia as
passagens que se seguem (II Cr. 7: 1,2, 12-16, 19-22). Observe atentamente que
após e somente após este episódio (a oração que em que Salomão reconhece que
Deus não habita em templos físicos) é que Deus se manifesta, em sinal de
aprovação, com fogo caindo do céu para consumir o holocausto e os sacrifícios
oferecidos a Deus no templo (II Cr. 7: 1): “E acabando Salomão de orar, desceu
fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios: e a glória do Senhor
encheu a casa”. Mesmo assim, isso não significou, que o Senhor Todo-Poderoso
havia voltado atrás e consentido em morar em casa feita por mãos humanas. Leia
o que se segue (II Cr. 7:12, 15 e
16): “E o Senhor apareceu de noite a Salomão, e disse-lhe: ouvi a tua oração, e
escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício (...) Agora estarão abertos
os meus olhos e atentos os
meus ouvidos à oração deste lugar. Porque agora escolhi e santifiquei esta
casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente: e nela estejam fixos os
meus olhos e o meu coração todos os dias”. Nestas passagens da Escritura fica
bem claro que Deus, embora tenha consentido com a construção do templo. Este
não seria a sua ‘casa’ e sim um ‘lugar para casa de sacrifício’. Além disso,
atente bem para o fato de que quando Deus disse “Agora estarão abertos os meus
olhos e atentos os meus ouvidos...” e ainda “agora escolhi e santifiquei esta
casa...” Ele também estava deixando bem claro, que foi só a partir daquelas
circunstâncias que Ele passou a consentir com a ideia do templo, pois disse
‘agora’ querendo dizer que a ideia inicial de construir o templo não era de sua
vontade, mas como Salomão, através da oração, reconheceu que nunca poderia de
fato Lhe construir uma casa e Lhe ofereceu sacrifícios desejo de uma resposta
positiva quanto a todo o esforço empregado, ‘agora’ Ele consentiria com tal
obra escolhendo e santificando a mesma, para que as orações feitas ali fossem
por Ele respondidas, conforme tudo o que Salomão havia pedido em sua oração.
Quanto ao reino terreno e transitório de Salomão, Deus se manifesta dizendo (II
Cr. 7:17 e 18): “E, quanto a ti, se andares diante de mim, como Davi teu pai, e
fizeres conforme a tudo o que te ordenei, e guardares os meus estatutos e os
meus juízos, também confirmarei o trono do teu reino, conforme fiz com Davi,
teu pai, dizendo: Não te faltará varão que domine em Israel.” Note que esta é a
primeira vez que Deus realmente se manifesta a Salomão, se referindo ao seu
reinado, note ainda que, ao contrário do que Davi havia interpretado da
profecia dado por intermédio de Natã, Deus não se referiu a Salomão dizendo que
confirmaria o trono do seu reino para sempre. Deus apenas disse “confirmarei o
trono do teu reino” e isso ainda “se andares diante de mim”. Este era um
concerto que Deus estava fazendo naquele momento com Salomão e que não tinha
nenhuma relação com o que foi dito ou profetizado anteriormente através de
Natã. Mesmo diante disso tudo Deus colocou uma condição a Salomão e ao povo, e
somente se eles cumprissem com esta condição é que Deus aceitaria o templo,
pois disse o Senhor (II Cr. 7: 19 à 21): “Porém se vós vos desviardes, e
deixardes os meus estatutos e os meus mandamentos... então vos arrancarei da
minha terra que lhes dei, e lançarei da minha presença esta casa que consagrei
ao meu nome, e farei com que seja um provérbio e monte entre as gentes. E desta
casa, que fora tão exaltada, qualquer que passar por ele se espantará, e dirá:
Porque fez o Senhor assim com esta terra e com esta casa? Tanto o tabernáculo
como o templo eram lugares onde se ofereciam sacrifícios a Deus e onde Ele
revelava sua glória, como sendo a sua própria presença (Êxodo 40: 34, 35/II
Crônicas 7:1, 2); não asseguravam, no entanto, a presença de Deus; eram apenas
símbolos, uma vez que o Senhor só se manifestava ao seu povo se esse andasse em
conformidade com a sua Palavra (Jeremias 7:1-7). Para compreender melhor tudo
isso é bom ressaltar que nem sempre tudo o que Deus permite ocorrer ou que Ele
consente é necessariamente a Sua vontade. No entanto, em sua infinita graça e
misericórdia ele nos aceita e aceita muita de nossas ações ou obras a fim de
nos revelar o quão falhos somos e o quão melhor é obedecer não somente a sua
Palavra, mas a sua vontade. Para exemplificar isso basta recordarmos que em
Israel houve um período em que não havia um regime monárquico de governo, ou
seja, não havia reis, Deus mesmo governava por intermédio dos Juízes, dentre os
quais os filhos de Samuel foram os últimos a governar. A história de como
ocorreu esta transição está no primeiro livro de Samuel, capítulo 8 da Bíblia.
Naquela ocasião, diante dos pecados dos filhos de Samuel, os anciãos da nação
israelita clamaram por um rei, pois disseram a Samuel (v.5b) “constitui-nos,
pois agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações”. Eis como o próprio Deus recebeu tal
anseio do povo (v.7 e 22): “Ouve avoz do povo em tudo
quanto te disserem, pois não te tem rejeitado a ti, antes a mim me tem rejeitado para eu não reinar
sobre eles (...) Então o Senhor disse a Samuel: Dá ouvidos à sua voz,
constitui-lhes um rei..”.Podemos ver claramente que nunca foi a vontade Deus
que houvesse reis em Israel que governasse sobre o povo, mesmo assim Deus
consentiu com tal anseio do povo e o resultado final foi um povo oprimido pela
tirania de alguns reis e dividido por disputas pelo poder. Mas tudo isso foi
necessário? Logicamente que não “Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e
disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei. E nós seremos como todas as nações;
e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras”. I
Sam. 8:19 e 20. Eles quiserem ser “como todas
as nações”. E este é o
ponto-chave. Da mesma forma como Deus jamais quis que um rei governasse sobre
Israel, embora tenha consentido ou permitido tal coisa, de igual modo jamais
foi da vontade de Deus que um templo
fosse construído a ele, embora Ele tenha permitido e até mesmo consagrado tal
“casa”. Eles queriam ser mesmo “como todas as nações”. As nações tinham reis e
também havia altares erigidos aos mais diversos deuses em todas as nações, que
nós bem sabemos que na realidade eram demônios. Israel não se contentou em
imitar os povos quanto à forma de governo, agora eles
queriam fazer o mesmo
quanto à forma de cultuar sua divindade. É triste mais é a realidade! “Pois eu
vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. Mas, se vós soubésseis o
que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os
inocentes”. Mt. 12: 6,7. Em João 2:18-21 Jesus transferiu para si a ideia do
templo confirmando o que havia predito o profeta Ageu sobre a Glória da Segunda
Casa, agora revelada no próprio Jesus (Ageu 2:7, 9). Jesus é o Templo pelo qual
os servos fiéis têm acesso a Glória de Deus! Aleluia! Isso tão é verdade que a
Palavra relata que na nova Jerusalém “... não haverá templo porque o seu templo
é o Senhor Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Apocalipse 21:22). Ageu relata que
“... neste lugar[a segunda casa que é Cristo] darei a paz, diz o Senhor dos
Exércitos”. No Novo Testamento Paulo nos explica que “...temos paz com Deus,
por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1; Col 1:20) e que “... somos um só
corpo em Cristo...” (Romanos 12:5) e por isso também somos templo de Deus “...
se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da
esperança” (Hebreus 3:6,14), uma vez que “o Altíssimo não habita em templos feitos
por mãos de homens” (Atos 7:48; I Coríntios 3:16;6:19). Aqui esta uma
revelação: o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, mas nós
somos o templo de carne e osso feito pelas próprias mãos do Senhor e é nesse
templo, feito não por mãos de homens, mas moldado pelo próprio Deus, que Ele
habita: em mim e em você! (Salmos 139: 13, 15 e 16) Não em um prédio de
alvenaria como muitos pensam ou mesmo praticam! Leia I Coríntios 3:16 e 6:19!
Ora, uma vez que Cristo vive em mim tenho acesso á Glória divina e sou portador
dela (II Coríntios 5:17; 3:18). O Messias nos ensinou que somente os que
guardam a Palavra do Senhor são os que edificam sobre a rocha; aqueles que a
ignoram, no entanto, são os que edificam sobre a areia (Mateus 7:24-27). Ele estava,
na verdade, dizendo que aqueles que nEle confiam não serão abalados pelas
situações carnais, mundanas e demoníacas que nos cercam, mas os que o negam
sofrerão grande dano ocasionado por estas situações por não serem praticantes
da Palavra, mas somente ouvintes esquecidos (Tiago 1:22-24). Hoje somos
descendência de Abraão, pela fé em Cristo, e por ela participantes das
promessas divinas (Romanos 9:8; Gálatas 4:28; 5:5) ; e de similar modo, fomos
resgatados da opressão de Satanás, príncipe deste mundo, assim como Israel foi
liberto do Egito, da opressão de Faraó (Êxodo 2:23-25; I Pedro 2:9,10). Sendo
assim, o relato de II Samuel 7:5, 6 refere- se a todos nós que servimos a Deus.
Analogamente aos ensinos de Cristo, Deus nos exorta a que permaneçamos firmes;
alicerçados em Sua Palavra, em Sua Presença uma vez que as tendas ou
tabernáculos eram armados sobre solo arenoso, sendo facilmente removidos. Deus
deseja que deixemos de ser inconstantes em Sua Palavra, assim como os
tabernáculos o eram no deserto e passemos a ser sua firme habitação, assim como
o templo o era em Jerusalém, a fim de que Sua Glória venha a ser manifesta aos
homens através de nós. Assim como o templo em Jerusalém fora edificado sobre
três carreiras de grandes pedras e uma carreira de madeira nova, o Senhor
deseja que as nossas vidas sejam alicerçadas sobre as revelações que ele nos
concede a respeito dEle como Pai , do Filho e do Espírito Santo e sobre o
entendimento do sacrifício de Cristo no madeiro, onde a nossa redenção e
eternidade foram conquistadas, com as despesas da casa do Rei dos reis e Autor
da Vida (Ed 6:4). A afirmação de I Coríntios 3:16 é para todos quantos são
chamados filhos de Deus, porém muitos ainda se portam como tabernáculos e não
templo, ou seja, são inconstantes na sua decisão por Deus e em tudo o que se
refere ao compromisso com o Reino (Col 1:23). Deus nos convida e nos exorta a
firmarmo-nos de uma vez por todas em Sua palavra como um verdadeiro “templo
vivo do Senhor!”.
Irmão Gleverton Martins
Os
três elementos alterados: Templos, Sacerdotes e Sacrifícios.
O antigo Judaísmo estava
centrado em três elementos: O templo, o sacerdócio e o sacrifício. Quando o
Salvador veio, Ele cancelou os três elementos cumprindo-os em Si mesmo. Ele é o
Templo que incorpora uma casa nova e viva feita de pedras vivas — “sem mãos [humanas]”. Ele é o Sacerdote que estabeleceu um
novo sacerdócio. Ele é o Sacrifício perfeito e definitivo.
Os pagãos tiveram seus
templos, seus sacerdotes e seus sacrifícios. Foram apenas os cristãos que descartaram
todos estes elementos. Poder-se-ia dizer que o cristianismo foi a primeira
religião sem templos.
É importante ressaltar,
que não é só o templo-centrismo, mas a santolatria, as indulgências, os
amuletos, as simbologias, o paganismo foi geral. Quer um exemplo? A cruz. Sabe
quando que a cruz foi tida como referência artística à morte de Cristo? Depois
de Constantino. Por sua vez, o crucifixo, a representação artística do Salvador
pregado na cruz, surgiu no século V. O costume de fazer o “sinal da cruz” com a
mão teve origem no século II.
AULA
| MÓDULO 6
O DÍZIMO É
BÍBLICO? É CRISTÃO?
Odízimo para
começo de conversa
não é no singular,
mas no plural: dízimos. E para
aprofundar mais, nos originais o termo é: ceifa e não dízimos.
Na Velha Aliança temos pelo menos 4
palavras que são traduzidas por "dízimos".
1ª -
(rasa'am) מעשר uo (resa'am) מעשר- Nominativo masculino procedente de רשע
(Aser) = DEZ. Assim רשעמ (ma'asar) = corresponde há:
*Dízimo/
décima parte.
*Décima
parte.
*Dízimo/pagamento
de uma décima parte.
Textos Bereshit (Gênesis) 14: 20,
Bemidbar (Números) 18:26, Devarim (Deuteronômio) 12: 17.
2ª -
(rasA) עשר- Verbo: *Pagar o dízimo, tomar a décima parte de, dar o dízimo,
receber o dízimo: (Qal) pagar o dízimo.
(Piel) dar
o dízimo.
(Hifil)
receber o dízimo.
Textos Bereshit (Gênesis) 28: 22
3ª -
(iryisA) עשירי- Adjetivo procedente de רשע
(Aser) = Dez.
*Número
ordinal.
*Um
décimo.
Texto
Veiycrah (Levítico) 27: 32.
4ª - (norasI) עשרון- Procede também de רשע (Aser) = Dez *Décima parte/ dízimo Texto Veiycrah (Levítico).
No Velho Testamento há
sim a palavra 'dízimos', que por sua vez significa 'décima parte', ou seja;
divide o que você tem em 10 partes iguais, retinha nove montantes para você e a
décima parte devolvia à Elohim conforme Dt 14, mas HOJE, compare abaixo a
mudança dos testamentos:
VELHO TESTAMENTO: Israel > lei
> arca da aliança > templo > dízimo
NOVO TESTAMENTO: Gentios e
ex-gentios > amor > Espírito Santo > nós > ajuda ao próximo
Abraão,
o dizimista
Geralmente
Abraão é visto ou apresentado, nos nossos dias, por alguns pregadores
desavisados, como um modelo de dizimista fiel.
Vamos examinar, então,
esse ponto de vista. Abra a sua Bíblia e leia Gênesis 12, onde está o relato do
começo da história dos hebreus ou judeus, como passaram a ser mais conhecidos.
Aí está a chamada de Abrão (nome que mais tarde foi mudado para Abraão). Pode
começar a usar o seu lápis vermelho. Eis a ordem de Adonai: Sai da tua
terra,... e vai para a terra que te mostrarei... Eis a obediência de Abraão:
Partiram para a terra de Canaã e lá chegaram... Observe que ele foi chamado para
sair da sua terra e ir para outra terra, que ele não conhecia. Tão logo chegou
à terra de Canaã, Adonai lhe revelou que essa era a terra. Eis a promessa de
Adonai: Darei à tua descendência esta terra. Logo depois, Abraão ficou sabendo
que a posse dessa terra somente se concretizaria na sua descendência após
quatro séculos: Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em
terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos
anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão
com grandes riquezas. E tu irás para teus pais em paz; serás sepultado em
ditosa velhice. Na quarta geração tornarão para aqui; porque não se encheu
ainda a medida da iniqüidade dos amorreus. Naquele mesmo dia fez o Criador aliança
com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até
o grande rio Eufrates (Gênesis 15).
E Abraão sabendo que a
posse da terra não viria no seu tempo, e que viveria nela como estrangeiro, deu
um jeito de comprar um pedacinho de terra para sepultar sua mulher e, depois,
ele mesmo ser também sepultado nela (Gênesis 23).
Já
na terra de Canaã, Abraão seseparou do seu sobrinho
Ló. Abraão era um homem muito rico, possuidor de grande rebanho, de sorte que a
terra já não comportava os dois, visto que Ló também tinha seu numeroso rebanho
(Gênesis 13). Após essa separação, Abraão teve de entrar numa guerra de quatro
reis contra cinco para socorrer seu sobrinho, que tinha sido levado cativo. Ele
lutou do lado dos cinco, e dela se saiu vencedor. Então Abraão deu ao
misterioso rei e sacerdote Melquisedeque o dízimo de tudo (Gênesis 14). Não das
dízimas da terra prometida, pois ele nunca teve a posse da terra! Foi um gesto
voluntário e de acordo com os costumes antigos. Não havia preceito. Agora, veja
à luz do próprio texto e de Hebreus 7, que nesse “tudo” não estavam incluídos
as dízimas da terra, tanto do grão do campo, como do fruto das árvores
(Levítico 27), nem os bens particulares de Abraão: seu gado, seu ouro e prata,
mas somente os despojos, ou seja, os bens que eles tinham tomado dos inimigos
derrotados. Aliás, bens que Abraão até desprezou, visto que nada quis daquilo
para si, posto que, além de ser um homem muito rico, recebera recentemente
muitos presentes do Faraó do Egito. Observe que ele foi para essa guerra com
318 homens guerreiros, dos mais capazes, nascidos em sua casa, isto é, filhos
dos seus servos e servas, o que denota o quanto ele era rico (Gênesis 12, 13,
14). Portanto não houve nesse gesto de dar o dízimo a Melquisedeque o hoje tão
propalado sacrifício, que libera as bênçãos provenientes da entrega do dízimo,
e que alguns pregadores procuram inculcar nos dizimistas!
O dízimo é
anterior à lei
Esse é o forte
argumento comumente usado pelos pregadores do dízimo, para rebater os cristãos
não dizimistas, que afirmam que o dízimo é da lei. Realmente, parece um
argumento e tanto, bastante robusto, irretorquível. Mas acompanhe passo a passo
o raciocínio a seguir.
Os
preceitos que se seguem também são anteriores à lei, e foram incorporados a
ela, mas nem por isso nos sentimos obrigados a observá-los, e nem somos
ensinados a fazê-lo:
A
distinção entre animal limpo e animal imundo, e a conseqüente proibição de
comer a carne deste último [Gênesis 7, Levítico 11];
A circuncisão [Gênesis 17, 21;
Josué 5];
O sacrifício de animais [Gênesis
15; Êxodo 20, 24; Levítico 1 e seguintes];
A consagração dos primogênitos dos
homens e dos animais a Deus [Êxodo 13, Números 3];
O levirato [Gênesis 38,
Deuteronômio 25];
A celebração anual da páscoa [Êxodo
12, 23; Josué 5];
A guarda do sétimo dia (sábado)
[Gênesis 2; Êxodo 16, 20, 23].
Você certamente concorda
comigo nisso, mas poderá levantar uma forte objeção: É verdade, o raciocínio
acima parece lógico, mas o dízimo aparece também no Novo Testamento, logo deve
ser observado, pois ficou inserido no contexto do evangelho.
Nada
disso, a problemática toda esta na falsa divisão do Velho Testamento para o
Novo Testamento, naquela famosa página branca entre Malaquias e Mateus.
Leia todo
capítulo 9 de Hebreus (vamos tratar sobre isso mais adiante). O NT começou na
cruz, quando o Salvador exclamou: “Tetelestai”, está consumado, está pago a
dívida. Rasgou o véu e o
N.T.
iniciou.
Portanto o Messias veio
para cumprir a lei e abolir a mesma, resumindo os mandamentos em: Amor! Em
Mateus 23:23 ainda é V.T. Em todo momento o Messias apontava para a nova
aliança que viria.
Ora, vimos
na aula anterior que se se não há casa para arca da aliança, porque não existe
mais arca da aliança, logo não existem dízimos.
- Os
judeus sabem disso, e são contra o dízimo cristão
- Os
Metodistas, bem como outros círculos protestantes assumem que o Dízimo é regra
da denominação Metodista e não do Novo Testamento à Igreja.
- O
catecismo católico e o Vaticano II deixa claro que não há provas bíblias
neo-testamentárias para o dízimo, e que isso é voluntário, e para manutenção da
estrutura católica
Que
vergonha então para o mundo gospel, pentecostal e neo-pentecostal que insistem
na cobrança equivocada do dízimo.
Veja algumas mudanças:
A distinção entre animal
limpo e animal impuro aparece também no Novo Testamento. O apóstolo Pedro tinha
dificuldade com isso, mas este problema foi resolvido, pelo menos em relação
aos gentios [Atos 10, 11, 15];
A circuncisão também
está no Novo Testamento, e está relacionada à pessoa mais importante. E foi
justamente no dia da sua circuncisão, quando completou oito dias de vida, que
ele recebeu o seu nome: Yeshua, Yahushua, J’sus [Lucas 2]. Aliás, a prática da
circuncisão até aparece lá bem na frente. O próprio apóstolo Paulo circuncidou
Timóteo, filho de uma judia crente e pai grego [Atos 16]; Entretanto, a
circuncisão é agora espiritual – vide todo livro aos Hebreus e carta aos
Gálatas.
De igual
modo, o sacrifício de animais. Na consagração do primogênito Jesus, foram
sacrificados um par de rolas e dois pombinhos [Lucas 2]; Ainda não é Novo
Testamento.
E como
estava escrito na lei, ele foi também consagrado ao Eterno na condição de primogênito
[Lucas 2]; Ainda era Velho Testamento.
O
levirato, por sua vez, ainda era praticado nos dias do Salvador. Os saduceus
nos dão notícia disso nos três Evangelhos [Mateus 22, Marcos 12, Lucas 20];
Ainda era Velho Testamento.
A
celebração anual da Páscoa, também. E o próprio Salvador a celebrou [João 2,
13, 18; Mateus 26]; Ainda era Velho Testamento.
E até o polêmico sábado era
observado [Lucas 4, 23; Mateus 24]. Ainda era Velho Testamento.
E
o que dizer do voto?
A promessa votiva, isto
é, a promessa com que uma pessoa se obriga para com o Criador, e a obrigação do
dízimo para os israelitas, nasceu do voto de Jacó (portanto antes da outorga da
lei). Em diversas ocasiões, o Altíssimo deu longas e detalhadas instruções a
Moisés sobre o voto, particularmente o de nazireu [Levítico 27; Números 6, 30;
Deuteronômio 23]. Os nazireus mais conhecidos da Bíblia são: Sansão [Juízes
13], Samuel [I Samuel 1], João Batista [Lucas 1, 7]. No Novo Testamento, temos
notícia de que o apóstolo Paulo raspou a cabeça, em Cencréia, por ocasião da
sua segunda viagem missionária, por ter tomado ou feito voto [Atos18]. E foi
exatamente pelo seu envolvimento no cumprimento de votos alheios, feitos por
quatro homens, quando seguia sugestões dos apóstolos, que acabou sendo preso e
processado em Jerusalém, o que pôs fim à sua carreira missionária e resultou na
sua ida a Roma, para julgamento perante o tribunal do imperador César [Atos 21
a 29]. Paulo fez isso porque ele fazia de tudo para ganhar a todos. Ele se
passava de legalista para ganhar os que estavam na lei, e se fazia de sem lei,
para ganhar os que viviam na anarquia espiritual. A nossa lei agora é amor (Rm
13:8 em diante).
Dízimo x sábado
Ultimamente se tem dado
muita ênfase à prática do dízimo. Até a Igreja Romana, que o adotou em tempos
passados e dele desistira, voltou a pregá-lo. Não com a violência com que
alguns pregadores evangélicos o fazem: ameaçando, excluindo da “igreja” ou não
permitindo que o não dizimista dela participe; mas com argumentos piedosos,
suaves, persuasivos, longe da síndrome de Malaquias e bem distante da síndrome
da maluquice.
Caro
aluno, vamos levar você agora a fazer uma comparação do dízimo com o sábado,
que poderá trazer mais luz a essa aula.
Em poucas
palavras, quais as conseqüências imediatas, se não se desse o dízimo, conforme
nos informa Malaquias 3? Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me
roubais, vós, a nação toda.
Bom antes de qualquer
coisa, paramos tudo agora, e por favor leia este documento a seguir com
atenção. Ele traz o entendimento de versículo a versículo sobre o contexto de
Malaquias 3. Para vê- lo, baixá-lo e imprimi-lo, CLIQUE AQUI.
Agora que você já leu o documento
acima, vamos prosseguir com a comparação:
O que aconteceu com o
primeiro israelita que infringiu o preceito da guarda do sábado (cuja ordenança
é anterior à do dízimo, e foi repetida diversas vezes), quando foi pego
apanhando lenha para cozinhar o seu guisado [Êxodo 16, 20; Levítico 27]? Tal
homem será morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial. Levou-o,
pois, toda a congregação para fora do arraial, e o apedrejaram; e ele morreu,
como o Criador ordenara a Moisés [Números 15].
Ou seja, a inobservância
do preceito do sábado teve conseqüências mais graves do que a inobservância da
prática do dízimo. Que tal, aqueles que estão na lei, começarem a matar os
adúlteros, os homossexuais, os fornicadores, os não dizimistas e os que não
guardam o sábado?
Eu acho que nunca leram a
carta aos Gálatas, o livro aos Hebreus, ou a carta aos Romanos. Que o Evangelho
aqui ensinado neste “curso” possa rasgar o véu na sua vida!
O
voto de
Jacó
A segunda vez
que o dízimo é mencionado é pelos lábios de Jacó, no episódio da visão da
escada, quando fugia de seu irmão Esaú, indo para Padã-Arã. Leia devagarzinho o
texto. Uma, duas ou mais vezes. Pese cada palavra que foi dita por D’us a Jacó.
E cada palavra que Jacó disse a D’us. Deixe o texto falar ao seu entendimento:
A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti, e à tua descendência.
D’us falou. Agora, é Jacó falando: Se D’us for comigo, e me guardar nesta
jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira
que eu volte em paz para a casa de meu pai, então o Senhor será o meu D’us; de
tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo [Gênesis 28]. E D’us
foi com ele e o guardou e lhe deu mais que o pão para comer e roupa para
vestir. Deu-lhe riqueza, como veremos adiante. Então, quando os seus
descendentes recebessem a terra, ficariam obrigados e entregar o dízimo do que
D’us lhes concedera. Se iam herdar a bênção prometida a seu pai, deveriam
herdar também a obrigação contraída por ele naquele pacto; pois foi justamente
a terra que D’us prometera dar a Jacó, que foi dada aos seus descendentes.
Foi por causa desse voto
espontâneo de Jacó, feito diante da promessa de D’us, que os seus descendentes
ficaram obrigados a entregar a Yahu (Criador) todas as dízimas da terra (de
Canaã), tanto do grão do campo, como do fruto das árvores, do gado e do
rebanho, quando entrassem na posse dessa terra prometida [Levítico 27].
Se você assinalou com o
lápis vermelho todos os textos que falam na terra que seria dada a esse povo,
já deve ter percebido que todo trato de D’us com Abraão, Isaque, Jacó e seus
descendentes gira em torno dessa promessa. Ou seja, sempre envolvendo a posse
da terra de Canaã. Continue lendo e marcando.
Agora, preste atenção: se
você procurar em toda a Escritura uma menção apenas do dízimo em dinheiro, nada
encontrá. Nem tampouco a obrigação de um aguadeiro, carpinteiro, comerciante,
copeiro, empregado, empresário, ferreiro, médico, padeiro, pedreiro, soldado,
tecelão ou de qualquer outro profissional daqueles tempos de pagar/dar/entregar
o dízimo do seu salário ou do seu rendimento. O dízimo somente incidia sobre os
frutos ou produtos da terra da promessa, que os israelitas herdaram, ou seja, a
terra de Canaã. E não pense que naqueles tempos idos não houvesse pagamentos em
dinheiro de salários e indenizações. Havia sim. Veja estas menções em Êxodo 21
e Levítico 19.
Apenas em duas ocasiões, o dízimo
podia ser transformado em dinheiro:
1) Quando o dizimista quisesse resgatar alguma
coisa. Ou seja, em vez de entregar a coisa dizimada, propriamente dita, ele a
substituía por dinheiro. Nesse caso, havia uma pena: ele tinha de acrescentar
20% ao preço dela, isto é, um quinto do seu valor [Levítico 27]! Imagine o
fato: O judeu
— descendente de Jacó —
recebeu a posse da terra prometida, plantou, colheu, separou o dízimo, mas quer
ficar com uma dessas coisas do dízimo. Tudo bem, pode. O sacerdote avalia esse
bem, o dizimista acrescenta 20% sobre o valor dele e entrega o dinheiro. É como
se ele estivesse comprando a mesma coisa que ele tinha consagrado como dízimo,
com um ágio de 20%, ou um quinto.
Compreendeu?
Não se tratava de dízimo do dinheiro recebido a título de salário ou lucro.
2) Quando ele estivesse longe do lugar que
Jeová iria determinar para o culto e para a entrega dos dízimos e das ofertas,
e fosse custoso transportar para lá o dízimo consistente em cereal, vinho,
azeite, gado. Então o dizimista podia vender tudo (inclusive os primogênitos
dos animais, que pertenciam a Jeová), e converter tudo isso em dinheiro,
comparecer ao templo e lá comprar o que quisesse para substituir o que ele
havia vendido [Deuteronômio 14]. Nesse caso, ele não tinha de acrescentar os
20%. Deu para notar que ele não entregava dízimo em dinheiro a ninguém?
Ainda
sobre a história de Jacó, um pregador legalista disse que, na volta de
Padã-Arã, Jacó pagou o dízimo a Esaú! Brincadeira! Esse pregador conseguiu
tirar essa mirabolante ideia do fato de Jacó, ameaçado de morte e tremendo de
medo, ter dado um baita presente a Esaú, ppara aplacar o ódio desse
seu irmão, a quem ele enganara usurpando-lhe a bênção da primogenitura [Gênesis
27, 32].
Leia com atenção o recado que Jacó
mandou a Esaú:
“Assim
falareis a meu senhor Esaú: Teu servo Jacó manda dizer isto: ... Tenho bois,
jumentos, rebanhos, servos e servas; mando comunicá-lo a meu senhor, para
lograr mercê à sua presença.
...Então Jacó teve medo e
se perturbou; ...E orou Jacó: Deus de meu pai Abraão, e Deus de meu pai
Isaque... Livra-me das mãos de meu irmão Esaú, porque o temo... E, tendo
passado ali aquela noite, separou do que tinha um presente para seu irmão Esaú:
duzentas cabras e vinte bodes; duzentas ovelhas e vinte carneiros; trinta
camelas de leite com suas crias; quarenta vacas e dez touros; vinte jumentas e
dez jumentinhos.”
Calculou o tamanho do presentão que
Esaú recebeu? Eu somei e encontrei 580 cabeças de animais.
Partilha dos
dízimos
Considerando
que o dizimista tinha de comer o dízimo ou do dízimo; e levando em conta que
tinha a obrigação de distribuí-lo com o levita, o estrangeiro, o órfão e a
viúva. Então vamos fazer um cálculo sobre isso:
O dizimista
ficaria com 1/5 do dízimo, ............2% do bem dizimado O levita, com 1/5 do
dízimo, ou seja, .............. 2% do bem dizimado O estrangeiro, com 1/5 do
dízimo, ou seja, ..... 2% do bem dizimado O órfão, com 1/5 do dízimo, ou seja,
.............. 2% do bem dizimado A viúva, com 1/5 do dízimo, ou seja
............... 2% do bem dizimado
E de
acordo com o texto, foi o próprio Adonai quem mandou fazer isto: ... de cada
quinhentas cabeças uma, ... e o dareis ao sacerdote Eleazar, para a oferta do
Criador: ... tomarás de cada cinqüenta um, ... e o darás aos levitas...
Sabe
quanto é, em percentual, um de quinhentos, que foi dado ao sacerdote? É 0,2%!
Sabe quanto é, em percentual, um de cinqüenta, que foi dado aos levitas? É
2,0%!
O dízimo no Novo Testamento
Na rubrica
DÍZIMO, a minha chave Bíblica indica umas poucas referências no Novo
Testamento. Seis vezes a palavra aparece em Hebreus 7, mas aí não se está
tratando diretamente do dízimo, ou seja, não são dadas instruções específicas
de como dizimar, ou o que deve ser dizimado, ou quando dizimar, nem onde
entregar o dízimo etc. Isso é feito detalhadamente no Velho Testamento, como já
vimos. Em Hebreus 7, a discussão gira em torno da superioridade do sacerdócio
do Messias em relação ao sacerdócio levítico, sendo a entrega do dízimo tomada
apenas como exemplo. Tanto que os dizimistas não são propriamente mencionados;
menciona-se a tribo de Levi, que entregava aos sacerdotes os dízimos dos
dízimos recebidos. Vamos, pois, aos evangelhos: Mateus 23 e Lucas 11 e 18.
Mateus 23 e Lucas 11 tratam do mesmo assunto. Os pregadores do dízimo gostam
muito desses dois textos, porque neles o Salvador diz: deveis fazer estas
coisas (praticar a justiça, a misericórdia e a fé), sem omitir aquelas (dar o
dízimo da hortelã, do endro e do cominho). Tá vendo? — diz o doutrinador —
J’sus está mandando você dar o dízimo! Em Lucas 18, o Senhor J’sus conta a
parábola do fariseu e do publicano. A palavra dízimo aparece apenas na oração do
fariseu presunçoso, ou, se preferir, do dizimista presunçoso, onde ele diz que
jejuava duas vezes por semana e dava o dízimo de tudo quanto ganhava, e, por
isso, se achava melhor do que todos, especialmente, melhor do que o publicano.
Se alguém acredita que esse exemplo do fariseu deve ser seguido, não esqueça de
incluir no cardápio a primeira parte dele: jejuar duas vezes por semana!
Hei!
Mateus 23, Lucas 11 e Lucas 18 é Velho Testamento ainda. Ainda havia templo,
sacrifícios, circuncisão, sacerdócio, e etc.
Notamos que nas poucas
vezes que o Salvador se referiu ao dízimo, ele o colocou em posição secundária
e sem maior interesse. Por que? Porque Ele estava cumprindo seu ministério
transitório de rasgar o véu e trazer o Espírito da Graça, de graça, sem dinheiro.
Ele disse: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer-se
de um e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis
servir a D’us e às riquezas [Lucas 16]”. Dentro dessa sua concepção, orientou
um homem rico, dizendo-lhe que se desejasse ser perfeito deveria se libertar da
escravidão das riquezas: “Vai, vende os teus bens, dá aos pobres, e terás um
tesouro no céu; depois vem, e segue- me” [Mateus 19]. Hoje, esse conselho é
dado de uma forma diferente pelos pregadores: Vai, vende o que tens e me dá o
dinheiro! Lamentável.
Em cima de uma
minguta frase de três palavrinhas: sem omitir aquelas (dar o dízimo da hortelã,
do endro e do cominho), os cobradores do dízimo criaram uma doutrina absurda:
Se você não pagar o dízimo, não pode ser membro da “igreja”!
Precisamos aprender de
uma vez por todas, que o que apraz a D’us são os atos de justiça e não
necessariamente a prática de cerimônias e sacrifícios. Foi isso que Ele revelou
ao Seu povo, por intermédio do profeta Oséias: Pois misericórdia quero, e não
sacrifício; e o conhecimento de D’us, mais do que holocaustos [Oséias 6]. E que
o próprio Salvador endossou em pelo menos duas ocasiões: “Ide, porém, e
aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não holocaustos; pois não vim
chamar justos, e, sim, pecadores” [Mateus 9]. “Mas se vós soubésseis o que
significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios, não teríeis condenado a
inocentes” [Mateus 12].
Isso é o que deve falar mais alto em
nossas vidas, em nosso testemunho.
Conclusão
ü
Abraão nunca foi
modelo de dizimista;
ü O
dízimo estava ligado à posse da terra de Canaã;
ü O
dízimo era uma obrigação imposta aos judeus;
ü O
dízimo não foi instituído para o sustento dos
levitas;
ü O
dízimo era dos frutos da terra de Canaã e nunca em dinheiro;
ü O
dízimo não era exigido dos rendimentos dos profissionais;
ü O
dízimo tinha de ser comido e administrado pelo
dizimista;
ü O
dízimo tinha de ser levado ao lugar indicado por D’us;
ü O
dízimo nunca fez parte dos ensinos do Messias ou dos emissários;
ü O
dízimo não tem nada a ver com a nossa salvação;
ü O
dízimo não abre as janelas do céu;
ü
O dízimo pregado
e praticado nas “igrejas” não é o dízimo bíblico — portanto, esqueçamos
Malaquias 3;
ü Ninguém hoje — nem mesmo o judeu, ainda que
morando na terra de Canaã, agora chamada Palestina — conseguiria entregar
biblicamente o dízimo, porquanto o lugar escolhido por D’us para a entrega do
dízimo não existe mais!
AULA
| MÓDULO 7
A OFERTA É
BÍBLICA? É CRISTÃ?
Ogazofilácio. Sabe o que era? Era uma caixa
de madeira com um buraco na tampa,
posta
à mão direita de quem entrava no pátio do templo, onde se lançavam ofertas em
dinheiro. Não foi
ordenada
por Moisés. É uma invenção do rei Joás com o sacerdote Joiada [II Reis 12, II
Crônicas 24]. No tempo do Salvador, havia uma à entrada do templo também [Lucas
21, João 8].
Não seria possível pôr nela o
cereal, nem o vinho, nem o azeite. Muito menos gado.
Se o
templo agora é corpo do Messias (João 2:18 ao 23) claro que o gazofilácio agora
não são mais ofertas, mas coletas para os pobres como descrito em 2ª Co 8 e 9
(falaremos sobre isso mais a frente).
Na relação das ofertas,
que seriam lançadas no gazofilácio, não consta o dízimo, apenas a taxa pessoal
ou imposto, o regate de pessoas [Êxodo 30] e de primogênitos de animais
imundos, a quinta parte (20%) dada em resgate de alguma coisa [Levítico 27], e
ofertas voluntárias.
O dízimo e
a oferta obrigatórios representam opressão aos pobres. Esquecemos que os
dízimos e ofertas originais que D’us estabeleceu para Israel era para
beneficiar aos pobres, não para prejudicá- los!
Recorde as moedas da viúva: “Quando J’sus estava no templo, observava os
ricos colocarem suas ofertas na caixa de ofertas. Foi quando uma viúva pobre
pôs somente duas moedinhas de cobre. 'Realmente', comentou Ele, 'esta viúva
pobre deu mais do que todos os outros juntos. Pois eles deram um pouco do que
não precisam, porém ela, pobre como é, deu tudo o que tem”.
Eles criaram uma
estrutura religiosa pagã e caríssima, com sedes, filiais espalhadas pelo mundo
todo, verdadeiras empresas eclesiásticas e seus profissionais de marketing
gospel como pirâmides financeiras imitam a voz, a linguagem e os gestos dos
seus líderes.
Conclusão
Embora os dízimos e as
ofertas sejam bíblicos, não são cristão. O Messias tornou o templo de pedras em
pedras vivas de carne que somos nós, e juntos formamos o único Templo, o único
Edifício, a saber, a Igreja, e com isso a nossa oferta e sacrifícios agora são
um “culto de adoração” ao Criador (Rm 12) com nossos corpos, através do nosso
testemunho diário em devoção, santidade, humildade e principalmente, servindo a
Adonai através da ajuda ao próximo.
No N.T. só existem coletas e doações
para os pobres, e sobre isso falaremos no próximo módulo.
Os cristãos do século I
não davam ofertas nem tão pouco dízimos. E por cerca de 300 anos o povo de D’us
não o praticou. Dizimar não foi uma prática aceita em grande escala entre os
cristãos até o século VIII.
O ato da coleta no NT era segundo a
capacidade de cada um, e tinha destino certo: os pobres.
O dízimo é
mencionado apenas quatro vezes no NT. Mas nenhuma destas quatro ocorrências se
refere a cristãos.
Definitivamente,
o dízimo pertence ao VT onde um sistema de tributação foi estabelecido para
apoiar aos pobres e onde havia um sacerdócio especial separado para ministrar
ao Criador.
Com a vinda do Messias,
houve uma “mudança na lei” — o antigo acordo foi “cancelado” e “posto de lado”
dando lugar a um novo. Agora, todos somos sacerdotes — livres para funcionar na
casa de Adonai. A Lei, o velho sacerdócio, o dízimo, todos foram crucificados.
Agora não há cortina do templo, nem imposto do templo, e não há um sacerdócio
especial que se coloca entre o Eterno e o homem. Você, querido cristão, foi
libertado da atadura do dízimo e da obrigação de apoiar o sistema do clero.
Ora, se
não existem dízimos e ofertas para os cristãos da Igreja, então seremos mão de
vaca? Punho fechado? Criticos parados sem fazer nada? De maneira nenhuma!
A Igreja tem sim: coleta para
pobres. E é sobre essa temática que falaremos na próxima aula.
AULA
| MÓDULO 8
COLETA PARA POBRES
Os cristãos doavam para ajudar outros tanto cocomo para
apoiar obreiros apostólicos (emissários
– chamados hoje de
missionários), permitindo-lhes viajar e iniciar reuniões como igreja em cada cidade.
Um dos testemunhos da Igreja Primitiva foi o de revelar o quão liberais eram os
cristãos com relação aos pobres e necessitados.
Se você
pensa que sair do sistema religioso é para ficar parado e investir dinheiro só
com coisas materiais, está enganado!
Havia
unidade total na Igreja Primitiva porque eram ferranhamente perseguidos.
Estavam todos os dias nas casas compartilhando o pão físico (refeições de amor)
e o pão espiritual, a Palavra.
Tinham
todos os bens em comum. Entretanto crente preguiçoso dá maligna cultura de ler
apenas textos isolados nunca vai entender o porquê de Ananias e Safira terem
morrido, ou o porquê das doações de bens materiais nos primeiros capítulos de
Atos dos Emissários.
Vamos
fazer o seguinte, vamos ler pausadamente os trechos bíblicos a seguir, e
bastará para nós entendermos o Evangelho que é de graça e espalha aos pobres:
E todos os que criam estavam juntos, e
tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. (At 2:44
e 45)
Notou o
verbo repartir? Com quem? Com a denominação? Com os “pastores”? Com os
“padres”? Não! Com os irmãos da Igreja que precisavam.
Não havia, pois, entre eles
necessitado algum;
porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do
que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que, traduzido, é Filho da
consolação), levita, natural de Chipre, possuindo uma herdade, vendeu-a, e
trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. (At 4:34 ao 37)
1)
Necessitados,
apenas, unicamente para os necessitados.
2)
Era depositado
aos pés dos emissários, mas em seguida, note: repartia-se segundo a necessidade
de cada um! Nenhum enviado do Pai tomava aquele dinheiro para si.
Paulo passou necessidade (Fp 4:11 e
12) e foi ajudado duas vezes para não morrer de fome.
O Messias deixou claro em
Mateus 6 que todas ‘essas coisas’, e não ‘todas as demais coisas’, seriam
acrescentadas, isto é, se você colocar o Reino de Adonai na sua vida como
preempção, as coisas que o Messias estava falando no contexto não faltarão:
comida para comer, lugar para dormir e roupa para vestir.
Essa é a
verdadeira prosperidade. Aquele que ajuda o pobre (Salmo 41) é abençoado na
terra, tem saúde, é protegido dos inimigos e é feliz!
Não aquele que faz
campanha, corrente, sacrifícios, votos, e obrigações tolas, mas sim aquele que
ajuda o pobre. Aí o cidadão ajuda o pobre uma vez, e simultâneamente faz
campanhas de milagres, curas, vitórias, e etc. E é abençoado, logo,
ignorantamente atribui isso a sua denominação e ao “super pastor” que o
revelou, profetizou, pregou, curou… Mal sabe ele, que foi porque estendeu a mão
a um necessitado.
Quanto a Ananias e Safira, o que
ocorreu uma vez só, foi:
- porque
o Espírito Santo recém havia descido, e a Igreja estava em seu ápice
- porque
eles mentiram ao Espírito Santo em uma comunidade cristã tão verdadeira e unida
que ninguém mentia, só eles
- para
produzir temor na Igreja da época, e em nós
hoje
Pedro fez com Ananias e
Safira, o que é mais ou menos o caso do "pecado para morte" (do
corpo) que encontramos nas epistolas. Paulo manda "tirai dentre vós a esse
iníquo" (1ª Co 5.13). Não se trata de tirar alguém do Corpo da Igreja,
pois isto é impossível, mas trata-se de tirar alguém da mesa do Salvador (1ª Co
10).
Agora vamos para nossos
textos áureos sobre coletas para pobres. Vou colocar 2ª Coríntios 8 e 9 juntos
para melhor entendimento. Diferentemente do que falou um dos maiores líderes
religiosos do Brasil: “Segunda Coríntios 8 e 9 trata-se do maior compêndio
teológico sobre dízimos e ofertas”.
Mentira! O
texto inteiro não fala uma vez se quer de dízimos ou de ofertas.
Abaixo,
também vou negritar as partes importantes. O destino das coletas são os
cristãos pobres da Judéia:
Também, irmãos, vos
fazemos conhecer a graça de D’us dada às igrejas (irmãos que se reúnem como
Igreja da Macedônia); Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu
gozo, e como a sua profunda pobreza
abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que
eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que
aceitássemos a graça e a comunicação
deste serviço (serviço de coletas), que se fazia para com os santos (para
quem? Os santos!). E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos
se deram primeiramente ao Salvador, e depois a nós, pela vontade de D’us. De
maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também
acabasse esta graça entre vós. Portanto, assim como em tudo abundais em fé, e
em palavra, e em ciência, e em toda a diligência, e em vosso amor para conosco,
assim também abundeis nesta graça (nesta
ajuda aos pobres). Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela
diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor. Porque já sabeis a graça de
nosso Senhor e Salvador que, sendo rico,
por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis. E nisto
dou o meu parecer; pois isto convém a vós que, desde o ano passado, começastes;
e não foi só praticar, mas também querer.
Agora, porém, completai também o já
começado, para que, assim como houve a
prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes (o que
tendes, e não o que não temos). Porque, se há prontidão de vontade,
será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem. Mas, não
digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão, mas para igualdade; neste tempo
presente, a vossa abundância supra a
falta dos outros (roupas, alimentos, doações em geral aos cristãos pobres),
para que também a sua abundância supra a
vossa falta, e haja igualdade; Como está escrito: O que muito colheu não
teve demais; e o que pouco, não teve de menos. Mas, graças a D’us, que pôs a
mesma solicitude por vós no coração de Tito; Pois aceitou a exortação, e muito
diligente partiu voluntariamente para vós. E com ele enviamos aquele irmão cujo
louvor no evangelho está espalhado em todas as igrejas (irmãos que se reúnem
como Igreja em cada cidade). E não só isto, mas foi também escolhido pelos
irmaõs (Tito iria junto, para não haver falatórios, pois eles iriam viajar com
o resultado da coleta – dinheiro – e isto precisava ser feito de forma
transparente) para companheiro da nossa
viagem, nesta graça que por nós é ministrada para glória do mesmo Salvador, e prontidão do vosso ânimo (ajudavam os
pobres com ânimo);
Evitando isto, que alguém
nos vitupere (que alguém fale mal pelo desvio do dinheiro) por esta abundância,
que por nós é ministrada; Pois zelamos do que é honesto, não só diante do
Salvador, mas também diante dos homens. Com eles enviamos também outro nosso
irmão, o qual muitas vezes, e em muitas coisas, já experimentamos ser diligente,
e agora muito mais diligente ainda pela muita confiança que em vós tem. Quanto
a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos,
são embaixadores das igrejas (emissários que cumpriam Lucas 10 – indo de cidade
em cidade levar o evangelho e iniciar reuniões como Igreja) e glória do
Messias. Portanto, mostrai para com eles, e perante a face das igrejas, a prova
do vosso amor, e da nossa glória acerca de vós.
Quanto à administração que
se faz a favor dos santos, (é
um serviço que deve ter ordem, a administração das coletas precisa ser bem
feita) não necessito escrever-vos; Porque
bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os
macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado
muitos. Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não
seja vã nesta parte; para que (como já disse) possais estar prontos, a fim de,
se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos, não nos
envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste firme fundamento de glória.
Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro
fossem ter convosco, e preparassem de antemão a vossa bênção, já antes
anunciada, para que esteja pronta como
bênção, e não como avareza. E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco
também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará (o sistema
religioso ama esse versículo, mas esquece do posterior). Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou
por necessidade; porque D’us ama ao
que dá com alegria. E D’us é poderoso para fazer abundar em vós toda a
graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda
a boa obra; Conforme está escrito: Espalhou,
deu aos pobres (deu para quem? Claro, unicamente os pobres!); a sua justiça
permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos
dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da
vossa justiça; (a benção de Adonai sempre estará em cima daquele que ajuda o
pobre, esse é o segredo de uma verdadeira prosperidade de vida) Para que em
tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem
graças a D’us. Porque a administração
deste serviço, não só supre as necessidades dos santos (alimentos, roupas,
remédios…), mas também é abundante em muitas graças, que se dão a D’us.
Visto como, na prova desta administração, glorificam a D’us pela submissão, que
confessais quanto ao evangelho do Messias, e pela liberalidade de vossos presentes (doações – erroneamente traduzida
para dons – vide a Bíblia Original para melhor entendimento) para com eles, e
para com todos; E pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da
excelente graça de D’us que em vós há. Graças ao Criador, pois, pelo seu dom inefável.
Ajudar os pobres não é só dinheiro,
roupa, alimentos, remédios…
Lembre-se
que a Igreja do primeiro século era um hospital para enfermos, um abrigo para
órfãos e viúvas, um restaurante para os pobres, uma obra beneficente para os
abandonados pela sociedade.
Trabalho
com enfermos, usuários de drogas, pessoas especiais com alguma deficiência
física, enfim…
Você é médico? Trate uma vez por
semana de doentes sem cobrar nada.
Você é dentista,
cabeleireiro, advogado, psicólogo, professor, pedreiro, enfermeira… Doe um dia
por semana, por mês pelo menos, de graça em favor dos santos.
Lembre-se:
1) Preferência
aos domésticos na fé (irmãos que se reúnem com você em sua região, como Igreja)
2) Indoutos em geral, pessoas não convertidas
ao Evangelho e que precisam de uma obra que comprova a fé, para crer no
Evangelho, pois a fé sem obras é morta. E olha que Lutero que morreu ‘padre’
queria tirar Tiago da Bíblia.
Sobre salários para
obreiros, falaremos mais adiante. Para encerrar essa aula, seguem dois textos:
1ª Coríntios 16: Ora, quanto à coleta que se faz para os santos (note bem:
para os santos), fazei vós também o mesmo que ordenei aos irmãos que se
reúnem como Igreja na Galácia. No primeiro dia da semana (domingo) cada um de
vós ponha de parte o que puder ajuntar,
conforme a sua prosperidade, para que não
se façam as coletas quando eu chegar (façam fora das reuniões e não 1, 2, 3
e até 8 “ofertas” em um “culto”, e pior, o destino quase sempre não é os
pobres). Então, quando eu chegar, entregarei cartas de recomendação aos homens
que vocês aprovarem (havia aprovação –
votação - da Igreja local para escolher irmãos com boa reputação e que levariam
o dinheiro aos irmãos pobres) e que os mandarei para Jerusalém
(Yahushalaim) com a coleta de vocês. E, se valer a pena que eu também vá, irão comigo.
Pergunto: hoje os irmãos
de uma comunidade cristã escolhem o destino do dinheiro, bem como quem
administará essas doações? Não! Claro que não! São meia dúzia de líderes (as
vezes só um líder decide) da nata denominacional que decidem essas coisas.
Último
texto:
De que adianta, meus
irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se
um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um
de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até
satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também
a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá:
"Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe
mostrarei a minha fé pelas obras. Tg 2:14 ao 18.
Vamos a próxima aula sobre poder e
autoridade eclesiástica, bem como suas remunerações.
AULA
| MÓDULO 9
CLERO, SALÁRIOS,
HIERARQUIA, TÍTULOS E DONS
Aorigem dos salários do Clero: Cipriano (200-258 d.C.)
foi o primeiro
escritor cristão a mencionar a prática de sustentar
financeiramente o clero. Ele arrazoava que da mesma forma como os levitas foram
sustentados pelo dízimo, assim também o clero cristão deveria ser sustentado
pelo dízimo. Mas isso representa um pensamento equivocado. Hoje, o sistema
levítico está eliminado. Somos todos sacerdotes agora. Então se um sacerdote
demanda dízimo, todos os cristãos devem dizimar-se mutuamente! O pedido de
Cipriano foi bem incomum naquele tempo. Tanto que não foi apoiado nem divulgado
pelo povo cristão naquele momento, mas muito tempo depois. Além de Cipriano,
nenhum escritor cristão antes de Constantino jamais utilizou referências do VT
para recomendar o dízimo. Foi apenas no século IV, 300 anos depois de Cristo,
que alguns líderes cristãos começaram
a defender o dízimo como prática cristã para sustentar o clero. Mas isto não
chegou a ser comum entre os cristãos até o século VIII.
O dízimo
migrou do Estado para a Igreja. Na Europa Ocidental, exigir o dízimo da
produção de alguém era cobrar o aluguel da terra que lhe era dada em
arrendamento. Na medida em que a cobrança do aluguel de 10% era entregue à
Igreja, esta aumentava sua quantidade de terras ao longo da Europa. Isto
resultou em um novo significado relacionado a esta cobrança de 10%. Chegou a
ser identificado com o dízimo levítico! Por conseguinte, o dízimo cristão como
instituição foi baseado em uma fusão da prática do VT com a instituição pagã.
Pelo século XVIII, o dízimo chegou a ser um requisito legal em muitas áreas da
Europa Ocidental. Pelo fim do século X, a diferença do dízimo enquanto imposto
de renda e mandamento moral apoiado no Antigo testamento havia desaparecido. O
dízimo tornou-se obrigatório ao longo da Europa cristã. Em outras palavras,
antes do século VIII, o dízimo era um ato de oferta voluntária. Mas pelo fim do
século X, ele passou a ser uma exigência legal para sustentar a Igreja Estatal
— exigida pelo clero e colocada em vigor pelas autoridades seculares!
Quanto aos salários do
clero, os ministros não receberam salários durante os primeiros três séculos.
Mas quando Constantino entrou em cena ele instituiu a prática de pagar um
salário fixo ao clero dos fundos eclesiásticos e das tesourarias municipais e
imperiais. Assim, pois, nasceu o salário do clero, uma prática daninha que não
tem precedente no NT.
Como já
citado na aula anterior, em Mateus 6:33 o Salvador promete: comida para comer,
roupa para vestir e lugar para dormir. Só essas coisas e ponto final.
Em 1ª Coríntios 9 quando
Paulo defende ajuda aos apóstolos (hoje chamado de missionários): comida para
comer, roupa para vestir e lugar para dormir, ele faz isso usando um paralelo
de como era no V.T. o trabalho dos levitas. Mesmo assim, ele disse que sempre
trabalhou para não ser pesado a ninguém.
Na primeira carta ele faz
essa defesa do seu apostolado, bem como de Barbabé e outros emissários. Parece
que a Igreja que se reunia em Corinto deturpou suas palavras, sendo necessário
ele escrever a segunda carta, e no capítulo onze ele exortou severamente:
chamou os obreiros de fraudulentos, ladrões, mercenários, que tinham
interpretado sua carta de forma interesseira afim de vender o evangelho. Ele
deixa claro que sempre trabalhou na construção de tendas, e que apenas duas
vezes recebeu ajuda. Uma delas está em Filipenses 4:11 e 12, onde ele relata
que passou fome e necessidades, mas que ele podia passar todas essas coisas
pois o Messias o fortalecia. A Igreja fez uma coleta e o ajudou porque se não
Paulo iria morrer de fome.
Ainda em 2ª Coríntios 11
ele compara os obreiros que comercializam a fé (hoje com direitos autorais,
cobrando para cantar, para pregar mensagens esvaídas de evangelho, e cheias de
avareza e adulterações) a Satan, que se passa por anjo de luz, ou seja, parecem
obreiros bonzinhos, parecem bons irmãos, mas são lobos vorazes como disse o
Messias em João 10.
Entretanto
no final do capítulo Paulo não julga a salvação dos tais, dizendo que o fim
deles será conforme suas obras.
Em Lucas 10, quando o Salvador diz
para sairem de dois em dois, ele deixa claro que:
- não
é para levar bolsa ou alforge (não armazenar nada material)
- não
é para pedir nada a ninguém, apenas aceitar o que oferecem
- digno
é o obreiro (trabalhador do Evangelho) do seu sustento (repito: sustento não é
salário, é comida para comer… você já sabe)
Mas antes dos salários,
vem o clero, a nata eclesiástica, certo? Em Apocalipse Adonai deixa claro que
abomina o nicolaísmo.
Nicolaísmo nada tem a ver
com Nicolau, mas etimologicamente ela vem de dois subradicais: “Nico” significa
conquistar ou dominar em grego e “laíta” significa pessoas ou povo; daí, a
palavra pode significar dominadores ou manipuladores do povo.
Lembra da expressão bíblica: “por
avareza farão de vós comércio?”
O poder, a
autoridade eclesiástica é o nicolaísmo, extremamente abominável e nojento para
o Altíssimo.
O ancião Pedro em 1ª Pedro 5 deixou
duas coisas bem claras aos irmaõs responsáveis pelo povo:
- não
façam nada por dinheiro
- não dominem o povo (não obriguem) Tudo deve
ser espontâneo e voluntário.
A
escadinha pirâmidal evangélica vem da fraca reforma protestante que manteve a
estrutura do clero católico.
Em 1517 até uns 120 anos atrás só
existiam: padre protestante e padre católico.
Herdaram do catolicismo o
título proíbido de padre em Mateus 23:6 em diante. Vamos analisar: Versículo 6:
Principais lugares nas sinagogas (Tg 2 também fala sobre isso)
Versículo 7: E as saudações nas
praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi,
Rabi.
Versículo 8 ao 13: Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi (o título Rabi vem de Rabino,
o líder do judaísmo e sinagogas. Note que o Messias está falando aos fariseus –
judeus – mas para nós gentios e ex gentios, não havia cristianismo nem
católico, nem protestante, portanto este título hoje equivale a “pastor e
padre”), porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos (somos irmãos, nada
mais que isso). E a ninguém na terra
chameis vosso pai (padre e papa – antes de surgir o título “pastor” era padre
protestante), porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis líderes (até 120 anos atrás
não existiam esses títulos de hoje. Tudo começou com “reverendo” e depois
“pastor”, por fim “pastoras”), porque um só é o vosso Líder, que é o
Messias. O maior dentre vós será vosso servo (os responsáveis pelos irmãos
devem ser servos, servir o povo e não dominar o povo). E o que a si mesmo se
exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Agora nós vamos dar uma passada na história
com algumas observações importantes, e depois analisaremos cuidadosamente os
contextos de Efésios 4, 1ª Coríntios 12,
Romanos 13 e Hebreus 13, que são os mais usados para títulos
denominacionais hoje.
O recente
título de “pastor” é a figura fundamental da fé protestante. Ele é o chefe da
cozinha, o cozinheiro e o
lavador de
pratos do cristianismo de hoje. Remova o “pastor” e o moderno cristianismo
entra em colapso.
A palavra “pastores” aparece no NT:
E
ele deu alguns como Apóstolos, alguns como profetas, alguns como evangelistas e
alguns como PASTORES e professores (Efésios 4:11).
A palavra
é usada no plural, ou seja, “pastores”. Eles são plurais na igreja, não
singulares. Assim, pois, não há qualquer suporte bíblico para a prática do
“pastor único”.
Não é uma
profissão nem um cargo. Um ancião do século I nada tem a ver com o sentido
especializado e profissional que veio a ter na moderna cristandade.
O homem caído tem a
necessidade de se espelhar em outro homem, de confiar em um super-homem e
admirá-lo e até idolatrá-lo. Este desejo está em nosso sangue. Ela sempre é
marcada por um treinamento especial, uma roupa especial, um vocabulário
distinto e uma maneira de vida singular. Em todas as religiões e sistemas de
coisas do mundo existem líderes venerados. Mas o Messias foi claro: “Mas, vós
não sereis assim – ou – entre vós não deve ser assim”, ou seja, entre nós não
deve ter ninguém melhor ou maior. No mundo sim, tem hierarquia, mas entre nós
não.
No A.T. a primeira vez
que isso aconteceu foi no tempo de Moisés. Dois servos de Yahu (D’us), Eldad e
Medad, receberam o Espírito e começaram a profetizar. Imediatamente um jovem
fanático alertou Moisés para contê-los! Moisés reprovou o jovem repressor
dizendo que todo o povo de Adonai pode profetizar. Moisés colocou-se contra o
espírito clerical que tentou controlar o Yahudim (podo de Adonai). Nós o vemos
novamente quando Moisés subiu ao Monte Horebe. O povo queria que Moisés fosse o
mediador físico entre ele e o Criador. Pois eles temiam uma relação direta com
o Todo Poderoso. Já no N.T. na epístola de João, um homem chamado Diótrefes,
queria ser o melhor de todos na Igreja.
A
Origem do Bispo Soberano
Até
o século II a Igreja não teve nenhuma
liderança oficial. Eram grupos que estudavam as Escrituras sem sacerdote, templo
ou sacrifício. Os anciões que haviam (homens experientes no evangelho e de boa
reputação, escolhidos pela Igreja por seus dons para edificação do Corpo) eram
mortos brutamente, a ponto que a maioria deles eram escribas, isto é, viviam
escrevendo vários rolos de pergaminhos no intuito de secretamente proteger os
irmaõs, ensinar, exortar e registrar a história. As coisas funcionaram assim
até Inácio de Antioquia (35-107 d.C.) entrar em cena. Inácio foi a primeira
figura da história da “igreja” a dar o primeiro passo no escorregadio e
decadente caminho da fixação de um líder único na congregação. Pode-se atribuir
a ele a gênese do cargo de pastor e da hierarquia na igreja moderna. Inácio
elevou um dos anciãos acima dos demais. O ancião promovido era agora chamado de
“o Bispo”. Todas as responsabilidades que pertenceram ao colegiado de anciões
eram exercidas pelo Bispo. Em 107 d.C., Inácio escreveu uma série de cartas
enquanto seguia para Roma antes de ser martirizado. Seis de suas sete cartas
tratavam do mesmo tema. Estavam carregadas de uma exaltação exagerada à
autoridade e à importância da posição do Bispo.
De
Ancião e presbítero a Sacerdote
Apareceu Cipriano de
Cartago (200-258 d.C.). Ele era ex-orador pagão e mestre de retórica. Com sua
influência Cipriano abriu a porta para ressuscitar as práticas do Velho
Testamento, dos sacerdotes, templos, altares e sacrifícios. Os Bispos começaram
a ser chamados “sacerdotes”. Prontamente o conjunto de Bispos e presbíteros foi
chamado de “clero”. Depois do Concílio de Nicéia (Horebe) (325 d.C.), os Bispos
passaram a delegar a responsabilidade da Ceia aos presbíteros. Os presbíteros
não eram mais que representantes do Bispo, exercendo a autoridade deles em suas
“igrejas”. Aí tudo virou de ponta cabeça. Da mesma forma que Tertuliano
(160-225) e Hipólito (170-236) antes dele, Cipriano utilizava o termo sacerdote para descrever os presbíteros
e Bispos. E na época Medieval católica esta ideia aumentou ainda mais o abismo
entre clero e leigo. O que estava faltando para paganizar de vez era uma
pitadinha de influência cultural grega com a hierarquia humana e o ministério
de oficiais. Tornaram a “igreja” em uma instituição. Eventualmente, o Bispo de
Roma recebeu a máxima autoridade e finalmente evoluiu ao “Papa”. Assim, pois, entre
os anos 100 e 300 d.C., a liderança da Igreja adotou o governo romano como modelo.
Depois do caminho da
vaidade pronto, veio Constantino no século IV e organizou a “igreja” em
dioceses segundo o modelo dos distritos regionais romanos, aliás, o termo “diocese”
se referia às maiores unidades administrativas do Império Romano.
Constantino
e a exaltação do Clero
Entre 313 e 325 d.C. o
cristianismo deixou de ser uma religião arredia lutando para sobreviver ao
governo romano. Agora tomava o sol do imperialismo, com grande quantidade de
dinheiro, posição e estima.
Constantino exaltava o
clero. No ano 313 d.C., ele deu ao clero cristão a isenção de impostos — algo
que os sacerdotes pagãos tradicionalmente desfrutavam. O clero também se viu
isento de serviços públicos obrigatórios e outros deveres cívicos. Constantino
foi o primeiro a usar as palavras “clérigo” e “clero” para destacar uma classe
social mais elevada. Os “bispos” comprados pelo poder do sistema político-religioso começaram a
vestir-se com a roupa dos mandatários romanos. Isso te lembra alguma coisa hoje
prezado aluno?
Foi aí que começou o nepotismo,
proselitismo cristão, ordenações de sacerdotes por interesses e etc.
Agostinho
(293-373) ensinou que a ordenação de um “bispo” era de “um caráter definitivo e
irremovível” que o capacita no cumprimento de suas funções sacerdotais!
A
fraca Reforma
Eles atacaram a ideia de
que o sacerdote possuía poderes especiais para converter vinho em sangue. Eles
rechaçaram a sucessão Apostólica. Eles incentivaram o clero a casar-se. Eles
revisaram a liturgia para que a congregação tivesse mais participação. Eles
também eliminaram a posição do “bispo” e reduziram o “sacerdote” à condição de
presbítero, mas infelizmente os reformadores continuaram com a distinção
católica entre o leigo e o clero, bem como a ideia da ordenação, a regra do
Bispo único, e o título de padre prostestante.
Em suma, os Reformadores preservaram
a ideia da ordenação como chave do poder na igreja.
De
sacerdote a “pastor”
João Calvino não gostava
de aplicar a palavra “sacerdote” aos ministros. Ele preferia o termo “pastor”.
Segundo a mente de Calvino, “pastor” era a palavra mais elevada que poderia
existir no que tange ao ministério. Zwinglio e Martin Bucer (1491-1551) também
preferiram a palavra “pastor”.
Mas, neste período eles
ainda usavam “bispo” “presbítero” “padre protestante”. Foi apenas no século
XVIII que o termo “reverendo” e depois “pastor” chegou a ser usado
frequentemente, que depois tornou-se “pregador”, “ministro”, “bispa”, “apóstolo”,
“pastora”, “apóstola”, “profeta”, “pastor presidente”, “pastor Dr.”,
“conferencista”, “diaconisa”, “patriarca”, e assim vai, vocês sabem.
Todas estas
características explicam como e por que o “pastor” é tratado como elite… Como
um cristão especial… Alguém que merece ser reverenciado (daí o título
“Reverendo”). O pastor e seu púlpito são a parte central da adoração
protestante.
Explicando
Romanos 13, 1ª Coríntios 12, Efésios 4 e Hebreus 17
Existem pelo
menos três adjetivos que o sistema religioso inventou para refutar os que saem
ou são ameaça para eles: desviado, rebelde e ladrão.
Os três são malignos.
Desviado é um
termo que só aparece nas últimas linhas da carta de Tiago referindo-se
nitidamente aos desviados da Verdade, ou seja, do Messias.
Não existe “desviado da igreja”, é
repugnante essa expressão.
Rebelde é um
termo oriundo de retaliações e punições divinas no V.T., como aqueles que se
levantaram contra a autoridade de Moisés e que Adonai os tragou vivos. Para
essa expressão muito é usado o capítulo treze de Romanos. Isso é de uma maldade
sem tamanho.
Primeiro que
nunca leram 2ª Co 3, pois ainda estão na letra (Velho Testamento – estudaremos
isso mais adiante), e a letra mata. Moisés? Sim, era o povo judeu, era lei, não
havia o Nosso Mediador, e Moisés foi escolhido para uma missão específica. E
não pense, como já citamos aqui nesta aula, que Moisés dominou o povo. Ele só
fazia o que Adonai mandava diretamente com voz de trovão.
Romanos
13
Hoje não
existe autoridade humana espiritual concedida. Romanos 13 está falando de
autoridade social. Paulo como bom imitador do Messias está repetindo em outras
palavras a frase do Salvador: “dai a Cesar o que é de Cesar, dai a D’us o que é
de D’us”.
Ele
está tratando das leis da Terra, dos homens, e do sistema deste mundo. Dizendo
que devemos obedecer as autoridades e leis da Terra desde que claro não nos
impeçam de pregar o Evangelho, pois aí vem a frase de Pedro: “Importa obedecer
a D’us e não aos homens”.
Romanos 13 está tratando
de autoridades militares, políticas, jurídicas e empresariais. Mas nada tem a
ver com religião, menos ainda com o Evangelho.
Alguém deve estar perguntando, e o
que significa: “Dai a D’us o que é de D’us?”
Lembre-se, já
estudamos um pouco sobre isso: aquele que serve o próximo, o necessitado, o
pobre, este serve a Adonai. Dar a D’us não é dízimo, nem tão pouco oferta.
É só fazer o paralelo:
- Cesar:
mundo, política e impostos
- D’us:
cristãos, Reino e ajuda aos pobres
Voltando a
falar sobre Romanos 13, no que diz respeito a fé, Paulo diz: “A ninguém devais
coisa alguma a não ser o amor”.
Entendeu agora?
Como pode ele
estar falando de líderanças religiosas se no contexto ele diz isso “A ninguém
devais coisa alguma”.
Porque no que
diz respeito a fé, ao evangelho, ao cristianismo ele diz: “Aquele que ama seu
irmão obedece a lei de Adonai, e as leis dos homens”.
E daí vem os absurdos: “Se você não
obedecer a autoridade espiritual você vai morrer!”.
Todo dia eu
recebo centenas de comentários no Youtube de vários círculos religosos dizendo
que eu vou morrer por ter falado do seu “pastor-ídolo”, “padre-ídolo” ou
“deusa-denominação”.
Lembre-se que
Paulo (Shaul em hebraico) significa “pequeno”. Ele serviu a Igreja, ele foi o
menor. Ele imitou o Messias, e nós devemos o imitar.
A ICAR por sua vez comete dois
clássicos erros:
- ela foi a primeira “igreja” (Todas as aulas
até aqui já mostraram que a ICAR só surgiu na boca de Constantino no primeiro
concílio romano, aproximadamente 4 séculos depois)
- Pedro foi o primeiro “papa” (O Messias
disse que sobre esta pedra ele edificaria UMA Igreja. Acontece que no original
o termo ali utilizado é “petra” que significa rocha sólida, forte, inabalável.
Lembra do salmista Davi no Salmo 40 dizendo “Tirou-me de um lago horrível de um
lodo, e firmou os meus pés sobre a Rocha”, pois bem, a Rocha é o próprio
Messias. Ele estava falando do Seu Corpo, Sua Igreja, do qual Ele é a Cabeça. O
nome de Pedro (Kefa) vem de “petros”, rocha pequena, pedregulho, pedregal,
pedrisco, pedra que rola, pedra de rio, pedra que é atirada por mãos, como
aquela que Davi atingiu Golias. Então o Messias dizia que Ele iria fundar a Sua
Igreja em Seu próprio Corpo, sendo o verdadeiro Templo, a única Igreja, e única Congregação.
Basta aos
católicos lerem atentamente 1ª Pedro 2, onde o próprio diz: “Nós somos pedras
pequenas e vivas, que juntas formamos um único edifício, mas Ele, o Messias é a
Pedra angular, Pedra de esquina”.
Lembre-se
portanto que Pedro (Kefa em hebraico) significa pedra pequena, pedra viva, ou
seja, apenas uma pedra do enorme edifício chamado Igreja.
1ª
Coríntios 12
Assim como
Pedro disse que somos pedras, tijolos vivos da Casa de D’us espiritual, Paulo
vai tratar desse assunto em 1ª Co 12 de forma semelhante.
Shaul
(Paulo) fala que nós somossomos membros
de UM mesmo Corpo, que é a Igreja, e a Cabeça deste Corpo é o Messias e não
Pedro como dizem os católicos.
No texto fala
que assim como um corpo humano tem muitos membros e todos são importantes,
assim também todos nós somos iguais e importantes para a Igreja.
Hoje no
sistema religioso a coisa está tão equivocada que Paulo diz neste contexto aos
irmãos que não tem dons, que são pessoas mais simples, e menos talentosas,
humanamente falando, devem ser honradas. E quem deve fazer isso são justamente
os que possuem muitos dons.
O
que vemos no cenário atual? Simplesmente o oposto. Quem sabe falar, tem boa
dicção, oratória, toca instrumentos musicais, canta, entre outros dons, é ovacionado,
honrado e exaltado. Quem tem pouco talento é desprezado e jogado ao léo das
naves templárias “cristãs”.
Efésios
4
Não tem como falar de 1ª Co 12 sem
abordar ao mesmo tempo o contexto de Efésios 4.
Há muitas aulas atrás alguém já está
se perguntando, mas a bíblia fala de “pastores”, com fica isso?
Vamos fazer
uma análise baseada na semântica do texto. Vou negritar o que realmente importa
para entendimento do que Paulo está tratando:
Efésios 4: Sejam completamente humildes e dóceis (já começa muito bem), e sejam
pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para
conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só
Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só; há
um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só D’us e Pai de todos, que é sobre
todos, por meio de todos e em todos. E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida pelo Messias
(repartida aqui refere-se aos dons que Ele dá a cada um). Por isso é que
foi dito: "Quando ele subiu em triunfo às alturas, levou cativo muitos
prisioneiros, e deu dons aos homens (dons são presentes de graça, dádivas, e
não títulos religiosos. Se você canta, toca, fala bem, não venda isso, porque
recebeu de graça)". Que significa "Ele subiu", senão que
também descera às profundezas da terra? Aquele que desceu é O mesmo que subiu
acima de todos os céus, a fim de encher todas as coisas. E Ele deu (Ele separou,
escolheu, deu de graça, deu o que? Deu dons aos homens) uns para apóstolos
(aqueles que são enviados ao campo
missionário – eles estão em primeiro na lista de dons, porque é a preempção do
Reino, isto é, levar o Evangelho a todas as gentes), outros para profetas (em 1ª Co 14 diz que todos podem profetizar “profethuo” que
significa falar a Palavra ou dirigir a Palavra à Igreja – hoje chamados de
pregadores), outros para evangelistas
(evangelizam com eloquência,
conseguem persuadir muitas pessoas com a pregação do Evangelho), e
outros para pastores (nos originais é
“hegeomai” os guias, geralmente são os anciões) e professores (que ensinam e doutrinam a Igreja com dedicação), com o
fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo do
Messias seja edificado (para que são
esses dons, e não títulos? Primeiro para edificação do Corpo e segundo para
obra do ministério – ministério em sua raiz significa: serviço, trabalho e não
ser visto e ser lembrado). Até que todos alcancemos a unidade da fé e
do conhecimento do Filho de Adonai, e cheguemos à maturidade, atingindo a
medida da plenitude do Salvador (os
dons também são, em terceiro lugar para unidade do Corpo, atingindo a
maturidade cristã. E por último e quarto lugar, para crescimento dos meninos na
fé). O propósito (propósito dos dons é para isso e não para outro fim)
é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas,
nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e
esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor,
cresçamos em tudo Naquele que é a cabeça, o Ungido.
Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo
auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida
em que cada parte realiza a sua função (função
para edificação e não título, cargo, profissão e etc.).
Na mesma carta, um capítulo antes, Ef 3:2
diz: Certamente vocês ouviram falar da responsabilidade imposta a mim em favor
de vocês pela graça de D’us. (ou seja,
ter dom de apóstolo é responsabilidade e não outra coisa).
Ef 3:7 diz: Deste me tornei ministro (aquele que trabalha) pelo dom (presente) da graça de D’us, a mim
concedida pela operação de seu poder.
Ef 3:8 diz: Embora eu seja o menor dos menores dentre
todos os santos (olha só o contexto emanado de humildade), foi-me concedida (ele ganhou de graça, por isso não pode
vender o evangelho) esta graça de anunciar aos gentios as insondáveis
riquezas do Messias.
1ª Tss 5:11 ao 13 diz: Por isso, exortem-se
e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo. Agora lhes
pedimos, irmãos, que tenham consideração
(não é obedecer como diz as péssimas
traduções bíblicas adulteradas que favorecem o sistema religioso) para com
os que se esforçam no trabalho entre vocês (ter
respeito, consideração pelo trabalho que fazem), são responsáveis por vocês
e os aconselham (aconselhar não é mandar
ou dominar). Tenham eles com grande estima, com amor, por causa do trabalho deles. Vivam em paz uns com os outros (Respeito, consideração, estima e amor
por aqueles que com seus dons recebidos gratuitamente do Pai, trabalham para
edificação do Corpo).
O que existem na Igreja então?
Funções: diáconos e presbíteros
(anciões).
Diáconos
em Atos 6 foram eleitos pela Igreja e não pelo “líder”, para substituir o
trabalho das viúvas. Diácono também não é título, são apenas auxiliares,
servidores, servintes, que servem o povo.
Inclusive
em Atos eles serviam literalmente as mesas nas refeições de amor.
Existem diversos tipos de escadinhas
de hierarquias eclesiásticas. Uma das mais conhecidas é:
- Mundano,
congregado, novo convertido, membro antigo, cooperador, diácono, presbítero,
evangelista, “pastor”, “pastor de campo”, “pastor estadual”, “pastor
vice-presidente”, “pastor presidente” e assim por diante.
Copiou a mãe Católica:
- Não católicos,
leigos, catequisados, coroinhas, diáconos, “padre e bispo”, arcebispo, o título
de ‘Dom fulano de tal’, cardeais, “papa”.
É claro
que com poder e dinheiro conseguem prender uma grande classe de aspirantes
sonhadores com altos títulos no mais alto escalão religioso.
Hoje tem coisas absurdas
como: levitas (de onde tiraram isso? Somos Igreja e não Israel. São cabeças de
pedra conforme 2ª Co 3), cantores gospel renomados e famosos, “pastores e
padres” que são políticos e etc.
Isso sem
falar na departamentalizaçao. Líderes de células, de Departamentos
denominacionais, de Círculo de Oração, Maestros, Regentes, e etc.
De modo
que o Espírito Santo chega na banda alguém diz: “Aqui não, somos musicólogos da
Orquestra Sinfônica Estadual, formados em Belas Artes e etc.”.
O Espírito
Santo chega no “pseudo altar” alguém diz: “Aqui não, somos teólogos,
palestrantes, capelões, presidentes e conferencistas”.
E assim por diante…
Voltando a escada
pentecostal: meus irmãos aprendam, cooperador é todo aquele que ajuda, copera.
Qualquer um pode ser cooperador, auxiliar. Geralmente os Apóstolos tinham
cooperadores, como é o caso de Filemom que ajudava Paulo. Eles ajudam, apenas
isso, não são futuros “pastores”. Eles podem sim receber do Salvador dons
descritos em Efésios 4, mas uma coisa não está ligada a outra.
Da mesma forma, diáconos
não são futuros presbíteros necessariamente. Isto é invenção do sistema. Para
se ter uma ideia Filipe que está na lista de Atos 6, também aparece em Atos
21:8 “E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos,
chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era
um dos sete, ficamos com ele.” pelo escritor Lucas como evangelista.
Como pode alguém ser diácono e evangelista ao mesmo tempo?
Simples, tudo hoje está errado no
que diz respeito a organização de funções.
Diácono e Ancião são funções de
ordem para as reuniões e a comunidade cristã local.
“Pastores,
Apóstolos, Profetas, Professores”, e outros (veremos na sequência o contexto de
1ª Co 12)
são dons.
Isto é, um diácono pode
ser evangelista, como no caso de Filipe. Mas não com título de diácono, nem tão
pouco título de evangelista, com crachá exclusivo, cadastro de membro especial,
broche ou qualquer outra honra humana e mundana.
Alguém pode perguntar:
“Se não é título então por que Filipe é citado como evangelista?” Lucas está
registrando, escrevendo a história, ele faz o mesmo com o profeta Ágabo. Ele
está indicando qual é o dom da pessoa para facilitar o entendimento. A prova
disso é que nenhum deles era chamado por um título. Exemplo: você nunca vai ver
alguém dizendo “O pastor Pedro falou”, ou, “Chamou o pastor Pedro”. O dom é
colocado em algumas passagens para identificação dos primeiros responsáveis
pela Igreja no primeiro século.
A quem
mais é dado mais será cobrado. Tenha certeza disso. Se almejar ser responsável
(episcopado) é bom, requer muita responsabilidade e seriedade.
São aqueles que ganham mais flores, mas
também levam mais pedradas (Irmão Moabel).
Em 1ª Tm 5:17 ao 20: Os anciões que são
responsáveis pela Igreja são dignos de dupla honra (isto é, deve se respeitar duas vezes aquele que é responsável pelas
reuniões e organização da Igreja local), especialmente aqueles cujo trabalho (obreiro é trabalhar, não é ficar parado com ar condicionado
tercerizando o serviço para aspirantes) é a pregação e o ensino (o
ancião deve ser apto para falar do Evangelho, defender o Evangelho e deve saber
ensinar muito bem. Ele tem dom de evangelista e/ou de profeta portanto),
pois a Escritura diz: “Não amordace o boi enquanto está debulhando o cereal”, e
“o trabalhador merece respeito (o trabalhador do Evangelho deve seguir o
exemplo de Paulo, tendo profissão e não sendo pesado a nenhum irmão. Entretanto
ele merece respeito e sustento: comida para comer, roupa para vestir e lugar
para dormir”.
Com relação ao duplo respeito, ainda diz:
“Não aceite acusação contra um ancião, se não for apoiada por duas ou três
testemunhas.” (Paulo provavelmente
escreveu isso para colocar ordem, de forma que os responsáveis pela edificação
da Igreja não fossem caluniados por qualquer pessoa maldosa e mal intencionada)
Como já citamos em várias aulas anteriores,
segue agora um importante capítulo bíblico de Pedro, o primeiro ancião da
Igreja do Messias: “Portanto, apelo para os anciões que há entre vocês, e o
faço na qualidade de ancião como eles e testemunha dos sofrimentos do Messias,
como alguém que participará da glória a ser revelada: Guiem (alimentem, ensinem) o rebanho de Adonai que está aos seus
cuidados (vocês são responsáveis). Olhem por ele, não por obrigação (não façam isso por salário ou por lei religiosa), mas
de livre vontade, como D’us quer. Não
façam isso por ganância (no original, vide Bíblia Original em nosso portal é:
não façam nada por dinheiro), mas com o desejo de servir (servir é
servir!). Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados (lembra do nicolaísmo? Não devem dominar
o povo, tratando-os como filhotes de sabiá, como vaquinhas de presépios
eletrônicos que só podem concordar e nunca discordar – os bereanos que examinam
nas Escrituras são tido como rebeldes e desviados – só pode dizer amém – tratam
o povo como massa de manobra. São verdadeiros alienadores.), mas como
exemplos para o rebanho (você não manda
em ninguém, você é espelho, exemplo, modelo para o rebanho. Lembre-se que a
Igreja é quem escolhia os presbíteros e os diáconos, e todos deviam ter caráter,
sendo irrepreensíveis, com exímia reputação). Quando se manifestar o
Supremo Pastor (Joao 10, este sim é o Único Pastor), vocês receberão a
imperecível coroa da glória (a recompensa não é aqui, é na eternidade). Da
mesma forma jovens, aprendam com os mais velhos (aqui também aplica-se anciões,
isto é, os jovens devem aprender com os anciões). Sejam todos humildes uns para
com os outros, porque D’us se opõe aos orgulhosos (ser responsável não é motivo de orgulho, mas de seriedade e retidão),
mas concede graça aos humildes. Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão
de D’us, para que Ele os exalte no tempo devido (Ele exalta, e não o homem. Ganhar um título não é ser exaltado por
Adonai. Ser convidado para pregar em um famoso congresso não é ser exaltado
pelo Eterno).” (1ª Pe 5:1 ao 6)
Agora para finalizar de forma
resumida a questão dos títulos vamos para 1ª Co 12:
Ora, vocês são o corpo do Messias, e cada
um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. Assim, na Igreja, Adonai estabeleceu primeiramente apóstolos (lembra de Ef 4 onde aprendemos que a
preempção do Salvador é a pregação do Evangelho para o mundo todo? Novamente
Paulo destaca os “enviados ao campo missionário” como mais importante dom para
edificação da Igreja); em
segundo lugar, profetas (pregadores
– lembre-se que agora no N.T. todos podem profetizar – 1ª Co 14:31 – escrito na
mesma carta à Igreja que se reunia em Corinto); em terceiro lugar, mestres (professores que ensinam os mais novos até
que estejam aptos a andarem sozinhos); depois os que realizam milagres (se
fosse título e não dom, então chamaríamos estes de ‘milagreiros’ ou
‘curandeiros’ quem sabe?), os que têm dom de curar, os que têm dom de prestar ajuda (hospitaleiros
– se fosse título este seria o que menos pessoas almejariam. O negócio é falar
línguas que não edificam, o negócio é profetizar e inovar, aparecer, falar no
microfone – dons que ajudam pessoas para quê?), os que têm dons de administração (organizam,
auxiliam, dão ideias e fazem os encontros e missões acontecerem) e os que falam diversas línguas (o termo aqui
dirige-se a idiomas para pregação a todas as gentes, e não reteté). No
final Paulo fecha dizendo: “Entretanto, busquem com dedicação os melhores dons.
Passo agora a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente.” (O capítulo mais excelente da Bíblia.
Mais do que qualquer dom. Mais do que aprender falar outro idioma. Mais do que
organizar, ajudar, pregar, e ir ao campo missionário. O amor é sem vaidade. O
amor não ensoberbece, o amor é a essência principal da fé cristã.)
Hebreus
17
Faltou o versículo
isolado que o sistema religioso adora: “Obedecei vossos pastores”. E agora?
Vamos lá analisar novamente o contexto todo:
Sejam vossos costumes sem avareza (começou bem, refutando os que fazem tudo por
dinheiro), contentando-vos com o que tendes (teologia da prosperidade é
maligna); porque Ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E assim com
confiança ousemos dizer: O Criador é O meu Ajudador, e não temerei O que me
possa fazer o homem. Lembrai-vos (peraí, a própria tradução que estou usando
aqui no “curso” que é bem adulterada está entrando em contradição percebe? No
versículo 17 diz “obedecei” e aqui diz “lembrai”, tem algo errado não é? Vamos
adiante…) dos vossos guias (hegeomai – irmãos responsáveis que
trabalham arduamente para edificação do Corpo), que vos falaram a palavra do Salvador (pregam e ensinam), a fé dos
quais imitai (mais uma contradição na maioria das traduções católicas e
protestantes – imitar e lembrar não é obedecer – é bem diferente), atentando (atentar, outro verbo bem diferente de obedecer) para a sua maneira de viver.
(…)
Continua
o texto de Hebreus até que chega em: E não vos esqueçais da beneficência e comunicação,
porque com tais sacrifícios D’us se agrada. Obedecei (errado! Coloquei
aqui a tradução errada para vocês verem a incoerência do contexto. Veja boas
traduções bíblicas e analise. Veja a Bíblia Original em nosso portal – o termo
correto é: IMITAI, ATENTAI, OBSERVAI, APRENDEI com vossos guias – responsáveis
pela vossa fé até que possais andar sozinhos) a vossos guias
(hegeomais), e aprendei com eles; porque velam por vossas almas, como
aqueles que hão de dar conta delas (são responsáveis pela edificação,
unidade e crescimento do Corpo); para que o façam com alegria e não gemendo (devem fazer livremente, sem dinheiro, sem
pressão, sem dogmas, sem leis denominacionais), porque isso não vos seria
útil. Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles
que em tudo querem portar-se
honestamente. (Hb 13:5 ao 18)
Unção com
óleo de “pastores”: é outra prática totalmente velho-testamentária. Voltaram a
letra, costuraram o véu, inventam coisas para prender o povo e atrair
multidões.
Nada disso é doutrina
neo-testamentária para Igreja do Messias.
Vamos à próxima aula.
AULA
| MÓDULO 10
MANDAMENTOS E DOUTRINA À IGREJA
Os mandamentos velho-testamentários são
os mesmos do N.T.
Alguém devem perguntar:“Até a guarda
do sábado?” Sim! Mas agora é um sábado de amor. Os mandamentos para Israel são
os mesmos para à Igreja, mas com um adendo glorioso: amor. A letra que mata
passou, e o Espírito da Graça que vivifica deve estar dentro de nós.
Na grande
discussão entre o que iria permanecer do V.T. para o N.T. foi tomada uma
decisão unânime na Igreja através do próprio Espírito Santo.
Isto mesmo. Não
precisamos mais embater sobre esses assuntos, isto é imaturidade espiritual. A
assembléia feita em Atos capítulo 15 já decidiu e a Ata da reunião deu o
parecer final: "Portanto, julgo que não devemos pôr dificuldades aos
gentios que estão se convertendo ao Salvador. Pelo contrário, devemos escrever
a eles, dizendo-lhes que se abstenham de comida contaminada pelos ídolos, da
imoralidade sexual, da carne de animais estrangulados e do sangue". (At
15:19 ao 21)
Em Romanos 14 diz que tudo podemos
comer. (Falaremos sobre isso mais adiante)
Um capítulo antes, em Rm
13 diz: “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois
aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei. Pois estes mandamentos:
"Não adulterarás", "não matarás", "não furtarás",
"não cobiçarás", e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste
preceito: "Ame o seu próximo como a si mesmo". O amor não pratica o
mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da lei.” (Rm 13:8 ao 10)
Nosso mandamento é amor.
Na ICAR tem dogmatismo.
Na CCB e Tabernáculo tem
legalismo. Na IPDA tem RI, o regulamento interno. Nas pentecostais tem CREDO
religioso.
Nas tradicionais tem
regras e ordens da “igreja denominacional”; Nas neopentecostais tem regras
humanas.
Todos os
mandamentos de homens foram refutados categoricamente em Mateus 23 e em toda
carta aos Gálatas.
O que não podemos fazer que é
pecado?
Primeiramente, pecado vem
de ‘hamartio’ que significa ‘erro ao alvo’. Nosso alvo é o Evangelho, é o
Messias, não ame as coisas do mundo.
Se você
conhece a verdade, ela opera em sua consciência, e então não praticando a
verdade, comete pecado.
Se você
sabe que o principal mandamento é ajudar o próximo em suas necessidades, e não
faz, comete pecado.
O termo doutrina vem de ‘doctrina’
que significa ‘ensinamento’.
Doutrina à
Igreja é tudo que está no Novo Testamento, em especial as cartas Paulinas e
demais epístolas.
Se o próprio
Espírito Santo não colocou encargo algum para os gentios se converterem, quem
pensam ser esses legalistas de hoje preocupados com aparência externa, cabelo,
saia, vestidos, brincos, jóias, televisão, e etc.?
Sepulcros
caiados, isto é, pintados a cal por fora, branquinhos, santinhos, mas por
dentro cheios de podridão e morte.
Para estes cito: “Não
permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa humildade e na adoração de
anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa conta detalhadamente suas
visões, e sua mente carnal a torna orgulhosa. Trata-se de alguém que não está
unido à Cabeça, a partir da qual todo o corpo, sustentado e unido por seus
ligamentos e juntas, efetua o crescimento dado por D’us.
Já que vocês morreram com o Messias para os
princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, vivem como se
ainda pertencessem a ele, e se submetem
a regras: "Não manuseie!" "Não prove!" "Não
toque!"? (Não pode Tv, não
pode internet, não pode rádio, não pode calça, não pode jóias, não pode, não
pode…) Todas essas coisas estão
destinadas a perecer pelo uso (coisas
materiais, tecnológicas, roupas, alimentos), pois se baseiam em
mandamentos e ensinos humanos (regras
denominacionais e religiosas). Essas regras têm, de fato, aparência de
sabedoria, com sua pretensa
religiosidade, falsa humildade e severidade
com o corpo (parecem boas, parecem
santas, são severas com o corpo), mas
não têm valor algum para refrear os impulsos da carne (ou seja, de vestido
longo e cabelo comprido alguém vai adulterar da mesma forma. Sem assistir TV
alguém vai fornicar da mesma forma). (Colossenses 2:18 ao 23)
O que livra o homem do pecado, de errar o
alvo é o conhecimento da Palavra (Escrituras)!
Mas, os
líderes religiosos são como os políticos, quanto mais o povo for sem cultura e
ignorante: melhor! Eles querem uma membresia leiga e burra!
Eles são
hipócritas! O termo hipócritas vem de ‘hipocritam’ que significa ‘ser artista –
passar por alguém que você não é”.
A religião
faz isso. Os saduceus não criam em quase nada, eram céticos. Já os fariseus
criam em tudo: céu, inferno, anjos, demônios, profecias e etc.
Eram verdadeiros crentes
santarrões como hoje. Lembra do fariseu e do publicano. Quem desceu
justificado? Ali está a resposta perfeita para os legalistas de hoje. Da lei
eles pegam o dízimo. Da lei eles pegam o sábado. Da lei eles pegam o talmude
gospel (613 preceitos da lei que os fariseus procuram obedecer).
Porque não
seguem o legalismo e sua maldição toda, já que insistem em invalidar o
sacrifício do Messias?
Vamos lá: a lei em Dt e Lv
manda matar os adúlteros, os fornicadores, os homossexuais… A lei mandava
apedrejar um filho rebelde. Que tal?
O que devemos obedecer afinal? Vou
colar alguns textos relevantes:
“Ora, as obras da carne
são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e
feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e
inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já
os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de D’us. Mas
o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade,
fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. (Gl
5:19 ao 23)
“Ficarão
de fora os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades
sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira”.
(Ap 22:15)
Sobre casamento, namoro, e outros
assuntos falaremos mais adiante.
Quanto
ao sábado veja documento neste link: CLIQUE AQUI - O SÁBADO - EQUI ORGÂNICA
AULA
| MÓDULO 11
FALSA DIVISÃO DO
VELHO TESTAMENTO PARA O NOVO TESTAMENTO
Afalsa divisão entre o V.T.
e o N.T. é o principal motivo
de tantas divisões e heresias
até hoje. Os adventistas e judeus messiânicos erram feio, mas conseguem
persuadir a muitos com a tal ‘falsa dicotomização da Bíblia’. Na visão deles a
Bíblia é uma só, e não existe divisão. Claro, que eles fazem isso, porque é a
única forma de prender o povo no legalismo velho-testamentário.
Por outro
lado, todas as outras religiões cristãs e até não cristãs acreditam
erroneamente na falsa divisão do V.T. para o N.T. naquela página branca ente
Malaquias e Mateus.
Na verdade
a Escritura cronológica que estava nas mãos do Messias terminava com 2º
Crônicas (Vide a Bíblia Original no portal EQUI) e não com Malaquias.
Já falamos
previamente sobre isso nas aulas anteriores, mas agora vamos aprofundar
especificamente.
Tudo
começa com o capítulo chave para esse entendimento, Hebreus 9, analisemos com cuidado: 1 Ora, também a primeira tinha
ordenanças de “culto” divino, e um santuário terrestre. (aqui já
deixa
claro, como em todo livro aos Hebreus, uma analogia entre V.T. e N.T. – era
terrestre, agora o santuário é espiritual)
2 Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e
a mesa, e os pães da proposição; ao que
se chama o santuário. (tudo era
pálpavel, tangível, tocável, agora tudo é espiritual)
3 Mas
depois do segundo véu estava o
tabernáculo que se chama o santo dos santos, (só o sacerdote tinha acesso, agora todos temos acesso)
4 Que tinha o incensário de ouro, e a arca da
aliança (hoje temos a presença
contínua do Espírito Santo), coberta de ouro toda em redor; em que
estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha
florescido, e as tábuas da aliança (lei,
hoje graça);
5 E
sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das
quais coisas não falaremos agora particularmente. (tudo era físico e material, hoje tudo
espiritual)
6 Ora,
estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços;
7 Mas,
no segundo, só o sumo sacerdote (hoje
todos temos acesso através do Messias), uma vez no ano, não sem sangue, que
oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;
8 Dando
nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava
descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo,
9 Que é uma
alegoria para o tempo presente (como
falamos acima, sombra, aio, preparação, transição para a glória maior que
haveria de vir), em que se
oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço;
10Consistindo
somente em comidas, e bebidas, e várias
abluções e justificações da carne, impostas
até
ao tempo da correção. (tudo era físico)
11
Mas (tudo em Hebreus tem um MAS – quem não
lê o contexto é enganado pelos costuradores de véu), vindo o Messias, o sumo
sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito
por mãos, isto é, não desta criação, (Prezado
aluno (a) você pode glorificar a Adonai? Glorificar por este ‘MAS’, graças ao
Pai por este ‘MAS’, pois o nosso Messias veio e mudou o tabernáculo imperfeito
físico de quatro paredes, por um tabernáculo de carne, eu e você, nós, juntos
formamos o único e perfeito Tabernáculo espiritual)
12
Nem
por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma
vez no santuário, havendo efetuado uma
eterna redenção (Ele é o Pai da eternidade, isto é, o gerador da vida eterna –
lembra do Evangelho resumido em um versículo João 3:16?).
13Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a
cinza de uma novilha esparzida sobre
os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, (Ele se fez maldito
por nós, Ele foi o último sacrifício por toda a humanidade)
14Quanto mais o sangue do Messias, que pelo Espírito
eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a D’us, purificará as vossas
consciências das obras mortas, para servirdes ao D’us vivo? (percebe a
mudança do V.T. para o N.T.?)
15
E por isso é Mediador de um novo
testamento, para que, intervindo a morte para
remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os
chamados recebam a promessa da herança eterna.
Porque onde
há testamento, é
necessário que intervenha
a morte do
testador. 17 Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá
ele algum valor enquanto o testador vive? (através
de SANGUE, através da Sua MORTE, através do último SACRIFÍCIO por todos nós,
eclodiu um NOVO TESTAMENTO. Por isso o N.T. começa em Sua morte e conclui-se 2
em
Sua ressurreição, por fim, aperfeiçoa-se no nascimento da Igreja em Atos dos Emissários)
18Por
isso também o primeiro não foi consagrado
sem sangue; (Então o N.T. começou na cruz e não antes. É claro.)
19Porque, havendo Moisés anunciado a todo o
povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos
bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como
todo o povo,
20Dizendo: Este é o
sangue do testamento que D’us vos tem mandado.
21E semelhantemente
aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério.
22E quase todas as coisas, segundo a lei, se
purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
23
De sorte que era bem necessário que as
figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias
coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. (Do
versículo 18 ao 23 – O QUE ERA NO V.T.)
24Porque o Salvador não entrou num santuário
feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer
por nós perante a face de D’us;
25Nem também para a si mesmo se oferecer
muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio;
26De outra maneira,
necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora
na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo
sacrifício de si mesmo.
27E, como aos
homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
28
Assim também o Messias, oferecendo-se uma
vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que
o esperam para salvação. (Do versículo 24 ao 28 – O QUE É NO N.T.)
Claro que, tudo isso não é ensinado
no sistema religioso, pois se o povo descobrir a verdade tão simples de que o
Novo Testamento começou na morte do Messias, tudo vai mudar, o Evagelho vai
resplandecer e a Igreja vai conhecer o Messias como Ele é!
Agora para
finalizar esta aula com uma temática tão importante, vamos fazer a mesma
análise semântica do texto de 2ª Co 3.
Vamos dar
uma pausa e abrir parênteses: note que eu sempre uso o termo semântica. Saiba
as diferenças sobre ferramentas de interpretação:
Semântica: Água com açucar da língua
portuguesa ou qualquer outro idioma. Interpretação simples do texto com o
contexto.
Hermenêutica: Já em um nível médio, faz
um maior aprofundamento do texto, indo nas raízes de cada palavra para melhor
entendimento do contexto.
Homilética: É a verbalização de tudo
que se aprendeu com semântica e hermenêutica. É a parte pedagógica e didática
das Escrituras ou qualquer outro assunto e ciência.
Exegêse: Esta já é uma matéria de
nível superior. As análises são feitas baseadas nas línguas originais, nas
questões polissêmicas, radicais, várias interpretações, referências em outras
passagens; em suma, é a ferramenta que mais se aprofunda para entendimento do
contexto.
Analisando
portanto semânticamente o contexto de 2ª Coríntios 3:
1 Será que com isso, estamos começando a nos recomendar
a nós mesmos novamente? Será que precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para vocês ou da
parte de vocês? (cartas, crachás,
cadastros da membresia, cartas de recomendação, materiais já vencidos, vide
versículo 2) 2 Vocês mesmos são
a nossa carta, escrita em nosso
coração, conhecida e lida por todos. (não
mais papel, mas nosso testemunho. Não mais material, mas espiritual)
3
Vocês demonstram que são uma carta do
Salvador, resultado do nosso
ministério (nosso trabalho), escrita não com tinta, mas com o Espírito do D’us vivo (não há necessidade de recomendação, se existe um bom testemunho de
vida cristã), não em tábuas de
pedra, mas em tábuas de corações
humanos. (Glória a Adonai! Não mais a lei do V.T. mas o Espírito da Graça que
mora dentro de nós)
4 Tal
é a confiança que temos diante de D’us, por meio do Messias.
5 Não
que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos,
mas a nossa capacidade vem de Adonai (nossa
capacidade vem de Adonai e não de nós. Que belo exemplo de humildade nos deixou
o emissário Paulo).
6 Ele nos capacitou para
sermos ministros de uma nova aliança, (Trabalhadores do Evangelho da Nova
Aliança, e não para voltar ao Velho Testamento) não da letra (letra é a lei,
o V.T. – diferentemente do que ensinam os pregadores pentecostais de hoje,
referindo-se ao estudar. Se alguém estuda as Escrituras, este está na letra,
claro, eles querem uma membresia
emburrecida), mas
do Espírito (em Espírito e em
verdade, não em templos de pedras, não em leis de pedras, mas na graça, no
amor, no Espírito. Tudo é espiritual. Tudo mudou através do sangue do Messias);
pois a letra mata (quem mata? O Velho Testamento. Pregar,
viver, voltar a velha prática é morte espiritual), mas o Espírito vivifica (ainda
bem que sempre tem um ‘MAS’. O Espírito dá vida, o Espírito da Graça, o
Espírito do Amor, não de rituais, não de preceitos, não de coisas físicas e
religiosas, não de teorias sem fim, não de sacrifícios tolos, mas de prática, de caridade, de
misericórdia.)
7
O
ministério que trouxe a morte foi gravado
com letras em pedras (a sombra velho- testamentária foi de pedra); mas esse ministério veio com tal
glória que os israelitas não podiam fixar os olhos na face de Moisés por causa
do resplendor do seu rosto, ainda que desvanecente. (se na lei mosaica já era brilhante mesmo não sendo a vontade perfeita
do Pai)
8
Não
será o ministério do Espírito ainda
muito mais glorioso (essa glória
maior da segunda casa, casa esta que somos nós conforme já aprendemos em Hb
3:6. A vontade permissiva passou, – do
templo, do dízimo, da lei, do sacerdócio, dos sacrifícios - e a vontade perfeita chegou através do sangue
do Messias. A Palavra veio aos gentios, e a salvação chegou até nós. Você
pode adorar a Ele por isso?)
9 Se
era glorioso o ministério que trouxe condenação, quanto mais glorioso será o
ministério que produz justiça! (estar
em círculo religioso com práticas velhas é desprezar a maior glória que o
Espírito tem para nós)
10 Pois o que outrora foi glorioso, agora não
tem glória, em comparação com a glória insuperável. 11 E se o que estava se
desvanecendo se manifestou com glória, quanto maior será a glória do que
permanece!
12 Portanto,
visto que temos tal esperança, mostramos muita
confiança.
13 Não
somos como Moisés, (essa expressão paulina é muito forte. Não
somos como a lei, como o V.T. que
não havia compreensão e nem acesso a glória do Pai, que hoje é revelada) que colocava um véu sobre a face para que os israelitas não contemplassem o
resplendor que se desvanecia.
14
Na verdade as mentes deles se fecharam (no
original diz que eles tinham mente de pedra. E você caro aluno (a) que ainda
está no sistema religioso; como é sua mente? É material? É velho-
testamentária? É de pedra? Ou é da Graça? Ou é espiritual?), pois
até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança (eles
em seus cultos velho-testamentários, estão cheios de resquícios antigos e
dogmatismo arcaico, são legalistas, pois quando leem nas reuniões
templocêntricas o Velho Testamento não entendem a Verdade do Evangelho. Eles
tem um véu costurado. Invalidam o sacrifício do Messias, e conhecem o Pai
através de um véu) Não foi retirado (o
véu está lá, a lei está lá, a maldição também, infelizmente), porque
é somente no Messias, nosso Salvador, que ele é removido. (Vem
para o Messias! Sai do tabernáculo imperfeito e vem ser Igreja! Só em nosso
Salvador a lei acaba, o véu é tirado, o velho testamento morre para dar lugar a
plena vontade do Pai à sua Igreja).
15
De
fato, até o dia de hoje, quando Moisés é
lido, um véu cobre os seus corações. (até
hoje, a religiosidade impera, a hierarquia, o dinheiro, o mundo cristão
paganizado, adulterado e morno pela influência da Velha Aliança. Deixa o véu
rasgar em sua vida. Esse é o nosso desejo neste “curso” a todos que com
dedicação estão lendo, ouvindo, assistindo e estudando até aqui)
16
Mas quando alguém se converte ao Criador, o
véu é retirado. (Primeiro, ainda bem que sempre tem um
‘MAS’. Segundo, observe que mesmo sendo evangélico ou católico, carismático,
espírita, dizendo: “Senhor, Senhor, em Teu Nome…”, ainda não são convertidos.
Converter vem de ‘convertere’ que significa ‘dar meia volta – 180 graus’. Assim
como a glória da letra não é perfeita, a conversão também não é. Eles precisam
se converter ao Evangelho verdadeiramente. Precisam experimentar esta glória
neo-testamentária que nos faz viver o amor ao
próximo.)
17
Ora, Adonai é o Espírito e, onde está o
Espírito de Adonai, ali há liberdade. (os pentecostais e
neo-pentecostais cometem aqui mais um erro gravíssimo. Dizem que a liberdade do
Espírito é aquela velho-testamentária que fez Davi dançar nu, que fez Saúl
profetizar nu em terra, ou Miriã dançar, e hoje podemos jogar o microfone, cair
pelo poder, rolar, falar em línguas sem interpretação, fé-demais, gritar,
pular, saltar, profetizar, inventar, revelamentos, sonhos confusos, visagens,
profetadas, espumar a boca, cuspir nos irmãos, virar os olhos, tudo em nome do pentecoste
da liberdade. Balela, povo que não cresce. Meninos! Aqui está falando da
liberdade da letra – Velho Testamento, lei, maldição – liberdade no Messias –
Nenhuma condenação há para
quem
está no Messias. Está falando da liberdade da letra que mata, mata
espiritualmente, e mal sabem eles disso. É por esta razão em grande parte,
pulam hoje, e amanhã estão na balada pulando. Falam em línguas hoje, e amanhã
estão na praia bebendo. Profetizam hoje, e amanhã estão dormindo com a mulher
do próximo. Estão na letra, estão nas velhas práticas religiosas que o Messias
veio cumprir, quebrar paradigmas, protocolos, preceitos, alterar, melhorar,
aprimorar, dar sentido ao que era imperfeito, até de fato abolir a letra que
mata, e nos entregar o Espírito da Graça, que é de graça. Não custa mil, cinco,
dez, quinze, trezentos mil reais por uma noite de show gospel ou congresso
pentecostal. Ai deles! Todos darão conta, de cada centavo.)
18 E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória de Adonai (para quem já está no Messias, e tem o
véu rasgado, contempla a glória de Adonai como Ele é e em breve seremos como
Ele é), segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior (quer experimentar esta glória da Graça? Vem pra fora do túmulo
Lázaro! A letra matou a muitos, e já cheiram mal. Mas o Messias é Vida, Ele
pode fazê-los experimentar a Sua Glória. Glória essa que não vem de emoção
audio-visual religiosa), a qual vem de Adonai, que é o Espírito.
Os
responsáveis por separar o N.T. em versículos separaram o capítulo 3 do
capítulo 4, e para àqueles que são preguiçosos, isto é fatal. É a maternidade
das heresias.
Vejamos pelo
menos os versículos 3, 4 e 5 do próximo capítulo:
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto (não
deixemos que o véu esteja costurado em nossas vidas, pois isso prejudicará a
pregação do Evangelho), para os
que se perdem está encoberto.
Nos
quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, (no
original, vide nossa Bíblia original no portal EQUI, diz: “o sistema de todas
as coisas do mundo”) para que lhes não resplandeça a luz do
evangelho da glória do Messias, que é a imagem de D’us. (a
luz do Evangelho não é resplandecida na vida daqueles que estão nos círculos
religiosos deste mundo. Pois, o deus deste mundo os cega para que não vejam
esta Glória. É nossa missão levar o Evangelho
descoberto, sem véu, sem letra, sem mundo e sem sistema)
Porque não nos pregamos a nós mesmos (não pregamos religião, dogmas, credos,
invenções humanas), mas ao
Salvador, (só Ele, para Ele, por Ele, sempre Ele) nosso Messias; e nós
mesmos somos vossos servos (vosso líderes? Não! Não! Vossos servos!)
por amor do Salvador. (2ª Co 4:3 ao 5)
AULA | MÓDULO
12
Esta aula é de suma
importância para crescimento e maturidade cristã. É o apogeu da vida de um
broto, um seguidor do Caminho, um discípulo do Renovo, um membro do Corpo do
Messias.
De forma
resumida vamos abordar quais assuntos a luz das Escrituras são realmente
essenciais e quais outros assuntos são de menor relevância, sendo secundários,
terciários, quaternários…
Assuntos
essenciais:
Em
uma das aulas passadas estudamos sobre a doutrina da Igreja deixada pelos
emissários no Novo Testamento, bem como os mandamentos do V.T. que são hoje sintetizados
à Igreja em uma palavra: AMExiste um tripé do caráter cristão
verdadeiro:
- Amar
ao Criador
- Amar ao próximo (quem está próximo, pai,
mãe, filho, filha, esposo, esposa, vizinhos, amigos, ou qualquer pessoa que
surja em seu caminho e que precise de você. Não é enviar dólares para África
como penitência esperando perdão de pecados – isto, sem amor, nada adiantaria,
conforme 1ª Co 13)
- Amar o próximo como a ti mesmo (o mesmo amor que temos por nós, devemos ter por
nosso próximo. Uma dificuldade enorme para quem tem temperamento narcisista. E
uma facilidade para quem tem temperamento melancólico)
Se não se ama, precisa se amar, como
o Criador te ama.
Se não ama o próximo,
precisa amá-lo como ama a si mesmo. Isso é Evangelho da Graça!
Evangelho:
‘Evangelium’ –
Boas Novas – A maldição do último versículo de Malaquias é destruída na cruz do
Calvário com nosso Messias, e a Graça do Pai é derramada, como no último
versículo do Apocalipse.
Graça:
‘Charis’ –
Favor que não merecíamos – Não merecíamos ser salvos. Somos como trapo da
imundícia, ninguem de nós fala do amor se não for pelo Espírito Santo. Ninguém
através de sua carne pecaminosa quer buscar ao Criador. Não há um justo na
Terra se quer. Mas onde estava o pecado abundante, a Graça do Pai invadiu, abundou,
encheu, e nos alcançou.
A dívida que não podíamos pagar,
Ele, nosso Salvador, pagou por todos nós.
Ele inclusive falou sobre isso em
uma linda parábola. Vou parafrasear trazendo para nossos dias:
Um homem
devia um milhão de reais. No julgamento, pelo fato do devedor ter se humilhado,
chorado, se jogado aos pés do juíz, foi perdoado, e saiu dali muito feliz.
Pouco
tempo depois, encontrou um homem que devia cem reais para ele já algum tempo.
Apertou o devedor, bateu nele e o ameaçou.
Neste momento, alguém passando na
rua viu a cena e saiu correndo contar ao juíz.
O juíz
mandou chamá-lo com urgência. E com furor disse: “Eu te perdoei uma dívida de
um milhão de reais, e você não pode perdoar uma dívida de cem reais?”
O homem foi preso e julgado como
condenado perpetuamente.
Lembra da
oração do Pai nosso? “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos nossos
devedores?”
Quantos cristãos rezam o
que nem sabem. Quem realmente pode repetir essas palavras? Se tem algo
realmente essencial é o perdão.
Em um
filme chamado Fenômeno Lázaro, tirando as heresias do mesmo que são absurdas,
extraímos muitas lições das experiências de quase morte (EQM).
Se alguém
está no leito de um hospital, em uma UTI, a primeira coisa que devemos pensar
é: ele está em paz com todos? Eu estou em paz com ele?
O perdão é
a matéria menos ensinada nas denominações cristãs. Pura obra do maligno.
Esconder das pessoas o poder do Evangelho.
Quem libera perdão, pode ser curado
de uma enfermidade, como a ciência já comprova.
As doenças
psicossomáticas que são somatórias e acúmulos de problemas, medos, frustrações,
podem ser curadas não com água, óleo ou campanhas, mas com o Evangelho
salvífico e transformador do perdão.
Quantos
religiosos não se falam, não sentam juntos, não se visitam. Famílias separadas,
destruídas, filhos abandonados, casais divorciados, irmãos brigados, tudo pelo
maldito sistema religioso.
Adonai quer amor,
unicamente amor. Se você não entender nada deste curso, pela baixa escolaridade, ou pela ausência cultural local
ou familiar, mas ama seu irmão, procura viver a paz com todos, sem mágoas, sem
divisões, e sua religião é Tiago 1:27,
você faz melhor que qualquer outro doutor, sábio, intelectual, mas que vivem
cheios de raízes de amargura (no original: veneno) e nunca entenderam o que é o
Evangelho do amor.
O que é essencial? É tudo
que nos une. Tudo que gera divisão é secundário.
O maligno criou o ecumenismo, a nova
ordem mundial e o sincretismo (Ap 17:17)
Mas o
nosso Pai criou a unidade – Eu quero UMA Igreja, UM Povo, ‘a profundidade do
radical echad’ (Ef 4 e João 17)
Essa
unidade, esse clamor para um só pensamento é puro. A palavra unidade está
correlacionada a palavra perfeição nos dois contextos citados: Ef 4 e João 17.
Quem vive a unidade, chegou no último
degrau da experiência cristã.
Quem gosta de embates,
discussões, divisões, ainda é carnal. (1ª Co capítulos 1, 2 e 3) O que está na
Escritura claramente, nitidamente, é essencial.
O que está de forma dúbia, não é
essencial.
Nós seremos julgados pela
constituição divina, com seus parágrafos, incisos e artigos: As Escrituras.
Jamais o nosso Pai que é Justo vai julgar alguém por algo que não estava claro
nas Escrituras.
Leia
Romanos 12:3 e 1ª Co 13:12 – Em Romanos Paulo fala que não devemos querer saber
demais, mas com temperança. E em Coríntios destaca que agora conhecemos
parcialmente.
Tudo nas
Escrituras, na vida natural e na vida espiritual há um paralelo, um paradoxo,
um contraste, veja:
- Se
por um lado não podemos deixar de beber água, por outro se bebermos um balde de
água poderemos morrer.
- Se
a navália nas mãos do barbeiro é profícua, nas mãos de um homem violento é maligna.
- Se
a internet trouxe verdades ocultadas pelo sistema religioso, trouxe divisores,
caluniadores e oportunistas que nunca foram reconhecidos por uma Igreja local
(grupo de irmãos de uma região)
E assim vai…
Vejamos
assuntos que os protestantes inventaram ou outras ramificações cristãs e com
isso vieram as divisões humanas. Por que? Porque se apartaram da simplicidade
do Evangelho.
PREDESTINAÇÃO X ELEIÇÃO
Uma briga
tola até hoje. Enquanto você ficar nisso, não entendeu o que é o Evangelho,
pois perder tempo nesses assuntos é um grande erro.
Tem gente que até já se suicidou
achando que não era um predestinado.
Veja bem: se
até hoje não existe consenso neste assunto, é porque não foi plenamente
revelado nas Escrituras. Claro que a essa altura o calvinista vai dizer: “está
sim revelado, eu provo!” – ele só se esquece que o arminianista também vai dar
a réplica: “a eleição é que está revelada, eu provo!”.
O cristão
maturo ele vê como Criador vê. Vê lá de cima, como águia, com visão espiritual
e discernimento espiritual.
Lá de
cima, vemos círculos religioso humanos, emanados de vaidade, presunção e outras
obras da carne.
Alguém vai perguntar:
“qual afinal é a opinião do irmão Akel e do EQUI sobre predestinação?” Eu não
vou falar, não aqui. São assuntos secundários.
O que é essencial tem
substância e consubstância. Está na Escritura claríssimo para todos verem.
Exemplo: amor!
Tem texto e contexto. A
hermêneutica diz que é necessário ter pelo menos três repetições de algum
assunto para ser doutrina. Ou ser citado de forma imperativa por alguém de
peso, exemplo: Messias, Paulo, Pedro…
Ora, o
amor está em todas as Escrituras. Não existe uma denominação dizendo que não se
deve amar, e que eles tiveram revelação ou a real interpretação do que
significa amar.
Todos sabem, é unânime, é assunto
primordial. É essencial. É Evangelho.
Nisso
então nos atemos. Falta pouco tempo para este mundo ser destruído, não temos
mais como ficar criando mais embates que não chegam a lugar nenhum.
Alguém
pode sim, claro, debater e não embater. Mas faça isso longe dos novos
convertidos, e para isso deve haver um ambiente espiritual que promova
edificação e não êxtase, brigas e divisões.
É preferível deixar isso
de lado. Como espinhos de rosa, como espinhas de peixe, deixe de lado. Fique
com a carne do peixe, ou seja, aquilo que de fato alimenta a alma e nos faz ser
melhores.
O
conhecimento de coisas secundárias só nos deixa arrogantes para querermos ser
melhor que alguém, em um pensamento inconsciente e infantil: “eu sei, você não
sabe”.
Se você resolver parar o
curso por aqui e deixar de ver nossos materiais, é sinal que não está apto,
ainda está preso na letra dos homens. Oro sempre, e luto com amor para que um
dia possam entender e voltar. Quem sabe em breve nos abraçar e agradecer pela
semente do Evangelho ter sido brotada em seu coração.
TRINITÁRIOS X DUALISTAS X UNICISTAS
X MONOTEÍSTAS X UNITARISTAS
Para os religiosos dizer
que esse assunto é secundário é no mínimo um escândalo. Quando na verdade este
tema não é cem porcento cristalino nas Escrituras. Como eu posso provar isso?
Simples: se fosse claro, não existiriam todas essas classes com diferentes
compreensões acerca do mesmo assunto.
Particularmente,
eu tenho uma posição sobre o assunto, mas é minha opinião após longos anos de
estudos.
Pessoalmente você caro
aluno (a) deve ter sua posição, ou quem sabe alguém deve estar dizendo: “eu não
sei. Não tenho forma convicta sobre esse assunto. Prefiro não dar a última
palavra.” Quem falou assim, falou muito bem. Isso é ser moderado e inteligente.
É sinal que você é prudente e já passou por alguns embates desnecessários que
nada edificaram e viu que esse assunto é secundário.
As pessoas
religiosas afirmam insistentemente que temos de ter um credo ou conjunto de
normas e dogmas.
Não. Nós
não sabemos de tudo. 1ª Co 13:12, lembra? Conhecemos parcialmente. E segundo Rm
12:3, conhecemos com temperança.
Quem quer saber tudo, ou saber mais
que os outros é carnal e não entendeu o Evangelho.
Pense comigo o seguinte:
em poucos segundos, o nosso Messias poderia em três anos e meio de ministério
ter revelado todas essas coisas. Ele poderia em um minuto explicar o que é a
trindade, como é, de que forma se manifesta e ponto final.
Quando
Filipe indagou, mostra nos o Pai, Ele respondeu: “Há tanto tempo estou convosco
e vocês dizem mostra-nos o Pai?”
O unicista vai dizer que Ele é o
próprio Pai, Pai da eternidade.
Mas o
trinitário ou dualista vai dizer que: conforme Hebreus 1:2 e 3, Ele é a
representação da Pessoa do Pai, isto é, Ele tem procuração total para
representar o Pai. O Pai é maior que Ele, e é Espírito.
Nunca
ninguém viu o Pai. Fulgura muita glória do Pai, de forma que para chegarmos até
Ele temos um Mediador.
Os
unitaristas e unicistas vão pegar os trinitários em uma frase errada: “Ninguém
vai ao Pai” – pois está escrito: “Ninguém VEM ao Pai”.
Mas para
quem é mais aprofundado no tema de Elohim (‘him’ é plural de Elo, Eloí) vai
apenas refutar usando Hebreus 1, ou Apocalipse 1:1.
Enfim, sempre vai dar confusão e
nunca se chega a uma definição.
São três pessoas ou são três
manifestações?
O medo
sobre a trindade, inclusive motivo que já afastou muita gente do projeto EQUI,
é achar que quando alguém nega a trindade, imediatamente ali tem cheiro de
heresia e de uma seita nascendo.
Nem sempre, isso é falta de
conhecimento.
Já no
começo do curso estudamos sobre a paganização na história, e falamos muitas vezes
sobre Constantino. Ora, ele é o pai do dogma da trindade.
Antes de falarmos mais sobre
Constantino, note o seguinte:
Nós defendemos o Evangelho
(essencial) refutando heresias como:
- O
Messias não é Filho de Adonai.
- O
Messias foi só um profeta.
- O
Espírito é uma energia ou uma força.
- D’us
é apenas a natureza.
- O
sangue do Messias não perdoa e não purifica pecados.
- O
Messias ainda não veio, ou como diziam os gnósticos: Ele não veio em carne (em
corpo). Esses foram duramente refutados
nas epístolas de João (vide Bíblia Original).
Entre
outras tantas heresias. Essas sim, tremendamente refutáveis, pois temos
embasamento de sobra para argumentar e defender nossa fé nesses pontos.
Agora, a
compressão plena se são três pessoas, ou três manifestações, ou duas pessoas,
aí é outro papo, e é segundo os estudos e a fé de cada um.
Branham por exemplo teve
uma revelação, dizendo que o batismo de Mateus 28:19 com a expressão
trinitária: Pai, Filho e Espírito Santo, são títulos e não nomes. Ora, não sei
como Branham que tanto refutava o sistema católico pode ter tido essa revelação
em cima de um versículo que é na verdade um acréscimo da própria ICAR.
Sobre os
acréscimos de Mateus 28:19 e de 1ª João 5:7 e 8, você pode conferir na Bíblia
Original, ou neste documento CLICANDO AQUI.
Nitidamente, depois do
concílio de Niceia, onde Constantino criou o dogma da santíssima trindade: ‘Um
só D’us subexistente em três pessoas distintas, Pai, Filho e Espírito Santo’,
Jerônimo na Vulgata Latina, a antiga Septuaginta e demais traduções e
compilações católicas trouxeram os acréscimos de Mateus 28:19 e de 1ª João 5:7
e 8 para endossar, dar substância e consubstância ao dogma da santíssima
trindade.
Mais tarde Maria foi acrescida junto
a trindade.
Para quem
é espiritual, neste momento ao saber dessas coisas, pisa no freio e liga a
antena de bereano.
Alguém pode dizer: mas a
trindade mesmo sendo uma palavra católica, e mesmo tendo esses acréscimos
comprovados e assumidos pela própria cúpula católica, está presente nas
Escrituras. Em Gênesis, o Criador, o Verbo e o Espírito sobre as àguas; também
as citações de Isaías, ou quando no batismo do Salvador, e etc.
Caríssimos, de fato as
Escrituras mostram os três. Isso é essencial. Agora se eles são pessoas,
manifestações, representações, não sabemos. Cada um estude e tenha sua fé,
respeitando o próximo, como diz em Romanos 14.
Logo ali,
em breve, saberemos de todas essas coisas. Hoje vemos como num espelho
embaçado, mas em breve veremos de forma límpida e cristalina.
Ninguém vai deixar de ser salvo por
conta de não ter crido que são três, dois ou um.
E ainda
depois de toda essa aula, ainda tem gente nessa hora dizendo: “mas irmão Akel,
como que não são pessoas, se Eles falam, ouvem, e a blasfêmia contra o Espírito
não tem perdão, e etc.”
Meu irmão,
aconselho você embater muito, sentar com unicistas, dualistas, trinitários, e
daqui uns meses, anos, você vem e me abraça e vai entender o que estamos
ensinando aqui.
PRÉ-TRIBULACIONISTAS X
PÓS-TRIBULACIONISTAS
Outro assunto secundário,
e quase terciário. É tão triste, porque em todos esses assuntos sempre vem uma
expressão religiosa: “Ai daqueles que não sabem se salvação se perde ou não se
perde. Ai daqueles que não sabem da trindade, poderão ser condenados. Ai
daqueles que não sabem a volta do Messias, poderão ficar. Cuidado! É um jogo de
Satan, esse EQUI e esse Akel estão querendo tirar você de princípios” … E por
aí vai.
Em breve
nós estaremos nos livrinhos de teologia e escola dominical ou sabática como uma
nova e perigosa seita que surgiu no século vinte um. Me avisem se souberem
disso antes.
Os
assembleianos dizem que a CCB está perdida. E a CCB devolve, e etc. E você sabe
a cadeia de julgamentos denominacionais como ela é.
No projeto nós temos pré,
meso e pós tribulacionistas. Tenham em mente que o que importa é o essencial: O
Messias vem, Ele vem, não importa se você é pré, ou meso ou pós, Ele virá para
você, se você realmente faz parte de Sua Noiva.
Debater
sobre isso, ou o número da marca da besta que é 666, ou nos originais 616 (vide
Bíblia Original) é perder tempo.
Gente
passando fome, gente sofrendo e precisando de uma Palavra da parte do Soberano,
e irmãos meninos na fé discutindo temas polêmicos.
A graça do
Evangelho nos basta. A suficiência do Evangelho deve ser plena em nossas vidas.
Não precisamos ter coceira com fábulas, genealogias ou assuntos polêmicos.
LEGALISTAS X ANARQUISTAS e FANÁTICOS
X FORMALISTAS
O que mais tempos hoje são crentes destemperados. Uns
tem só amor e não tem fé, outros tem só fé e não tem amor, outros tem só lei e
não tem graça, e outros só tem graça e não tem lei (lei aqui é no sentido de ordem e reverência e não lei mosaica).
Uns gritam
demais, outros são silenciosos demais. Os pentecostais não obedecem 1ª Co 14, e
por sua vez os tradicionais nem entendem 1ª Co 14 na prática.
Sobre a questão do
legalismo nós já abordamos em aulas anteriores, e na sequência teremos uma aula
sobre as reuniões orgânicas, nesta abordaremos novamente essa questão de
costumes, doutrina e legalismo.
A ótica do amor, da
comunhão, a ideia de que vamos partilhar de um mesmo céu e de um só D’us por
toda eternidade, deixa claro que, questões como: ‘Eu não vou lá, porque sou
isso ou aquilo!’, e, ‘só minha denominação está certa’, ora, a grande maioria
se diz certa, então caro leitor, você deve convir comigo que alguém tá certo e
alguém tá errado!
As que dizem que só elas
salvam, ou tem a revelação, ou interpretação certa, já erram em julgar as
demais, e erram mais ainda por acharem que denominações são ‘igrejas’. Devemos
obedecer a Palavra de D’us e respeitar nossos irmãos, nossas diferenças,
sabendo que só há um Justo Juiz.
Quantas vezes presenciei
gente brigando por causa de coisas esdrúxulas, pífias, ínfimas! Como, um dizia
que o cumprimento tem que ser ‘a paz do Senhor’, e o outro contrariando dizendo
que tem de ser ‘paz’ somente! Outros dois debatendo por causa de corte de
cabelo! E tantas, e mais tantas discrepâncias, que não convém perder tempo de
citar, pois não edificam. O embate é terrível, deixa mágoas, deixa rancor,
raízes de amarguras, é um veneno entre os irmãos, capaz de impedir a salvação.
A ponte:
Existe
sim a dicotomização de ideias: dois lados, duas formas de pensar sobre um mesmo
texto, duas interpretações; mas, vamos
lutar pela convergência, ou seja, se você está de um lado da ponte e eu no
outro, venha até a metade, e, eu vou até a metade, e nos abraçamos no meio da ponte como diz uma bela ilustração figurativa.
“Chega de olho por olho e dente por dente,
se não você acabará cego e banguela!”(Irmão Akel)
YESHUA X JESUS X DEUS X YAHUSHUA X
YAOHUSHUA X OUTRAS VERTENTES
A Bíblia
Original disponível em nosso portal traz com cuidado a questão dos Nomes,
atributos, características e adjetivos do Pai e do Filho.
De forma equilibrada não
tendemos nem para manter os nomes originais que não são didáticos e
esclarecedores como o Evangelho deve ser, mas também não usamos os nomes
latinizados e outros descaradamente paganizados.
É bem
verdade que o dicionário católico mais antigo assume o crime: “Jesus é um nome
que está bem aquém do Nome do Messias”.
A edição
Loyola e Bíblia protestante Plenitude também assumem que o termo ‘Cristo’ nada
tem a ver com Ungido ou Messias, que seriam formas melhores de serem usadas.
Hoje temos
uma tradução da King James, a Bíblia Judaica Completa, entre outras que trazem
os Nomes originais.
Sabemos também de
Jerônimo, o responsável por trazer o J às Escrituras em 1515 aproximadamente. E
a partir deste momento o Nome do Filho não conteve mais o Nome do Pai, bem como
os ‘judeus’ deixaram de ser yahudim, e a cidade de ‘Jerusalém’ deixou de
significar casa do Criador – Yahushalaim.
Os profetas deixaram de ter os nomes
originais que continham o Nome do Pai.
Já
abordamos por exemplo no Programa O Evangelho! Com irmão Akel a questão do ‘J’
e do ‘Til’ acrescidos nas traduções católicas quando o Messias disse: “Não
passará nem um J, nem um til”.
São essas pequenas coisas
que provam que houve sim adulterações. Entretanto, não somos levianos nem
crianças.
Os judeus
messiânicos e os rubenitas brigam entre si. Todos dizem ter saído do sistema,
mas criaram outro pior que o primeiro.
A
vaidade deles é de dizer que sabem mais que os outros. Quando na verdade
qualquer professor de línguas originais, ou semíticas, bem como os eruditos,
sabem que o verdadeiro Nome do Criador e o verdadeiro Nome do Salvador foram
ocultados.
Vem um é diz: “o Nome é Yeshua” – vem outro
e diz “o Nome é Yahushua” – vem outro e diz, tá faltando o ditongo “o Nome é
Yaohushua”, e por aí vai. É outra
questão secundária, nada essencial para salvação.
Jamais o
Pai vai jogar alguém nas trevas exteriores dizendo: “Você não sabia o Meu Nome
verdadeiro, ficou falando um nome pagão e por isso vai para o lago de fogo”.
Balela
pura! Pataquada!
Claro que para isso eles
utilizam textos isolados (que vergonha, sairam do sistema religioso e continuam
enganando pessoas com textos isolados). Textos como: “Senhor, Senhor, em Teu
Nome…” Dizem que Senhor equivale a 666 e a ‘Baal’. Ora minha gente, na época
‘Baal’ era um termo original que significa ‘Senhor’ e era utilizado para
qualquer divindade ou pessoa de respeito, alguém mais velho por exemplo. Não tinha
conotação de ‘demônio’ como hoje.
Quando
alguém clama “Senhor”, está falando isso com respeito, afinal somos filhos, e
os filhos costumam chamar seus pais de “Senhor e Senhora”.
Ninguém fala isso invocando o diabo.
No contexto de “Senhor,
Senhor, em Teu Nome…” está falando dos carismáticos, espíritas, pentecostais e
todos que falam em línguas, curam pessoas mas não se converteram ao Evangelho
do amor ao próximo. Nada tem a ver com o termo ‘Senhor’ e com sua verbalização.
Outro texto
descontextualizado é o de Isaías: “eles blasfemam o Meu Nome incenssantemente
todo dia”. O profeta está falando no contexto daqueles que eram religiosos e
não faziam o principal que é o Amor, a justiça e a misericórdia. Nada tem a ver
também com a pronúncia. Isso é ridículo.
São
milhares de adjetivos e atributos ao Nosso Pai. Use-os. Fizemos assim na
tradução da Bíblia Original, visando o meio termo, o equilíbrio.
Não podemos negar que
houveram acréscimos e modificações. Assim como desenharam a imagem de um J’sus
asquenaz (bisneto de Noé, que deu origem aos germânicos) com cabelos lisos e
olhos azuis, bem diferente do judeu sefardim, com pele escura, cabelos crespos
e olhos nada recessivos. Para saber mais sobre isso CLIQUE AQUI.
Se eles
pintaram a imagem de um ‘Iesu’ para vender o cristianismo, por que não fariam
isso com seu nome? De fato fizeram.
Se alguém não entendeu
sobre isso, até pelo fato de optarmos não nos aprofundarmos nesse tema aqui, a
diferença entre eu que escrevo com carinho a vocês, é simplesmente porque vocês
não estudaram esse assunto. Quem estudou a fundo está concordando comigo agora.
O profeta
Isaías disse que Ele era experimentado no trabalho (tomava sol), não tinha parecer
e nem formosura. Nenhuma beleza se via Nele. Nada que pudesse fazer os homens
desejá-Lo.
Então é claro que esse
J’sus europeu não é o Messias que esteve aqui há dois mil anos. Aproveitando o
tema, sabem por que até aqui usei apóstrofe em D’us e em J’sus?
D-us, ou D'us, é uma das
formas utilizadas pelos judeus que falam português para se referirem ao Criador
sem citar seu nome completo, em respeito ao terceiro mandamento recebido por
Moisés pelo qual D’us teria ordenado que Seu Nome não fosse falado em vão.
Segundo a Wikipédia o judaísmo então cumpriu o mandamento não escrevendo o Nome
de D’us em nada que se consuma.
Exemplificando,
escrever o Nome de D’us em um papel, o fogo pode consumi-lo.
Os judeus
no V.T. temiam pronunciar o tetragrama YHWH, e a forma utilizada pelos judeus
para o mesmo fim é HaShem, que significa: O NOME.
Entendo
eu, que talvez Adonai tenha ocultado o Seu Nome, ou seja, a pronúncia correta,
bem como do Messias, para que nós não pecássemos tanto com os Nomes Sagrados.
Existe uma regra básica da linguagem
que rege: podemos falar errado, mas não escrever errado.
A
linguagem falada pode ser coloquial e popular, para que seja inteligível como
disse Paulo em 1ª Co 12.
Por esta
razão, eu Akel, ainda uso os termos ‘Deus’ e ‘Jesus’ nos hangouts, para melhor
entendimento daqueles que nada sabem sobre esse assunto, e até fazem bem, pois
é secundário.
Agora, os dois assuntos abaixo também dividem
carnalmente muitas pessoas religiosas. Abordaremos de forma simples e clara
sobre esses assuntos em uma aula posterior:
1) BATISMO EM ÁGUAS CORRENTES POR IMERSÃO X
ASPERSÃO X FIGURALOGISTAS (aqueles que acham que o fato do batismo ser
espiritual no N.T. inviabiliza o ato batismal físico) x OUTRAS VERTENTES
2) CEIA CONSUBTANCIAÇÃO X TRANSUBSTANCIAÇÃO X
FIGURALOGISTAS (aqueles que acham que o fato da ceia ser espiritual no N.T.
inviabiliza o ato da ceia física) X OUTRAS VERTENTES
Enfim, outras milhares de
divisões criadas por homens. Uns por maldade e puro marketing denominacional,
isto é, para ter um diferencial em sua denominação e assim atrair adeptos e
simpatizantes da mesma ideia.
Outros por ignorância e
falta de conhecimento. Pessoas boas, mas alienadas. Como diz em Atos: “mulheres
religiosas e honestas, que foram manipuladas pelos líderes religiosos a
expulsar Paulo da cidade”. São honestas, mas são religiosas, e você já sabe o
que isso significa.
Conclusão dos
assuntos essenciais e secundários:
Depois de muitos anos de
estudo e debates com várias vertentes e ramificações religiosas e a- religiosas, cheguei a uma conclusão
que vou expressar em desenho abaixo:
O círculo grande representa o ciclo
da vida espiritual.
A primeira bolinha
vermelha ou mais clara no topo do círculo grande representa o nascimento da
vida espiritual ou o ínicio de estudos de algum tema da vida espiritual, vamos
chamá-lo de ponto de partida.
A segunda
bolinha preta na parte inferior do círculo grande representa 180 graus, um
verdadeiro ‘convertere’ de uma pessoa que já caminhou metade da experiência.
As duas
bolinhas laterais estão em 25 porcento e 75 porcento respectivamente dos
avanços em estudos e experiências espirituais.
Afinal o que este desenho
representa?
Note que a bolinha
vermelha ou mais clara vai percorrer um caminho distante, parece até sábio,
parece até importante, em algum momento ela vai achar que está na frente de
outras bolinhas, quando na verdade, em pouco tempo ela chegará no mesmo lugar
onde partiu.
Tudo é nada. Tudo é vaidade. Eu sei
que nada sei. É isso que essa bolinha representa.
Exemplo: o
cidadão era calvinista e pós-tribulacionista, e só falava J’sus, batizava por
aspersão, e era formal.
Depois de
muito tempo, ele estudou muito, mas muito, e achou que cresceu. Agora ele
afirma para todos que é arminianista e pré-tribulacionista, e só fala em
Yeshua, batiza por imersão, e deixou do formalismo.
Também pode ser vice-versa.
O
fato é que nós não entendemos a Soberania de Adonai. Nossa mente, nosso
vocabulário, nossa linguagem, nossa capacidade intelectual com memória e
imaginação, não consegue comprender a Onipotência, Onipresença e Onisciência do
Criador.
Para Ele,
o Todo Poderoso, Eleição e Predestinação é a mesma coisa. Ele vê lá de cima
tudo isso, e deve se lamentar muito, pela falta de entendimento do Evangelho.
Eleição diz respeito a nossa
compreensão, e Predestinação diz respeito a compreensão do Criador.
Mas a
criatura é vaidosa e teimosa, e quer brincar de ser D’us, querendo entender
mistérios pormenores que aqui nessa vida terráquea e neste corpo de carne nunca
entenderá.
Aqui neste curso por
exemplo não falaremos de escatologia (doutrina do fim), que constantemente as
pessoas usam o medo religioso: “é uma doutrina importante precisamos saber tudo
sobre o fim, sobre Daniel, sobre o Apocalipse”. E é por isso que eles estão
envolvidos em confusão, ódio, divisão e outras obras da carne.
Ler,
estudar e examinar o Apocalipse é puro, é bom, mas não é assunto essencial. Se
o Pai quisesse ele não teria usado tantas alegorias, metáforas e simbologias
que são de múltiplas interpretações.
Exemplo:
quem sabe o que são os gafanhotos do Apocalipse? São gafanhotos mesmo? São
insetos? São helicópteros? São demônios?
Percebeu como não há uma
palavra final? Isto foi de propósito. O Apocalipse não é mistério, pois sua
palavra radical significa ‘revelações’. Entretanto muitos crentes esquecem-se
que as revelações são para cada tempo definido por Adonai, isto é, no tempo
certo cada profecia se cumprirá e entenderemos o que queria dizer cada capítulo
escatológico do Apocalipse, de Daniel ou outro livro com presságios.
Se atenha
nos assuntos principais e essenciais, e deixe os secundários de lado. Eu
imploro! É minha oração por vocês.
AMOR: ASSUNTO PRINCIPAL
Depois de tantas divergências superadas pela
convergência
da maturidade cristã, o emissário
Paulo mostra um caminho
mais excelente. Para irmãos que se reuniam como Igreja em Corinto e que viviam
em divisões (vide os primeiros capítulos da carta).
Abordamos
no início do “curso” que nossos textos áureos (dourados) são: Efésios 4, Romanos
14, João 17 e 1ª Coríntios 13. Desta vez vamos analisar de ‘forma semântica’ os
três últimos.
Romanos 14
Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas (Paulo é claro em focar os assuntos
principais, porque assuntos secundários geram contendas e dúvidas).
Porque um crê que de tudo se pode
comer, e outro, que é fraco, come
legumes.
O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque D’us o recebeu por seu. (esse é o clamor Eu quero UMA Igreja,
onde ambos sentem juntos sem necessidade de se dividirem por vaidade e cada um
ter seu círculo religioso)
Quem
és tu, que julgas o servo alheio? Para seu
próprio senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é D’us para firmá-lo (ou seja, você não tem nada com isso).
Um
faz diferença entre dia e dia, (muçulmano guarda a sexta, judeu e
adventista o sábado e católicos os domingos) mas
outro julga iguais todos os dias.
(aqui estou eu e você, assim espero) Cada um esteja inteiramente seguro em sua
própria mente (o que importa é a
segurança de sua consciência). Aquele
que faz caso do dia, para Adonai o faz e o que não faz caso do dia para Adonai
não o faz. O que come, para Adonai come, porque dá graças a D’us; e o que não
come, para Adonai não come, e dá graças a D’us. (sem divisão, não há
necessidade de dividir o Corpo do Messias em denominações. Paulo está dizendo
para nos reunirmos com nossas diferenças. Porque há assuntos dúbios, e que não
se chegarão a um consenso. Quando nesta mesma carta ele fala ‘de um só pensamento’, ele não está
dizendo de uma doutrina única estabelecida, pois este é o erro do sistema
religioso. Ele está dizendo que ‘um só
pensamento’ é possivel quando aprende-se a suportar uns aos outros em
amor.) Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si.
Porque, se vivemos, para Adonai vivemos; se morremos, para Adonai morremos. De
sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Criador. (Ele separou, Ele escolheu, Ele fez milhões de cores, de estrelas,
orquídeas, Ele criou mais de 7 tipos de temperamento humano, varios tipos de
raças, e uma imensidão de espécies, Ele é um D’us de diversidade) Porque
foi para isto que morreu o Salvador, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser o
Salvador, tanto dos mortos, como dos vivos.
Mas
tu, por que julgas teu irmão? Ou
tu, também, por que desprezas teu irmão?
(parece que não adiantou Paulo
escrever isso, pois o desprezo e os julgamentos continuam hoje) Pois
todos havemos de comparecer ante o tribunal do Messias. Porque está escrito:
Como Eu vivo, diz o Eterno, que todo o joelho se dobrará a Mim, E toda a língua
confessará a D’us. De maneira que cada
um de nós dará conta de si mesmo a D’us (cuide
da sua vida espiritual, você fará melhor se agir assim). Assim que não nos julguemos mais uns aos outros;
antes seja o vosso propósito não pôr
tropeço ou escândalo ao irmão (escândalo
no original é uma pedrinha que faz alguém tropeçar). Eu sei, e estou
certo no Messias, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele
que a tem por imunda; para esse é imunda. (mesmo
assim alguém ainda não vai tomar café, nem comer carne de porco. Paciência. Nos
suportemos em amor) Mas, se por
causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. (andar conforme o AMOR é não entristecer
o seu próximo com assuntos secundários) Não destruas por causa da tua
comida aquele por quem o Salvador morreu. Não seja, pois, blasfemado o vosso
bem; Porque o reino de D’us não é comida
nem bebida, mas justiça, e paz (em
todas as Escrituras nós vemos Adonai com zelo contra a religiosidade que proíbe
alimentos, obriga vestimentas entre outras leis humanas que se tornavam
assuntos principais, quando na verdade o Criador queria amor, justiça e
misericórdia como assuntos principais. Aí sim ele daria atenção as reuniões
solenes ou qualquer outra coisa secundária) e alegria no Espírito Santo. Porque quem nisto serve ao Messias
agradável é a D’us e aceito aos homens. Sigamos,
pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os
outros. (assuntos essenciais nos
edificam, secundários nos dividem) Não
destruas por causa da comida a obra de D’us (em outras palavras: não destrua por causa da religião a obra de
Adonai). É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come
com escândalo. Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas
em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça (ou seja, não beba na frente do recém
convertido ou irmão com consciência fraca). Tens tu fé? Tem-na em ti
mesmo diante de D’us. Bem-aventurado
aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. (felizes são os irmãos que aprovam suas
ações pela Palavra, através dos estudos minuciosos que já fizeram) Mas aquele que tem dúvidas, se come está
condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado. (tudo opera segundo a consciência. Se
para você beber vinho é pecado, então não beba. E para quem não é pecado,
sabendo que não pode embriagar-se, não beberá na frente daquele que acha que é pecado)
1ª Coríntios 13
Antes de
fazer a análise do capítulo mais excelente da Escritura, entenda que quem nunca
leu, nunca entendeu ou nunca ensinou sobre 1ª Coríntios 13, realmente ainda é
menino espiritualmente.
Vamos lá…
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos (ainda que eu fosse poliglota. Os anjos
falam todos os idiomas), e não
tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. (faz barulho, aparece, mas não vale nada)
E ainda que tivesse o dom de profecia (pregar
a Palavra),
e conhecesse todos os mistérios (tivesse resposta para todas as questões
secundárias que citamos e outras) e toda
a ciência, e ainda que tivesse toda
a fé (Senhor, Senhor em Teu Nome
falamos em línguas, curamos…), de maneira tal que transportasse os montes,
e não tivesse amor, nada seria (fé- demais e ausência de amor). E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para
sustento dos pobres (caridade para
crianças da África ou do Nepal, ou doações em dinheiro para instituições que
nunca foi visitar, não vale nada. D’us não se compra, não se faz barganha. Não
é penitência para perdão de pecados. Ele sabe se sua doação é de amor. Vide
Cornélio no N.T.) e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
e não tivesse amor, nada disso me
aproveitaria. O amor é sofredor (sofre
com o próximo), é benigno; o
amor não é invejoso; o amor não
trata com leviandade, não se ensoberbece (e por essas características nós vemos que a expressão ‘eu te amo
meu irmão’ está banalizada). Não se porta com indecência, não busca os seus interesses (vai fazer uma viagem missionária e ao
mesmo tempo aproveita para fazer turismo. De D’us ninguém zomba. Seja franco e
diga que foi fazer turismo), não
se irrita (suporta as diferenças),
não suspeita mal (eu te amo meu irmão, só que não confio
em você – que contraste não?); Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade (a verdade é dita com amor. Quem ama
pensa antes de falar, sabendo que o que vai falar pode ofender seu irmão); Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (o amor espera, o amor suporta qualquer diferença) O amor nunca
falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, desaparecerá; (o
amor é o assunto principal) Porque, em parte, conhecemos (nosso conhecimento agora é parcial),
e em parte profetizamos (pregamos o
Evangelho); Mas, quando vier o
que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino,
sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem,
acabei com as coisas de menino. (quem não conhece o amor, não conhece ao
Criador e ainda é menino) Porque
agora vemos por espelho em enigma (agora
nosso entendimento é parcial. Muitas coisas secundárias são mistério para nós),
mas então veremos face a face (essas coisas serão reveladas no tempo
certo); agora conheço em parte,
mas então conhecerei como também sou
conhecido. (portanto foque no
Evangelho) Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
(a fé e a esperança são muito pregadas
no sistema religioso, mas o amor não atrai público, não chama multidões. Nunca
vi uma campanha denominacional com um tema de amor e perdão).
Agora alguns versículos principais
do capítulo que originou o ‘clamor EQUI’.
João 17
11 Não ficarei mais no mundo, mas eles
ainda estão no mundo, e Eu vou para Ti. Pai santo, protege- os em Teu Nome, o
Nome que Me deste, para que sejam um,
assim como somos um.
21 para que todos
sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em
ti. Que eles também estejam em nós,
para que o mundo creia que tu me enviaste.
22 Dei-lhes
a glória que me deste, para que eles
sejam um, assim como nós somos um:
23 eu
neles e tu em mim. Que eles sejam
levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os
amaste como igualmente me amaste.
Basta
prestar atenção nas expressões em negrito para entender o clamor do Messias
quanto a unidade da Igreja.
Não divida nunca a Igreja, lute até
a morte pela unidade do Corpo do Messias.
Meu amigo Wander Lopes
disse: “Eu não suportava ninguém. Eu brigava e queria ganhar todos para minhas
ideias. Até que um dia eu fiz o curso de relações humanas, e de lá pra cá eu
sento com todo tipo de pessoas sem nenhum conflito”.
E de fato, Wander tem poucos
inimigos, senta com todos, em paz, amor e sem problemas.
E você prezado aluno (a),
há quanto tempo não fala com aquele familiar? Com este seu vizinho? Com seu
amigo (a)? Há quanto tempo você mora na mesma casa que seus familiares, e mesmo
assim não se comunicam?
Ouvi uma vez: “Se a religião não
muda seu caráter para melhor, saia dela”.
Seus
familiares e amigos devem ver em você mudança para melhor em todos os seus
atos. Escreva o capítulo 29 de Atos dos Apóstolos, faça sua história como
Igreja.
Não deixe que círculos religiosos
dividam sua família.
Certa vez fui na casa de
amigos, e percebi que havia uma cortina separando a casa. Logo depois eu orei
com meu amigo que chorava muito. E eu perguntei: “Por que está chorando?” - ele
me disse que era pelo fato de seus familiares terem tido uma discussão muito
feia sobre assuntos religiosos.
Me lembro que eles ficaram um mês
separados. E a cortina estava lá, como um muro de Berlim.
Não deixe isso acontecer em sua
casa. Não insista com ninguém sobre sua saída do sistema religioso.
Duas coisas:
- Ações
de amor (O Evangelho em você operará mudanças que a religião
nunca mudou. Você será mais amável, mais paciente, mais equilibrado e focado na
caridade aos necessitados. Seus amigos e parentes verão isso. Não queira
mostrar. Faça para o Pai e para o próximo.)
- Açoes
de verdade (Estude a Escritura diariamente. Como neste “curso”,
assista bons vídeos, leia bons livros e esteja sempre em contato com o
Salvador. Seus amigos e parentes verão suas ações de verdade e na hora certa
eles vão querer saber o porquê dessa tão boa e frutífera mudança. A Palavra
será dita no tempo certo, como maça de ouro em salvas de prata.)
Se o Espírito Santo não
guiar, se o Messias não chamar para fora, você com sua violência nada poderá
fazer. Espere o tempo do Altíssimo.
Para
encerrar essa aula, vou colocar aqui um texto poético que fala exatamente sobre
o que é primordial para o Nosso Criador:
- Em Jeremias 7 EU
o Soberano disse a vocês: "Eu não quero templo, eu quero o templo do amor!"
- Em Jeremias 7 EU
o Soberano disse a vocês: "Eu não quero música gospel ou cristã, eu quero
a música do amor!"
- Em Isaías 58 EU o
Soberano disse a vocês: "Eu não quero sacrifícios, eu quero sacrifícios de
amor ao próximo!"
- Em Isaías 58 EU o
Soberano disse a vocês: "Eu não quero jejum, eu quero jejum do amor!"
- Em Miquéias 3:11
EU o Soberano disse a vocês: "Eu não quero revelações e advinhações, eu
quero amor pelo Meu povo"
- Em Jeremias 7 EU
o Soberano disse a vocês: "Eu não quero festas e congressos, eu quero
festas de amor!"
- Em Mateus 6 EU o
Soberano disse a vocês: "Eu não quero orações, eu quero oração de amor!"
- Em Mateus 23:8 ao
12 EU o Soberano disse a vocês: "Eu não quero lideranças religiosas, eu
quero igualdade e amor!"
- Em João 2:18 ao
23 EU o Soberano disse a vocês: "Eu não quero templos de pedras, eu quero
templos de carne e de amor!"
- Em João 4 o
Soberano disse a vocês: "Eu não quero adoração em templos, eu quero
adoração de amor!"
- Em 1ª Coríntios
13 EU o Soberano disse a vocês: "Eu não quero profecias, eu quero
profecias de amor!"
- Em 1ª Coríntios
13 EU o Soberano disse a vocês: "Eu não quero linguas estranhas e
milagres, eu quero a língua do amor!"
- Em Romanos 14 EU
o Soberano disse a vocês: "Eu não quero guarda do sábado, eu quero um
sábado de amor!"
- Em Tiago 1:27 EU
o Soberano disse a vocês: "Eu não quero religião, eu quero a única
religião do amor!"
- Em Tiago 2 EU o
Soberano disse a vocês: "Eu não quero ajuntamentos religiosos, eu quero
reuniões de amor!"
- Em Efésios 4 EU o
Soberano disse a vocês: "Eu não quero títulos religiosos, eu quero que
usem os dons que dei com amor!"
- Em 2ª Coríntios 8
e 9 EU o Soberano disse a vocês: "Eu não quero ofertas, eu quero amor aos
pobres!"
- Em Romanos 12 EU
o Soberano disse a vocês: "Eu não quero ofertas e votos, eu quero vossos
corpos como ofertas de amor!"
- Em Colossenses
2:18 ao 23 EU o Soberano disse a vocês: "Eu não quero dogmas
denominacionais, eu quero liberdade e amor!"
Este texto poético não
está dizendo que não é para orar, mas sim que o mais importante é amar. Se
amar, a oração será ouvida, pois a melhor oração é o amar.
AULA | MÓDULO 14
Epor
falar em amor, nossa aula
agora é sobre o Charis
de Adonai. O favor que não merecíamos, mas recebemos de
graça, e deve ser de graça a pregação do Evangelho.
Todos os dons que
recebemos foram de graça. Se sei cantar, tocar instrumentos musicais, reger,
compor, se tenho bela voz, bom timbre, boa dicção, se sei falar, se tenho boa
memória ou qualquer outra qualidade, tudo vem de Adonai, e veio de graça, e é
de graça, sem cobrar nada, que devo pregar, ensinar e desenvolver meus dons
para edificação do Corpo do Messias.
Para
darmos valor a essência do Evangelho, vamos novamente dar uma passada em uma
visão panorâmica da babel cristã-católica-protestante:
O Salvador despertou pelo
menos doze discípulos quando as religiões farisaicas dominavam o povo, depois
levantou a Paulo para este bom combate, na sequência Policarpo (com seus
erros), Agostinho (com seus erros), Francisco de Assis (com seus erros);
grandes homens, que viram a primeira Igreja cristã se esvair do sagrado e
entrar num campo farisaico novamente. Até que após algum tempo, vem
Constantino, política, ocultismo, sociedades secretas invadindo a ‘igreja’,
‘mariolatria’, idolatria, ‘santolatria’, dogmas, como o purgatório, entre
outras podridões do sistema. Então vem Martinho Lutero, Calvino, John Knox, e
outros tantos, e depois John Wesley, o evangelista Charles, um homem íntegro
chamado Moody, depois vem Seymour com outros no movimento pentecostal da Rua
Azuza, denominado Holiness (‘santidade’), que dali despontou grandes empresas
eclesiásticas como a Assembly of God (Assembleia de D’us), também a ‘Igreja’ do
Nazareno, Congregação Cristã, por exemplo, entre outras; mas ainda assim na
década de cinquenta, vieram Quadrangular, D’us é amor, O Brasil para ‘Cristo’,
e etc... Grandes homens levaram e levam o Evangelho (Filipenses capítulo 1 diz: ‘se por interesse, se por dinheiro, se por
outra motivação’, não sabemos, apenas vemos os frutos) como Billy Graham (o
pregador ecumêmico), David (Paul) Yonggi Cho na Coréia do Sul, Malafaia e etc.
Hoje, embora criticados por muitos, inclusive por mim, vide a teologia da
prosperidade, simbolismos, numerologia, e tantas outras heresias, pregam o
Evangelho, e a estes cabe - Fp 1 -
também. Em tempo, a briga televisiva entre Valdemiro e Macedo, onde eu ri da opinião
de um internauta que
comentou, ‘é o porco falando mal da pururuca’. Vemos essas neopentecostais,
desde a década de setenta invadir os meios de comunicação, e surpreender a
todos pelo rápido crescimento, e a eles cabem também o contexto de Fp 1.
O problema é que, em meio
a tantas nomenclaturas, grupos, células, denominações, divisões pacíficas ou
oriundas de dissensões, ainda assim, lamentavelmente, falta um lugar para
muitos congregarem e concordarem; pois como participaremos de uma ceia de amor,
como nos reuniremos em comunhão, se não comungamos das mesmas interpretações,
ou gostos como está bem explicado pelo apóstolo Paulo em Romanos quatorze?
Após
a queda do homem no jardim do Éden; a Babel de Ninrode e Semíramis; o templo de
Salomão e, a destruição do mesmo pela Babilônia; o desvio de dinheiro pelos
sacerdotes no contexto do capítulo 3 de Malaquias, onde, ofertas que eram para
a reconstrução do templo enriqueciam os filhos de Levi; até que o templo novamente
se ergue por Zorobabel; Posteriormente, segundo muitos judeus, o mesmo templo é
profanado em sua arquitetura na reforma feita por Herodes, um século antes do
Messias; até que o Salvador chegou para que na condição real de descendente de
Davi, (e não Salomão), fundasse a Igreja, Noiva Dele, única, formosa,
magnífica, na tábua dos nossos corações, na adoração em espírito e em verdade;
Igreja esta que sobre ela as portas do ‘inferno’ não prevalecerão! Esta, sim,
com a presença real de Adonai, e não aquele templo de Salomão feito de
alvenaria, onde nele a presença divina só se encontrava por causa da arca da
aliança; nós somos templos do Espírito Santo e Ele habita em nós; O Nosso
Salvador, expulsou os ladrões do templo e, na segunda oportunidade vaticinou que
não ficaria pedra sobre pedra que não fosse derribada; assim aconteceu em 70
d.C., mas ainda antes disso o véu do templo rasgou e, o caminho da graça nos
fez ser livres; entretanto, já estava feita uma confusão: fariseus, saduceus,
essênios, cristãos, samaritanos, etc...; Estevão foi falar que D’us não habita
em templos feitos por mãos humanas, pra quê? Eclodiu o primeiro mártir da
Igreja; a divisão era tão grande em Corinto, uns eram de Paulo, outros de
Apolo, outros de Pedro e outros do Messias; a Igreja Católica surgiu, e com ela
grandes nomes da teologia: Policarpo, Tertuliano, Agostinho e outros; de posse
manual de mais de 2.600 originais (pergaminhos), a ICAR em quatro séculos
compilou a Bíblia, até a conclusão adulterada da Vulgata; passando pela Grécia
e Roma, chegando a nós atualmente com várias traduções, (vemos algumas
diferenças entre Vulgata e os originais com as traduções e versões que surgiam
e surgem, mas mesmo com a fúria do dragão, a Palavra do Pai é apta para
ensinar, exortar, consolar e salvar); em meio a tudo isso, voltando lá no
Gênesis e vindo até hoje, de forma muito resumida segue: Egito, Assíria,
Babilônia, Medo-Persa, Grécia, Roma Imperial, Roma Papal, e atualmente os EUA e
a Inglaterra. Nessa mistura de Semíramis, Osíris, feitiçaria (inclusive entre
sacerdotes), astrologia, consulta aos mortos, idolatria, Tamuz (Ez. 8), deuses
que Salomão adorou, farisaísmo, crescimento dos falsos judeus asquenazes (neto
de Jafé, bisneto de Noé, significando Alemanha, Germânia, ela foi o gênesis da Europa
e Ásia), Khazars, filosofias, fábulas, cabala, numerologias, simbologias,
mitraísmo, templários, Igreja Ortodoxa, jesuítas, gnosticismo, Ordem Rosa Cruz,
maçonaria visível (Ap. 17:17) e, invisível (Albert Pike e
outros); protestantismo (reforma que como a própria palavra já diz, não houve
renovação racional e nem tão pouco novo nascimento, mas uma mera pintura na
parede, permanecendo o sistema, onde, já começou dividida; vide Martinho Lutero
que não comungava das mesmas ideias de Calvino e, dedepois por sua vez o
Calvinismo discordava do Arminianismo da Holanda e assim por diante);
teosofismo (Helena Blavatsky), New Age
(Movimento Nova Era), autoajuda, deusificação humana, pentecostalismo da Rua
Azuza, Sociedade Thule, sociedades secretas diversas, illuminatis ou super
maçons, nazismo, fascismo, comunismo, socialismo, ditadura militar, Ku Klux
Klan (racismo que apoiava o protestantismo e financiava encontros de milagres);
Willian Marrion Branham (líder renomado do unicismo nos EUA e, financiado pelos
homens de negócio); neo pentecostalismo, teologia da prosperidade, hipnose,
regressão, psicologia eclesiástica, movimento do cair no espírito, crescimento
do ateísmo, agnosticismo, seitas, divisões, carismáticos, grandes encontros
ecumênicos, Nova Ordem Mundial, sectarismo protestante avassalador. Enfim, é
muita coisa para dar uma pré-ótica panorâmica de o porquê existir este projeto
e este “curso”.
Não fomos levantados para
pregar ‘massagens’ e sim, MENSAGENS! Chega de pregações em templos e sinagogas
para massagear o ego de pessoas. O verdadeiro evangelho constitui em ser
inimigo do mundo, odiado do mundo e consequentemente, perseguido pelos próprios
capitães dos templos religiosos.
Ao saber também, o mau
testemunho que teve Lutero, as divergências que ele tinha com Calvino; e
também, o que dizer de Darwin que era maçom e presbiteriano, o qual criou a
maldita teoria da evolução, ou ainda, que tal citar só mais uma: Reverendo
James Anderson que criou a constituição dos maçons usada até hoje, e era um “pastor”
protestante. Quem criou o dia do maçom no Brasil? Um “pastor” batista. São
círculos do mundo, e nós somos do Evangelho e não deste mundo.
Evangelho
da Graça porque não é da lei, da letra que mata. De graça porque não pode ser
comercializado.
Por isso
dizemos: ‘Não sou mais evangélico, nem gospel, nem protestante; sou cristão
salvo pelo Messias, e ponto final’.
Já existem nos sensos de
pesquisa do IBGE e demais institutos de pesquisa ‘os católicos não
praticantes’, e agora, ‘os protestantes ou evangélicos não praticantes’.
Incluam por favor, hoje, ou amanhã quando este grupo for notável: os cristãos
(ou messiânicos) que não são católicos; a não ser que católico seja
‘universal’, que é o significado da etimologia da palavra. Neste caso, todos
somos católicos, até apostólicos, MAS NÃO romanos, não do sistema do Vaticano,
nem tão pouco do sistema papal. Os cristãos (ou os do Caminho) que não são
evangélicos, a não ser que evangélico seja ‘anunciadores e seguidores das Boas
Novas’, que é o significado da etimologia da palavra. Neste caso, todos somos
evangélicos, até protestantes, quem sabe até pentecostais ou tradicionais, MAS
NÃO do sistema de convenções humanas, dos desvios de dinheiro, da podridão
gospel, da babel protestante e do templo-centrismo; pastorcêntricos; idolatria
e primazia à: dogmas, doutrinas humanas, costumes, revelações, visões,
profecias, líderes, placas, nomenclaturas, denominações, liturgias, etc...
Chamem-nos então, quem sabe, de: ‘os do Caminho’. O Salvador no centro de
nossas vidas.
Como
aprendemos nas aulas anteriores: ênfase nos assuntos essenciais do Evangelho da
Graça, de graça, e deixemos de lado tudo que não edifica.
Hoje todos
querem criticar e falar de temas com senso comum e préconceito. Não conhecem
nada sobre o assunto e querem emitir opinião. Confundem bereanos com críticos.
Leem o
título de um livro ou página e já querem criticar. Assistem um minuto de um
vídeo de duas horas e querem emitir opinião.
Só podemos falar algo quando temos
pósconceito.
Muito
cuidado para não falarmos o que não temos fonte, o que não temos provas. Tudo
deve ser feito com ordem e prudência.
Falemos do
simples, do que é inteligível. Ninguém vai pregar o evangelho a outra pessoa no
hospital para alguém que está nos últimos minutos de vida e vai falar de
assuntos secundários.
Aqui em
Curitiba recentemente um adventista foi pregar para uma senhora que estava nos
seus últimos dias de vida e disse: “A senhora aceita o sábado como dia de
descanso do Senhor?”.
Ou um
tabernaculano que foi no hospital e disse: “Se você sair daqui, você vai se
batizar em nome do Senhor J’sus Cristo e crer no profeta da última era?”
Ou um
irmão da Igreja da Vó Rosa: “Se caso você sair desse hospital você vai crer na
Vó Rosa como consoladora e intercessora junto ao Pai?”
Lamentável.
Não entenderam o Evangelho. Que você possa ter entendido e daqui por diante
focar no que realmente importa.
AULA
| MÓDULO 15
Como prometido nas aulas
anteriores falaremos sobre esses dois atos da Igreja que não são assuntos
secundários, são primários, porque possuem elevada importância para o Corpo do
Messias, porém a forma com que os círculos religiosos tratam esse tema fez com
que nós colocássemos como secundário.
Batismo:
Primeiro que batismo em
sua etimologia significa ‘imersão’, corpo totalmente dentro da água. Não
julgamos os que batizam por aspersão, porque não temos como fazer isso,
tratando-se de algo secundário, mas eu prefiro ir pelo que está escrito, e nas
Escrituras nunca existiu batismo de crianças inocentes ou de adultos por
aspersão.
Falaremos em uma aula
posterior sobre casamento, e assim como na cerimônia de um casamento o batismo
também pode ser feito por qualquer pessoa que seja membro do corpo do Messias.
No N.T. discípulos batizavam discípulos.
O que
importa é quem é batizado e não quem batiza. Também não existe fórmula batismal
trinitária, dualista ou unicista, pois não importa em Nome de quem, mas sim com
que autoridade isso é feito.
Em Atos 2 diz "De
sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e
naquele dia agregaram-se quase três mil almas". Se considerarmos que a
igreja estava começando e eram nesse tempo apenas 12 apóstolos (Matias estava
agora no lugar de Judas), se os apóstolos conseguissem batizar uma pessoa a
cada 10 minutos seriam necessárias mais de 24 horas (1 dia) para batizarem
todas essas pessoas.
A ideia de
que apenas alguém que ocupe algum "cargo" ou tenha uma determinada
formação e que pode batizar é puro paganismo católico da exclusividade
sacerdotal.
O argumento de que quem
batiza precisa ter um certo preparo para o batismo ser válido também cai por
terra se considerarmos que boa parte dos escândalos que vemos hoje no meio
cristão vem justamente de grandes líderes religiosos.
Quando uma pessoa batiza usando a fórmula trinitária
"em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", - lembre-se que essa
expressão é um acréscimo católico – ou a fórmula unicista ou unitarista
"em nome de J’sus" – Atos 2:38 - lembre-se que o Nome J’sus é
latinizado - no sentido da autoridade
recebida daquele que instituiu o batismo, ela está se valendo de uma autoridade
delegada, como ocorre com um embaixador durante a vigência de sua
embaixada.
Em 1ª Pe 3:21 diz que o
batismo salva. Só que não é a salvação da alma, mas a salvação do que nos
cerca. O batismo coloca a pessoa numa nova esfera de responsabilidade e
testemunho. Poderíamos dizer que é “salvo” de ser pagão.
Batismo salva?
"Pela graça sois
salvos, por meio da fé; e isto não vem de vos; é dom de D’us. Não vem das
obras, para que ninguém se glorie". Ef 2:8,9 A Palavra de D’us afirma que
a salvação é pela graça de D’us por meio da fé, obviamente nAquele que morreu
na cruz, e não pelo ato batismal.
O ‘um só
batismo’ de Ef 4:5 seria o batismo do Espirito?
Esse versículo paulino
refere-se ao batismo nas águas ou batismo no Espírito Santo? Bem, vamos lá. Não
existe uma palavra final sobre o assunto, mas mediante muitos estudos, o que a
passagem de Efésios 4:3-5 diz? Veja: Há um só corpo e um só Espírito, como também
fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé,
um só batismo; Um só D’us e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e
em todos vós.
1 -
Um só D’us e Pai de todos: isto é, Um só Criador. Veja Atos 17:28 “Porque Nele
vivemos, e nos movemos, e existimos”.
2 -
Um só Senhor, uma só fé: neste, estão todos os que confessam que J’sus (Yeshua,
Yahushua) é o Senhor e Salvador.
3 – Um só batismo: inclui os batizados e
selados para salvação. Nos fala do batismo do Espírito que ocorreu no dia de
Pentecostes na formação da Igreja (porque só existiu um batismo do Espírito
Santo), o qual evidentemente também é Único. Como hoje a pessoa que se converte
ao Evangelho não é batizada imediatamente no Espírito Santo, mas sim selada
(selado com o Espírito - Ef 1:13-14) então faz mais sentido que Efésios 4:5
esteja falando de um único batismo nas águas.
Fórmulas
batismais
Aí começa
uma grande babel! Os trinitários vão dizer que o único batismo é o deles. Os
unicistas vão dizer o mesmo, e assim por diante.
Mas é
claro que Paulo está falando de um único ato. Fé sem obras é morta, é
necessário ato, atos, ações que evidenciam, comprovam nossa fé publicamente.
O ato batismal uma vez
só, simbolizando o novo nascimento é um só. Não importa se você se batizou
quando criança, depois em piscina, depois em tanque, até que foi batizado em
águas correntes na fórmula trinitária, e por fim resolveu se batizar conforme
Atos 2:38.
Nada disso, para o
Salvador, você se batizou uma vez somente. Se você analisar com carinho, todas
as citações de batismo em Atos vai ver que: “foram batizados em Nome do Senhor
J’sus Cristo (usando o nome latinizado)” - “foram batizados em Nome do Senhor”
– “seja batizado em Nome do Senhor J’sus” – “foram batizados em Seu Nome” e
etc.
Ou seja, a
fórmula trinitária não existe, porque Mateus 28:19 é um acréscimo católico (a
expressão trinitária – vide a Bíblia Original em nosso portal EQUI).
E a
fórmula unicista ou unitarista de: “Senhor J’sus Cristo” também é errada, é
pura invenção humana para servir de marketing denominacional, ter um
diferencial para fazer prosélitos.
Não
importa se é: “Seja batizado em Nome do Salvador” – “Seja batizado em Nome do
Filho de Adonai” – “Seja batizado em Nome de Yeshua” – e assim por diante.
Importa
o ato que comprova a fé.
Fé: Conversão ao Evangelho da
Graça, ao Messias como único Salvador
Obras:
Ato batismal
Assim
também a IPDA através do “líder” religioso David Miranda criou um jargão
denominacional: “Tem que ser em águas correntes, porque na Bíblia não tem
batismo em águas paradas”.
Isso é campanha publicitária. É uma
forma de rebatizar pessoas, de fazer prosélitos.
Mas isso é dogma,
aprenderam com a ICAR, pois não existe nas Escrituras nenhum mandamento ou
regra para batismo. Se fosse importante Paulo, Pedro ou o Messias teriam dado
uma fórmula e uma metodologia batismal.
O que importa mesmo é o
Messias que é a Água Viva. O que importa é nascer de novo da Água Viva, aquela
que nunca mais nos dá sede. Ser lavado pela Palavra e começar uma nova vida
pautada no caráter do Messias.
Batismo do ou
no Espírito Santo
Existe hoje muita
confusão a respeito do batismo do Espírito Santo, principalmente por aqueles
que pensam que "batismo do Espírito" significa alguma experiência de
êxtase sobrenatural. Mas na Bíblia não encontramos isto.
O batismo do Espírito
Santo aconteceu no dia de Pentecostes, quando todos aqueles que estavam
reunidos receberam o Espírito Santo. Então o Espírito Santo "encheu toda a
casa" (At 2.2), e encheu a cada um, individualmente, dos que estavam na
casa (versículo 4). “Línguas repartidas” poderia significar o propósito de D’us
em tornar, tanto judeus como gentios, um no Messias, enquanto que o fato de
elas serem “como de fogo” (figura de um juízo). Isto se tornou evidente no
julgamento de Ananias e Safira (Atos 5). Algo similar ao batismo do Espírito
Santo aconteceu quando os gentios foram recebidos publicamente em Atos 10.44 e
11.15. É a isso que se refere 1ª Coríntios 12.13, quando foi dada a Paulo a
revelação da verdade da Igreja como corpo do Messias.
É importante ressaltar
que o Espírito não é mais comunicado pela imposição de mãos. Além do mais,
mesmo na igreja primitiva, o Espírito nem sempre era comunicado desta forma
(Atos 10.44), mas D’us usou este meio em ocasiões especiais para evitar que na
Igreja existissem grupos de nacionalidades distintas, independentes uns dos
outros. Cumpria-se, assim, João 11.52. Vemos isto quando os Samaritanos são
recebidos na Igreja (Atos 8.17). O mesmo acontece quando Saulo de Tarso foi
recebido, a fim de que pudesse reter a verdade de que os crentes no Messias são
um com Ele, e para que pudesse identificar-se com eles (Atos 9.4,28). Vemos
novamente isto quando alguns gentios, que conheciam apenas o batismo de João,
foram recebidos (Atos 19.16).
Ceia de Amor
(Refeição)
Ceia é um
termo que nos originais significa ‘refeição’ ou ‘jantar’. Hoje os pentecostais
participam de uma Ceia totalmente equivocada. Vejamos as heresias:
- Santa
Ceia: (esta expressão é católica romana, não existe ‘santa-ceia’) A ceia é um
jantar e não é santa. Santos são os que partipam dela em comunhão.
- Transubstanciação:
Acredita-se que após o sacerdote orar pelos elementos (no caso da ICAR o Padre
ora pela hóstia – pois como vimos na história do paganismo cristão, que de um
tempo para cá
o vinho é
só para os sacerdotes) a hóstia ou o pão se transforma no Corpo de ‘Cristo’,
não podendo então os fiéis católicos mastigá-la, deixando ela suavemente
derreter na boca.
- Consubstanciação: Acredita-se que após o
padre protestante orar pelos elementos, eles não se transformam no Corpo e no
sangue de ‘Cristo’, mas o Corpo e o sangue passam a estar COM os elementos.
Verdade: Nem transubstanciação, nem
consubstanciação, tudo isso são dogmas religiosos e humanos. A oração feita é para
dar ‘charis’, graças ao Pai pelos alimentos. E também não adianta orar:
“Coloque pão na mesa dos famintos Senhor…” – Quem tem de fazer isso somos nós.
- Figuralogistas: Acreditam que a Ceia e o
Batismo são espirituais. Sobre isso, em nosso canal temos bons vídeos. É bem
verdade que fomos batizados em Sua morte, é bem verdade que a Ceia é
espiritual, pois a ênfase agora é no partir do Pão (1ª Co 10 – todos somos
pedacinhos deste mesmo Pão – Corpo) e não no comer, entretanto os atos
evidenciam a fé. Quando o eunuco foi batizado em alguma água por Filipe, foi
água mesmo, e não água espiritual. Nós somos sim lavados pela Palavra, e nossa
Ceia é sim refeição de amor (Judas 1:12 – banquetes de amor), mas a Igreja se
reunia e comia sim, veja:
E, perseverando unânimes todos os dias no
pátio do templo (era como uma praça no
centro da cidade, onde todos vendiam, compravam, comiam, se encontravam.
Passava muita gente ali, e era uma oportunidade única de pregar o Evangelho), e
partindo o pão em casa, comiam juntos com
alegria e singeleza de coração (At 2:46)
E, depois
dos dias dos pães ázimos, (não foi
nos dias, foi depois dos dias) navegamos de Filipos, e em cinco dias
fomos ter com eles a Trôade, onde estivemos sete dias. E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o
pão (em um domingo se ajuntaram
para partir o pão – a ênfase no partir, partilhar, compartilhar, comunhão –
koinonia), Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles;
e prolongou a prática até à meia-noite (prática da preleção do Evangelho e da
refeição de amor. Foi uma longa ceia). E havia muitas luzes no cenáculo (reunidos
como Igreja em um cenáculo emprestado – como se fosse um salão de festas hoje) onde
estavam juntos. (At 20:6 ao 9)
Então dizer que a Ceia é
apenas espiritual é errado. É claro que se nos reunirmos e partirmos o pão em
comunhão e amor, preocupando-se com os domésticos na fé que não tem o que
comer, o que vestir, e com os que estão na rua, hospitais, asilos, orfanatos e
nas praças sofrendo, e não chegarmos a comer o pão literalmente, já ceamos
diante de Adonai. Claro que, ninguém vai partir um pão, orar ao Pai agradecendo
pelo pão de cada dia e deixar de comê-lo. Quando o Salvador disse: “não
comereis da Minha carne a não bebereis do Meu sangue até que o Reino venha”,
ali era páscoa, para circuncidados israelitas. Hoje a circuncisão é espiritual,
bem como a Páscoa não é para nós. Ele veio para judeus e falou para os judeus.
A Ceia (refeição) é para a Igreja, o
que a Páscoa é para Israel.
Se a Páscoa
representa a saída do Egito, para Igreja representa a saída do mundo, ‘chamados
para fora’.
Na páscoa judaica, ou ceia judaica
temos:
- cordeiro
assado: os sacrifícios para perdão dos pecados
- ervas
amargas: a amargura que sofreram
- água
com sal (salmoura): lembram as lágrimas que o povo de Israel derramou
- vinho:
o sangue
- pães
asmos: o corpo sem pecado, pois o fermento representa o pecado
Biblicamente sem sombra de dúvida e
sem entrar em assuntos secundários, o certo é:
- lavapés:
era um bom costume judaico, pode ser feito hoje ou não. Não é compulsório, pois
não é dogma. É apenas um sinal de humildade e
comunhão.
- vinho
ou suco de uva: verdadeiramente era vinho, em todos os originais isso está
claro. Mas é uma questão nunca resolvida. Chegou separar a Assembleia de D’us
da CCB, prova que isso é secundário
- pão
asmo ou pão fermentado: pão asmo é o certo, pois o fermento representa o
pecado, mas também não há uma regra bíblica clara para que isso seja mandamento
No
contexto de 1ª Co 10 fica claro que os elementos principais para Refeição de
Amor na Igreja são: pão e vinho.
Quem tem problema com
bebidas alcóolicas deve beber suco de uva (Romanos 14). No Amazonas alguns
indíos participavam da ceia com mandioca e água.
Na África alguns irmãos
se batizavam em poças de água ou na lama. O que importa é o ato evidenciando a
fé no Messias.
Vamos mais adiante analisar
semânticamente o contexto de 1ª Co 11, versículo a versículo.
O
compositor pentecostal que escreveu o hino 301 da Harpa Cristã entendia do que
é Ceia, mas quem canta ela hoje nas reuniões solenes parece não entender. Leia
as estrófes:
‘Cristo já
nos preparou
Um manjar
que nos comprou, E, agora, nos convida a cear:
Com celestial
maná (referência ao alimento do
V.T.)
Que de
graça D’us te dá, Vem, faminto, tua alma saciar.
“Vem
cear”, o Mestre chama – “vem cear”. Mesmo hoje tu te podes saciar;
Poucos pães multiplicou
(milagre da multiplicação dos pães foi uma ceia religiosa? Foi sim uma
verdadeira ceia bíblica: refeição!),
Água
em vinho transformou, (aqui
era uma festa de casamento, também uma refeição)
Vem,
faminto, a J’sus, “vem cear”.
Eis
discípulos a voltar,
Sem os peixes apanhar,
Mas J’sus
os manda outra vez partir, Ao tornar à praia, então,
Vêem no fogo peixe e pão,
E J’sus, que os convida à ceia vir. (Em João 21 o próprio Mestre prepara uma
Ceia)
(continua)
Ceia não é
ritual, não é mitraísmo, não é sacramento, é uma refeição de amor e comunhão
entre irmãos que são membros do Corpo do Messias, e sentam a mesa do Messias.
A Igreja
estava sempre junto as mesas. Paulo e o próprio Messias, estavam sempre
comendo. As refeições tinham conotação de amizade, amor, carinho e uma boa
oportunidade para dialogar.
Hoje, muitas famílias que
compõe a Igreja não sentam mais à mesa. Filhos que vão para o quarto jogar video-game,
filhas que vão assistir novela, e famílias que não ceiam mais unidas. Nem se
quer existe oração de agradecimento antes das refeições.
A
Igreja precisa voltar à mesa. A Igreja é composta de casais e famílias. “Quem não
governa bem sua casa, como poderá ser responsável na Igreja?” – exatamente
isso, as ceias de amor precisam começar em casa com dois, três ou mais reunidos
no Nome do Messias.
Mesa do Senhor,
nosso Messias
Ora,
entender o sentido de Ceia é simples. Lembra da Ceia de natal, e da Ceia de
Páscoa? (ambas festas pagãs – vide vídeos que fizemos sobre o assunto e
material em texto no Portal EQUI)
No seu aspecto prático, a
Ceia do Senhor é celebrada na Mesa do Senhor (1ª Co 10.21) que é, por sua vez,
cuidada por homens comuns e fracos como nós, mas que o fazem com a autoridade
dada pelo próprio Senhor e Salvador.
Na ceia, algum irmão, que
sentir em seu coração, se levanta e, dirigindo-se à mesa, dá graças pelo pão e,
partindo-o, dá-o aos irmãos com auxílio dos diáconos (servidores, servintes,
auxiliares – conforme Atos 6, serviam as mesas). Lembre-se que é o maior é
aquele que serve seus irmãos.
A
Ceia tem pelo menos 4 própositos:
1 –
Koinonia, comunhão
– Charis, agradecimento pela1 graça
que veio do sangue de nosso Salvador
2 –
Divulgar sua morte para que todos vejam este ato, e através desta ação de
graças – ‘Eucaristia’ – ‘eu + charis’ – possam ter o desejo também de
participar como membros deste Corpo
3 –
Superar as diferenças e alimentar os pobres.
Quem pode
celebrar a ceia ágape (amor maior)?
Se houver um ancião, que
seja ele, pelos dons que o Pai lhe deu. Não havendo um ancião reconhecido pelos
irmãos da região, pode ser qualquer pessoa que esteja com uma vida
irrepreensível diante de todos e que é membro do Corpo (Igreja).
Sobre vinho: não havia
vinho "não alcoólico" na época, pois a única maneira de se guardar o
suco de uva é pela pasteurização ou então pela fermentação. Como Pasteur ainda
não havia nascido, o processo era da fermentação. Seria muita ingenuidade
acreditarmos que onde fala vinho devemos ler suco de uvas, pois se fosse assim,
teríamos que ler Efésios 5.18 "não vos embriagueis com o suco de
uva", o que não faz sentido.
Quando o Senhor fala
vinho, é vinho mesmo. Evidentemente de uma qualidade diferente ou mesmo com um
diferente teor alcoólico do vinho que conhecemos, e isto se deve à qualidade da
uva e ao processo empregado na época para a fermentação. Mas mesmo que fosse
tudo diferente, ainda assim a fermentação do açúcar contido na uva produz
alcool.
O vinho era fermentado em
odres, recipientes formados por pele de animais com seus orifícios fechados. A
pele era enchida com o suco de uva e deixado a fermentar. Com a fermentação, e
a consequente produção de gás, a pele se dilatava aumentando de tamanho, dando
a entender que o suco já havia fermentado. A pele só podia ser utilizada uma
vez para fermentar o vinho pois perdia sua elasticidade. Esta é a razão do
Salvador dizer que vinho novo devia ser colocado em odres novos, caso contrário
o odre se romperia.
Qualquer crente
pode participar da ceia de amor?
Todo membro do Corpo do
Messias tem o seu lugar à mesa do Senhor e Salvador. Agora, se alguém sentar à
mesa do Senhor e Salvador com mágoas, acepção de pessoas, ou em pecados para
morte, este não deve participar da Mesa e do cálice do Salvador. Ele vai auto
examinar e decidir se participa ou não.
Agora, existem casos que
envolvem toda comunidade local. Leia: "Não julgais vós os de dentro?"
1ª Co 5:12. Se alguém comprovadamente tem um pecado para morte, os anciões
locais podem decidir em afastar alguém da participação da Ceia, para que se
envergonhe, e volte a ser um bom crente. No contexto de 1ª Co 5, Paulo diz para
termos relacionamento com pessoas do mundo, que inclusive muitas delas são
íntegras, mas com pessoas que se dizem evangélicas, católicas, cristãs, porém
são adúlteras, mentirosas, e etc. Com
essas não se pode sentar à mesa da Ceia de Amor.
Não é
tirar do Corpo do Messias, isso só O Messias poderia fazer. É afastar da
participação da Ceia. Assim como alguém que cometeu infrações de trânsito, não
pode dirigir. É uma punição de amor, apoiando e abraçando o pecador até que ele
possa voltar.
1ª Co 6:2-5 "Não
sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser
julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? Não
sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a
esta vida? Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem
mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?"
1ª Co 14:29 "E falem dois ou
três profetas, e os outros julguem".
O pão e o vinho são
apenas símbolos, mas não meros símbolos, pois representam algo precioso ao
coração de qualquer crente. Não se pode ter em mente que a ceia é um meio de
fortificação da fé, recebimento de bênção ou que tem poder de cura.
Conclusão sobre
a Ceia de Amor com análise do texto de 1ª Co 11:
Mas
se alguém quiser fazer polêmica a esse respeito, nós não temos esse costume (costume
aqui é relacionado às polêmicas. Pessoas que tem o costume de fazer contenda e
ficar em assuntos secundários como a questão do cabelo. Falamos sobre isso na
aula de doutrina, e abordaremos ainda na aula sobre reuniões orgânicas),
nem as igrejas de Deus (as pessoas que se reúnem em diversas
partes do mundo como Igreja). Entretanto, nisto que lhes vou dizer não os elogio (uma ceia de amor que só tem desamor não é motivo para elogios), pois
as reuniões de vocês mais fazem mal do
que bem. (não entendiam o sentido
primário e principal da Ceia) Em primeiro lugar, ouço que, quando vocês se reúnem como igreja, há divisões entre vocês (como pode ser uma ceia de amor se tem
divisões?), e até certo ponto eu o creio. Pois é necessário que haja divergências entre vocês, para que sejam
conhecidos quais dentre vocês são aprovados. Quando vocês se reúnem como igreja, não é para comer a ceia do
Senhor e Salvador, porque cada
um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. (de fato os irmãos de Corinto estavam comendo as suas próprias ceias
físicas, e não a Ceia do Senhor e Salvador que é primeiramente espiritual, de
comunhão, de amor, partindo o pão e não pensando só em comer. Sentar para comer
não tem valor nenhum. Nós precisamos primeiro entender a ceia espiritual e
depois a ceia física que é apenas para comunhão) Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga (o verbo grego aqui é “methuo”, que
significa encher a barriga. Portanto a ceia não é um calicizinho de vinho e uma
hóstia gospel – pedacinho de pão – a ceia é para encher a barriga, estar farto,
mas não pode acontecer de na Ceia de Amor irmãos que tem condições financeiras
sentarem em uma mesa à parte com todo tipo de comida, e lá no canto irmãos
pobres sendo desprezados e com meia dúzia de pães secos. Era melhor que
sentassem entendendo o verdadeiro sentido da ceia espiritual e não comessem, do
que sentar, comer e não viver o amor, que é o motivo real da eucaristia). Será que vocês não têm casa onde comer e
beber? (aqui está a maior prova
que a Ceia que Paulo está tratando é primeiramente espiritual. Ou seja, querem
comer fisicamente façam isso em casa e não em um lugar reunidos como Igreja.
Partir o pão físico em comunhão nas casas vem como consequência do primeiro
entendimento) Ou desprezam a igreja de D’us e humilham os que nada têm? (humilhar
irmãos
pobres,
como diz em Tiago 2, é um pecado comum no meio evangélico. Acepção de pessoas.
Julgam pela roupa, pelo carro, pela aparência, pelo poder social, uma
vergonha!) Que lhes direi? Eu os elogiarei por isso? Certamente que
não! Pois recebi do Senhor e Salvador o que também lhes entreguei (como Paulo recebeu isso? Por revelação.
Tudo que diz respeito à Igreja, o Messias revelou a Paulo): que o Senhor J’sus, na noite em que foi
traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto (isto, e não ‘este’) é o meu
corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim".
(Em 1ª Co 15:3 Paulo também
utiliza essa expressão ‘o que também recebi do Messias’ – isso é, por
revelação, recebeu o Evangelho) Da
mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a
nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de
mim". Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês
anunciam a morte do Senhor e Salvador até que Ele venha. (Comer e beber primeiramente tem um
significado espiritual. Note que Paulo diz: “deste pão”, como pode o pão da
Ceia do Messias estar ali fisicamente? Claro que não, “deste pão” se refere ao
Corpo do Salvador, se refere ao Evangelho, Sua Palavra. Paulo não estava em
Corinto, ele estava escrevendo uma carta, então o pão não estava ali) Portanto, todo aquele que comer o pão ou
beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o
corpo e o sangue do Senhor e Salvador. (indignamente
é se sentar na mesa do Senhor e Salvador só para comer, trazendo sua própria
ceia, desprezando os pobres, e tornando aquele jantar em uma reunião de glutões
carnais) Examine-se o homem a si
mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem
discernir o corpo do Senhor e Salvador, come e bebe para sua própria
condenação. (Em Corinto haviam pessoas cometendo
pecados para morte como já falamos em outras aulas. Não se pode sentar à mesa
se dizendo irmão, e sendo adúltero, mentiroso, corrupto, e etc. E também não se
pode sentar só para comer, porque o objetivo é partir, partilhar, dividir e não
comer) Por isso há entre vocês
muitos fracos e doentes, e vários já dormiram (já morreram porque participaram da mesa do Salvador em pecado, isto
é, em acepção de pessoas, com mágoas, ou pecados para morte). Mas, se
nós nos examinássemos a nós mesmos, não receberíamos juízo. Quando, porém, somos julgados pelo Senhor e
Salvador, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o
mundo. (é melhor sermos
repreendidos por Adonai em vida do que sermos condenados com o mundo) Portanto, meus irmãos, quando vocês se
reunirem para comer, esperem uns pelos outros. Se alguém estiver com fome, coma em casa, (porque não é para comer, é sim ‘partir’, comer é consequência. E se
comer é para ser “methuo”, isto é, ‘comer até ficar satisfeito’, mas com a
consciência de que nada ali é santo, e o que realmente importa são os santos
que estão ali, muitas vezes passando fome ou passando frio, precisando de ajuda
e amor) para que, quando vocês
se reunirem, isso não resulte em condenação. Quanto ao mais, quando eu for
lhes darei instruções. (1ª Co 11:16 ao 34)
A Ceia
espiritual
Ceia é jantar. A primeira é
espiritual, e a segunda como consequência, é física.
Em Ap 3:20 existe uma
Ceia que o Salvador quer comer com você, e esta é espiritual. A casa neste
versículo descrita, não é uma casa literal, é sua vida, em sua pessoa prezado
aluno (a)! Abrir a porta para o Messias é aceitar a Sua Palavra.
João 4:34 fala muito claramente
sobre a Ceia espiritual.
Quando se entender o real
sentido da Ceia, aí sim você pode sentar à mesa e comer fisicamente como
consequência. Quando entender que o principal é ‘partir’, aí sim se pode
‘comer’.
AULA | MÓDULO 16
LOUVORES
E CÂNTICOS ESPIRITUAIS
Que seja basicamente, e
nada mais do que isso, ‘cânticos espirituais’, como disse Paulo. Caros
estudantes das Escrituras, a maioria de nós somos ecléticos, gostamos de ouvir
grupos, bandas, orquestras, o moderno e o pós-moderno. Eu, por exemplo, sou
músico e toco vários instrumentos, mas, por favor! Reunido como Igreja é uma
coisa; em casa como entretenimento é outra coisa.
Eu sei que existem gostos
musicais, e o Criador fez o ser humano assim, multifacetado e com essa
pluralização musical, mas reunir-se em Nome do Salvador sem lágrimas? Canta-se
músicas gospel que mexem com todo tipo de situação como dança, pulos, mexe e
remexe! Barulho apenas? Nada de lágrimas? Enganoso é o coração do homem! Eu sei
que em muitas denominações, por questão de ética não cito os nomes, tem hinos
que fazem chorar, mas, (uma dessas que me refiro, e que é bem conservadora,
toca só hinos lindos; estive em várias, quase todas, e lá, senti muita vontade
de chorar, mas quando veio a ‘Palavra’, lamentavelmente, só julgamentos as
pessoas, e um ensino equivocado, que prefiro nem refutar aqui.
A Origem do
Coral ‘nos templos’
A
origem do coral cristão remonta do século IV. Pouco depois do Édito de Milão
(313 d.C.) quando a perseguição aos cristãos foi interrompida. Sob Constantino,
os corais foram desenvolvidos e treinados para ajudar na celebração da
Eucaristia. A prática foi adotada do costume romano de dar início às cerimônias
imperiais com música solene. As raízes do coral se encontram nos dramas e
templos pagãos gregos. A própria Missa foi um espetáculo dramático; o santuário
era um cenário sagrado; os celebrantes vestiam roupas simbólicas; as respostas
antifonais do sacerdote e do coral, e do coral ao coral, sugeriam precisamente
essa mesma evolução dramática do diálogo que havia gerado a obra sagrada de
Dionísio. O clero sentiu que se o ato de cantar hinos estivesse sob seu
controle, isso restringiria a expansão de heresia. Pelo ano 367 d.C., a música
da congregação foi completamente eliminada. Sendo substituída por corais
treinados. Assim, pois, nasceu o cantor profissional na ‘igreja’. O ato de
cantar na adoração cristã agora estava sob o controle do clero e do coral.
Credita-se a Ambrósio (339-397 d.C.) a criação dos primeiros hinos
pós-apostólicos. Tais hinos foram modelados segundo os modos gregos e chamados por
nomes gregos. Ambrósio também criou uma coleção de cânticos litúrgicos, os
quais ainda são utilizados em algumas ‘igrejas católicas’. O cântico litúrgico
é o descendente direto do cântico pagão romano, o qual remonta às antigas
cidades da Sumaria. Os coros papais começaram no século V quando Gregório o
Grande tornou-se Papa, perto do fim do século VI, ele reorganizou a Schola
Cantorum (escola de cantores) eem Roma. (Esta escola foi
fundada pelo Papa Sylvester que morreu em 335 d.C.). Gregório eliminou os
últimos vestígios da música pela congregação, acreditando que cantar era
direito exclusivo dos cantores treinados. Ele acreditava que a música era uma
função clerical. “O sistema musical grego foi o precursor da música nas
primeiras “igrejas cristãs”, essa linha permanece irrompível desde a Grécia,
passando por Roma, pela Idade Média, até os tempos modernos” disse Edward
Dickinson. Os corais infantis remontam aos dias de Constantino. A maioria deles
foi criada nos orfanatos. O coral dos Meninos Cantores de Viena, por exemplo,
foi fundado em Viena, Áustria em 1498. O coro cantava exclusivamente para a
corte, na Missa, em concertos privados e eventos do Estado. Os pagãos
acreditavam que as vozes dos meninos possuíam poderes especiais.
Isso
não quer dizer que não se possa formar corais nos encontros e reuniões da
Igreja, mas é importante saber de onde isso veio, e que a música não pode ser o
centro das reuniões. Solenidade, emoção, lágrimas, sentimentos e todo tipo de
religiosidade não pode pautar a Igreja quando se reúne. Se amamos o próximo como vimos em Jeremias 7, verdadeiramente Ele
ouvirá nossos louvores, do contrário serão louvores só de lábios.
Orgão e harpa
nas reuniões
Onde está o órgão e a
harpa de nossas reuniões como Igreja? Alguém vai dizer: ‘Ah irmão! As coisas
mudam! Estamos na pós-modernidade’... Eu bem sei disso, e respeito, bem como,
tenho consciência que daqui vinte anos a música de hoje será brega pra muitos;
mas estou falando de música que louve ao Criador, que a letra não seja só de receber
vitórias, e, que D’us vai guerrear por você, vai abrir o mar; respeito também,
mas só isso? O Messias disse: Assim na Terra como no céu; já a falsa estrela de
Davi na bandeira de Israel, com dois triângulos em posições opostas, quer
dizer: Assim no céu como na Terra. É o que a música gospel de hoje faz! Você é
o centro de tudo! Não é mais: de você pra D’us! Agora é: de D’us pra você!
Lamentável. Músicas que se dizem de ‘fogo’! Só ‘reteté’ como dizem. Gente, onde
está a música espiritual?
O Messias cantou. Que
tipo de música você acha que Ele cantou? Qual gênero musical vai entoar nas
mansões celestiais? Orquestra, corais celestiais, melodias triunfais. Leia os
Salmos, veja como adoravam os judeus ao Criador no V.T.
Eu quero UMA Igreja com
música inspirada, com música ungida! Que faça o pecador se arrepender e mudar
de vida, mais do que simples emoção. Nada de cantores que vivem vida
pecaminosa, terem o direito de ministrar louvores nas reuniões. Ouvi-los, tudo
bem, afinal ficamos com o dom que D’us dá sem arrependimento; não creio que
devamos proibir de cantar tal música, porquanto o cantor fez isso ou aquilo,
não somos juízes. Ficamos com o dom. Entretanto, é triste saber que, desde
algumas músicas sacras de hinários antigos (Hinário da CCB, Harpa Cristã,
Hinário Batista), até algumas músicas gospel atuais, possuem melodias de
compositores maçons, seculares, tocadas em bares e noitadas, ou de melodias
pagãs e/ou mundanas.
Nada de
pagar horrores pra cantores! Mercenários que cobram dois mil, e até duzentos
mil reais por uma noite de show gospel.
Concluo refletindo com
você caro aluno (a): hoje é tão difícil um pecador vir às reuniões da Igreja, e
quando vem por livre e espontânea vontade, sai do mesmo jeito, e até
decepcionado, não querendo mais saber de ‘igreja’ por algum tempo, devido à
música fraca, sem poder, que não penetra seu coração, e a Palavra que muitas
vezes é ministrada por alguém que a manipula pelos interesses próprios, ou por
alguém que não sabe manusear a espada de forma adequada.
Agora você pode estar
pensando, ‘precisamos de estratégias, estamos perdendo jovens, adolescentes e
crianças, por causa das baladas, festas, shows e etc.’ Meu caro, se estivermos
adorando a D’us com lágrimas nos olhos, D’us vai salvar seus ‘escolhidos antes
da fundação do mundo’ com belos hinos ao Senhor e Salvador.
Em casa, ou num dia, só
pra uma faixa etária, colocar músicas que eles gostem, até concordo, mas
reunião como Igreja é um lugar solene e de devoção. Alguém ainda insiste, ‘ah
mais precisamos entender e amar aquela irmã que vem com o play back aqui e
canta uma música não tão inspirada!’ Não seria melhor organizar isso, e
aproveitar o momento único que aquele pecador está ali pra ouvir, ou pra
assistir a transmissão, ou DVD, ou ainda ouvindo nas circunvizinhanças, e,
selecionar bons cantores com lindos louvores que realmente contém a unção
divina para tocar na alma do pecador, levando-o ao arrependimento?
Muitos
irmãos estão deixando os corinhos pentecostais de lado, os corinhos
tradicionais, e hinos de outros abençoados hinários com verdadeiros cânticos
espirituais.
Nada de bateria salgada,
apimentada; de preferência que ela esteja com a orquestra, e não cubra os
violinos, flautas, e outros mais suaves. Hoje temos o aquário. Coloquem-na num
aquário! E, nada daquelas frases: ‘Não podemos chamar a atenção do jovem porque
ele é uma alma, e a família dele vai entristecer-se!... ’ Queridos! Eu sou
jovem! Nada disso! Ordem nas reuniões é ordem pra D’us, é a casa Dele reunida.
Ninguém é acima Dele. Tem um jeitinho com amor de chamar a atenção e organizar
isso. Agora, eu bem sei, que em muitas reuniões de grupos grandes, realmente
não dá pra
consertar isso, pois o
sistema apodreceu, e as famílias dominaram todos os departamentos, de modo que
o Espírito Santo quer entrar no coral, e o coral responde: ‘Aqui não há lugar
pra o Senhor, pois temos fulana, beltrano, e sicrano que entendem tudo de
coral’, e assim por diante, na banda, na orquestra e em toda música.
Não é possível que os
crentes de hoje tenham que ouvir discos em casa, fitas k7, ou cantar em
família, pra poderem desfrutar da boa música, porque nas reuniões como Igreja
tudo é superficial, nada é profundo. O propósito supremo da música, não é o
sucesso, não é o dinheiro, a fama, o status, a emoção, nem autoajuda, e sim,
unicamente: Louvar ao Criador!
As
reuniões orgânicas são autônomas, mas eu aconselho aos espirituais que procurem
seguir com carinho o que aprenderam aqui.
O EQUI tem um hinário a-denominacional, com louvores que falam
do homem a Deus ou do homem ao seu próximo. São lindas melodias e letras,
verdadeiras poesias e poemas compostas pelos próprios irmãos do EQUI. Também
possui músicas antigas e inspiradas que marcaram história e que não possuem
direitos autorais. Veja link aqui do portal para o
hinário EQUI: CLIQUE AQUI
AULA | MÓDULO 17
ORAÇÃO E JEJUM
Enfim, e de modo sumamente
importante, precisamos aprender a tocar no trono de Adonai orando com dores de
parto. A primeira ‘igreja’ nasceu através de um grupo de 120 discípulos que se
tinha dedicado à oração (Atos 1:13 ao 15). As expressões neotestamentárias do
Corpo do Ungido se formam da mesma maneira, isto é, entrando nas agonias do
Senhor e Salvador. Normalmente, o Salvador responde a semelhante oração
provendo um obreiro apostólico ou "plantador de igrejas", que ajude o
nascimento de mais reuniões como Igreja.
Além disso, a oração é um
marco decisivo para receber o poder do Espírito Santo —um poder que é
necessário para trazer à existência e alimentar uma expressão local do Corpo do
Ungido. A Igreja não se faz com as argilosas mãos humanas, mas com o alento do
Espírito Eterno.
Sempre na vida, como já falamos até
aqui, existem paralelos que expões os extremos:
Se de um
lado do paralelo uns não oram em público pela má interpretação dos trechos
bíblicos, de outro lado do paradoxo existem aqueles que só oram em público.
A má
interpretação vem daqui:
"Tenham o cuidado de não praticar suas
‘obras de justiça’ diante dos outros
para serem vistos por eles. (para
serem vistos, é isso que o contexto está tratando) Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial. "Portanto,
quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os
hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros. Eu
lhes garanto que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você der
esmola, que a sua mão esquerda não saiba
o que está fazendo a direita (ocultar
a caridade não é necessariamente fazer escondido, mas sim, prevalece a intenção
do coração. Se para ser visto ou se é serviço), de forma que você
preste a sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o
recompensará". "E quando vocês
orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas
sinagogas e nas esquinas, a fim de
serem vistos pelos outros (o intuito do coração dos religioso é ser
visto pelos homens. É vaidade, glorificação huaman. Títulos, agradecimentos,
elogios, honras, certificados, diplomas, anéis, tudo isso os religiosos amam). Eu lhes asseguro que eles já receberam sua
plena recompensa. Mas quando você
orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto.
Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará. (aí vem o pessoal que saiu do sistema e acabou criando outro na
internet, e diz que não podemos orar em público. Então os discípulos erraram, e
a Igreja no primeiro século também, porque muitas vezes oravam em público. Tudo
tem que ter um centro, há de ser equilíbrio. Nem no extremo de achar que não se
pode orar em público, mas nem tão pouco no outro extremo de fazer questão de
orar em público. O que o Messias está tratando é o intuito, a razão, o pano de
fundo, o que está no profundo do coração do homem, o Pai conhece, e sabe.
Lembre-se que os fariseus de dois mil anos atrás não são os mesmos de hoje,
pois os de hoje conhece Mateus 6, Mateus 23, e outras passagens; desta forma,
eles hoje estão em uma nova roupagem. A
soberba de querer ser melhor que os outros continua. Quando eles dizem:
“Vocês religiosos do EQUI oram em público, mas nós só oramos no quarto.” – mal
percebem eles que o farisaímo está neles e não em quem está com coração aberto
e humilde orando em público.)
E
quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos (O
próprio Messias está dizendo que os religiosos já estavam se paganizando. A
reza é simplesmente oriunda do paganismo). Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu
Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem. (Mateus 6:1 ao 8)
A oração deve ser sem cessar. No
original é: a todo momento estar ligado no Criador.
Quem nunca
experimentou horas e horas de oração, lágrimas, presença de Adonai, não tem
profundidade para aguentar uma tribulação.
Muita gente só vive criticando,
debatendo, mas oração não fazem.
Sabe
aqueles filhos que só visitam o Pai quando precisam de dinheiro emprestado? O
Pai deve se entristecer muito como quem nunca fala com Ele, ou só deixa para
falar com Ele quando precisa.
Falar com
Adonai não tem metologia, não tem forma, nem ritual. Os religiosos oram horas e
horas mas não prestam atenção nem no que estão dizendo.
Falar com o Pai, é hora
de respeito. Mais vale cinco minutos olhando para o céu ou de olhos fechados,
conversando com Ele como conversamos com nossos familiares que amamos do que
millhares de rezas e penitências vãs.
Certa vez um irmão veio
em uma reunião orgânica em Curitiba, e ao pedirmos para ele orar, ele nos
surpreendeu, falando assim: “Paizinho, é o seguinte, nós estamos aqui reunidos
para te agradecer e eu to muito feliz de estar aqui hoje (…)”.
Uma oração
coloquial, no estilo “laleo” – palavras cotidianas. Falar com o Pai não tem
protocolo ou etiquetas humanas. É rasgar o coração e conversar com Ele. Conta
para ele o seu dia, conta para ele seus problemas. Conta para Ele suas
fraquezas.
Certa vez estavam duas
pessoas em um ponto de ônibus. Uma murmurava
(oração não é murmoração) que D’us nunca lhe respondia. A outra
respondeu: “Engraçado, para mim Ele sempre responde: às vezes Ele diz que – sim
- às vezes Ele diz que – não - às vezes Ele diz - espera um pouco - porém
sempre me responde!”.
Se existe
silêncio é porque Ele está te respondendo que ‘não’ ou ‘espera um pouco’. Mas
Ele está respondendo.
Os bons
costumes foram corrompidos hoje. Muitas famílias não oram mais antes de comer.
Muitos pais não ensinam mais seus filhos a orar antes de dormir.
Me lembro que
minha tia me fazia orar meia hora todo dia antes de dormir, vocês não imaginam
o bem que isso me fez até hoje.
Jejum:
Em Isaías 58, o profeta
deixa claro que o mais importante não é deixar de comer por algumas horas ou
dias. O mais importante é amar e socorrer o pobre, aí sim a sua oração e o seu
jejum serão recebidos e respondidos por Adonai.
Existe uma
triste ala, que são os figuralogistas, dizendo que não é mais necessário
jejuar. O Messias já advertiu que quando Ele saísse do mundo, os discípulos
precisariam jejuar. Só quem já jejuou com afinco, sabe a importância disso no
mundo espiritual.
Se a pessoa sabe que
jejuar não é o principal. Principal é Evangelho de amor ao próximo. Se ela sabe
também, como lemos a pouco sobre o contexto de Mt 6, que jejuar não é para ser
visto pelos homens. Também não é para mostrar sua religiosidade (lembra do
fariseu e o publicano? O religioso batia a mão no peito e dizia: “Eu jejuo, eu
oro, eu dou dízimo, eu sou santo”) e não desceu justificado.
A
matemática do Altíssimo é diferente. Ele vê aqueles que amam, ajudam, se
humilham, servem, sofrem. Ele não suporta arrogância e injustiça.
Se alguém jejua para ser mais santo,
pode esquecer.
Em Galátas
5 Paulo cita uma lista de obras da carne. São vícios, pecados viciosos e graves
que só são vencidos com jejum. (vide a Bíblia Original no portal EQUI)
O jejum é
uma forma de se ter domínio próprio. Quem não consegue parar de fumar, beber,
se drogar ou se prostituir, precisa jejuar.
Quando
você jejua você está dizendo: “Carne, eu domino você. Eu venço o mundo, eu
venço a mim mesmo, eu venço o pecado pelo Nome do Salvador”.
Nós temos três grandes inimigos:
Satan, o mundo de pecado e nós mesmos (nossa carne).
Perguno: qual destes é o
maior? Resposta: nossa carne. Meu maior inimigo é o Akel. Eu preciso renunciar
minha natureza pecaminosa através do sangue do Redentor e assim ser um servo
bom e fiel.
Se você
tem algum problema grave, ou foi de alguma ala espírita, ou do satanismo,
precisará jejuar e orar até vencer isso.
Nas Escrituras existem
vários tipos de jejum. O de Davi, o de Sadraque, Mesaque e Abednego e tantos
outros: jejum parcial só com água, ou jejum de alimentos – não ingerindo
carnes, apenas verduras e frutas – jejum total.
Não faça sacrifício de tolo. O que
vale é a intenção do coração. O Pai conhece todas as coisas.
Isso tudo
supracitado é uma síntese da importância do jejum e da oração. Cada frase aqui
falada tem total respaldo bíblico.
AULA
| MÓDULO 18
NAMORO, CASAMENTO E CERIMÔNIAS
Ao criar o homem, por que
o Criador fez a família? O Criador tem uma tarefa especial para o homem
realizar. Ele disse: “frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra”. Ora, como
um indivíduo pode frutificar e multiplicar-se e encher a terra? É necessário
uma família para alcançar esse propósito.
Ao se aproximar o final
dos tempos quando D’us está para encerrar esta era, o inimigo está fortemente
atacando o centro do Seu propósito, que é a família. A forma sutil de atuação
do inimigo nestes dias é através do enfraquecimento das famílias pela separação
dos cônjuges, criando assim uma grande confusão na terra com o objetivo de
retardar o plano de Adonai. O divórcio é um mal que assola a humanidade com o
objetivo de desvalorizar o casamento e com isso enfraquecer a aliança eterna
que ele representa.
Assim o ensinamento é
claro de que uma mulher não deve se separar de seu marido, mas se ela se
separar, deve permanecer sem casar ou se reconciliar com o seu marido. O
ensinamento para os homens é menos claro, mas parece que é possível a um homem
cristão se separar de sua esposa.
Malaquias 2:16a – “Eu odeio o
divórcio, diz o Senhor D’us de Israel”.
Quando é aceitável fazer o que D’us
odeia? Somente quando Ele dá permissão.
Mateus
5:31-32 – “Também foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a
faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério”. (vide a Bíblia
Original)
Mateus 19:3-10 – “Aproximaram-se dele alguns fariseus
que o experimentavam, dizendo: É lícito ao homem repudiar sua mulher por
qualquer motivo? Respondeu-lhe o Salvador: Não tendes lido que o Criador os fez
desde o princípio homem e mulher, e que ordenou: Por isso deideixará o homem pai e mãe,
e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne? (o
certo é o casal ir morar sozinhos, e não no mesmo ‘terreno’ dos pais. Isto é um
conselho) Assim já não são
mais dois, mas uma só carne. Portanto o
que D’us ajuntou, não o separe o homem (a
questão é, será que D’us ajuntou
todos
os matrimônios?). Responderam-lhe:
Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Disse-lhes
Ele: Pela dureza de vossos corações (assim como o templo construído, o
divórcio também foi vontade permissiva) Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas não foi assim desde o
princípio. Eu vos digo porém, que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, e
casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete
adultério. Disseram-lhe os discípulos: Se
tal é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar”. (a palavra foi tão dura que os discípulos balançaram)
Lucas 10:2 ao 12 também narra o
texto.
Lucas
16:18 – “Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério;
e quem casa com a que foi repudiada pelo marido, também comete adultério”.
Romanos 7:2,3 – “Porque a mulher casada
está ligada pela lei a seu marido enquanto
ele viver; mas, se ele morrer, ela está
livre da lei do marido. De sorte que, enquanto viver o marido, será chamada
adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro
marido”. (até aqui entendemos que o
casamento só se dissolve através de duas coisas: morte ou infidelidade
conjugal)
1 Coríntios 7:10-17 – “Todavia, aos
casados, mando, não eu mas Adonai, que a mulher não se aparte do marido; se, porém, se apartar, que fique sem casar,
ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. Mas aos outros (agora diz Paulo e não o Senhor, aos outros, isto é, ele já tinha
falado dos casados, das viúvas e dos solteiros, quem são estes outros? ‘Outros’
se refere a qualquer outro tipo de relação cojugal) digo eu, não Adonai: Se algum irmão
tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. E
se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não
se separe dele. Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher
incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos
seriam imundos; mas agora são santos. Mas,
se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não
está sujeito à servidão (isto
é, se alguém casou com alguém que não é membro do Corpo do Messias, e este
alguém quiser se divorciar, o irmão ou irmã estará livre para o divórcio e novo
casamento); pois D’us nos chamou em paz. Pois, como sabes tu, ó mulher,
se salvarás teu marido? Ou, como sabes tu, ó marido, se salvarás tua mulher?
Somente ande cada um como o Criador lhe repartiu, cada um como o Criador o
chamou. E é isso o que ordeno em
todas as igrejas (em todos os lugares onde se reúnem como Igreja)”.
Mateus 5:31-32 parece se
referir à situação onde uma mulher foi repudiada, e agora se casa. Neste caso,
ela se torna uma adúltera e o homem com quem ela se casou também se torna um
adúltero. Mateus 19:3-10 diz que um homem que repudia sua mulher e se casa com
outra mulher comete adultério.
Marcos
10:2-10 adiciona ao ensinamento de Mateus 19, indicando que sempre que um homem
ou uma mulher se divorcia e se casa novamente, ele ou ela comete adultério.
Romanos
7:2,3 diz que se uma mulher que se casa novamente enquanto seu marido está
vivo, ela é considerada adúltera.
Quando Adonai
dá permissão?
Um homem
que se divorcia de sua esposa que cometeu “fornicação” e se casa novamente não
deve ser considerado um adúltero.
Alguns podem tirar a conclusão
imediata de que “infidelidade” é adultério.
Na Bíblia
Original fizemos questão de deixar claro sobre isso: a palavra traduzida como
“infidelidade” é a palavra grega “porneia”, que é traduzida em algumas versões
como “fornicação”.
Esta NÃO é a mesma palavra grega que
significa adultério (moicheuo, moichao ou moichalis).
Está
também claro que o Salvador não pretendia dar à palavra “porneia” (que era uma
palavra geral para imoralidade sexual), o significado de adultério.
O que o Messias quis
dizer com “infidelidade”, chocou os discípulos pelo quanto aquilo era restrito.
Adultério era compreendido pela palavra hebraica “na’ap” enquanto que
imoralidade sexual era compreendida pela palavra “erwa”, a qual traz a ideia
geral de nudez e vergonha.
O fato é que a cláusula
de exceção é encontrada somente no evangelho de Mateus e é um suporte
importante para esta posição. Mateus é o evangelho que foi escrito para os
Judeus. A mente dos leitores Judeus recordou imediatamente o ensinamento de
Levítico. No entanto Lucas, que escreveu o evangelho para os gentios deixa fora
a cláusula de exceção, porque os gentios, não conhecendo o Velho Testamento,
não pensariam imediatamente no contexto apropriado das palavras do Messias.
Vamos entender um pouco mais sobre
‘porneia’:
Nas denominações cristãs
da atualidade, há diversas teses acerca do divórcio, e todas foram geradas da mesma
raiz de interpretações de leis. Já na época do Messias havia duas escolas de
ensinamentos teológicos, que discutiam de maneiras antagônicas acerca de quando
era possível ocorrer o divórcio, é por isso que os fariseus que eram da tese de
que se podia divorciar por quaisquer motivos, indagaram o Messias com a
seguinte questão: “Por que então, mandou Moisés dar carta de divorcio e
repudiar?”
A resposta
foi: “Eu, porém vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de
PORNEIA e casar com outra comete adultério, e o que casar com a repudiada
comete adultério”.
Há diversas
interpretações errôneas deste versículo devido os interpretes não compreenderem
corretamente o termo PORNEIA, além disso, muitas traduções interpretam
erroneamente o termo PORNEIA.
Por exemplo, em nosso
idioma a palavra PORNOGRAFIA é oriunda de PORNEIA do grego, entretanto o termo
grego PORNEIA, tem uma série de significado no grego, todavia PORNEIA se
ressume em: relações ilícitas e explorativas do próprio corpo, ou de outro corpo
humano.
Veja
a seguir alguns significados:
homossexual.........................Levitico
22:19 e 18:23
homicídio.............................Êxodo
20:13 e 21:14
sexo com
animais................Êxodo 22:19 e Lv 18:23
adultério..............................Êxodo 20:14 e Lv 20:10
estupro.................................ter
relação a força
incesto.................................relação
entre parentes aborto proposital.................matar um feto
sodomia..............................relação
anal fora do casamento
incontinência
forçada..........marido não querer mais ter relação sexual, ou vice-versa
meretrício............................prostitutas, aluguel do corpo
fornicação...........................
relação sexual sem ser casados
pedofilia..............................abuso
sexual de crianças
lesbianismo..........................relação
sexual entre mulheres agressão física e etc.
A maioria dessas relações eram
penalizadas com a morte do praticante pego em flagrante.
Imagina
você casar com um homem amável, que depois de 3 meses de casado só te trai,
espanca… Hoje as pessoas não se revelam antes do casamento. Na Assembleia de
D’us em Curitiba tivemos um
caso de
uma moça que casou com um obreiro, e que meses depois assumiu ser gay. Como
pode ela ficar solteira e sujeita a escravidão neste caso? Aplica-se portanto
‘porneia’.
É um horror, são os últimos dias. Agora que fique bem claro: Ai
daquele que se separa por um motivo pífio, ou que troca de esposa ou esposo
todo ano, ai daquele! Pois Ele conhece o coração! O intuito, a intenção real
ELE SABE! Portanto ninguém poderá enganá-lo.
Antes de
separar é necessário lutar muito pela reconciliação e mudança, só em ultimo
caso, não havendo mais como, aí sim separa-se. O divórcio proibido é aquele que
o cidadão troca uma de 40 por uma de 20 que já mantinha relações sexuais antes
de separar, ou alguma coisa nesse sentido.
Querendo
ou não, hoje, cada caso é um caso. Odeio relativismo, mas é assim que é. Só
quem já passou ou passa por alguma situação de ‘porneia’ sabe o quanto é
difícil.
Entretanto, é melhor,
claro, que a pessoa busque a reconciliação e o perdão, e não havendo como
reatar, fique sozinha e faça-se ‘eunuco’, entregando-se ao Evangelho, e
esquecendo dos desejos da carne. Agora, havendo o ‘abrasamento’ – vontade
demasiada sexual – que se case novamente com alguém de bom testemunho, e não
com alguém com jugo desigual.
Amigados ou amaziados:
Em todas
as Escrituras fica claro que para Adonai qualquer homem que deixe pai e mãe e
more com uma mulher, formando através de acordo verbal e racional, um casal, de
fato já casaram.
Ele lhe disse: "Vá,
chame o seu marido e volte". (Num
primeiro momento, Ele considera o companheiro atual como marido) "Não tenho marido", respondeu
ela. Disse-lhe o Messias: "Você falou corretamente, dizendo que não tem
marido. O fato é que você já teve cinco;
e o homem com quem agora vive não é seu marido. (Num segundo momento, Ele revela o histórico da vida conjugal dela.
Mas se refere a eles como ‘maridos’) O que você acabou de dizer é
verdade". Disse a mulher: "Senhor, vejo que é profeta. (João 4:16 ao
19)
O
casamento de papel, no cartório não era praticado na época. Hoje mesmo ainda
existem culturas que não fazem.
Para o Pai, casar é um
acordo entre duas pessoas de sexos opostos que desejam ser um casal. Até diante
da lei humana recentemente, quando um casal mora junto por poucas semanas já é
considerado ‘casamento’.
Hoje
existe a anulação de matrimônio, quando comprovado que não houve conjunção
carnal. São coisas novas, e que com certeza devem ser analisados caso a caso.
Quem vai morar junto é um
casal diante do Criador. Agora se vão ou não casar-se diante da lei dos homens,
é um problema de cada um. É claro que pelo natural, pelo certo, pela família, e
até pelo próprio amor conjugal, o coerente é casar diante do juíz (a) e de
testemunhas.
Agora,
criar um dogma obrigando casais a casarem no papel é pura religiosidade, e nada
de Evangelho.
Se alguém
não casa no cartório, simplesmente perde de ganhar direitos da Terra, onde
vive, e onde deve submeter-se (Rm 13 – aqui sim aplica-se este contexto).
A hipocrisia do
sistema religioso:
Quem é
amaziado ou amigado não pode participar da Ceia, não pode cantar no coral, não
pode pregar, não pode ser obreiro (a), mas dizimar e ofertar, isso pode!
O cidadão
foi amigado trinta anos, mas agora que ele casou com outra no papel, ele pode
ser membro.
O cidadão
morou com várias mulheres, mas agora que ele casou com uma moça da ‘igreja’ no
papel, ele pode ser obreiro.
Agora, aquela
irmãzinha ali que casou no papel, e o marido batia nela todo dia, essa não,
essa tem que ficar solteira o resto da vida, ou orar para que D’us mate o
marido, e assim ela possa casar de novo.
Hipócritas!
Isso sem
falar, no camarada que matou várias pessoas, roubou, estrupou, violentou,
abusou de crianças e até de bebês, e agora se converteu, casou no papel e pode
ser “pastor”.
Mas o
irmãozinho que casou virgem, e a sua esposa em poucos meses o deixou e foi para
as drogas ou mundo da prostituição, não pode se casar novamente. E se casar,
estará condenado ao fogo do ‘inferno’.
Acho que
já ficou claro essa questão. Todavia, temos vídeos sobre este tema em nosso
canal do Youtube.
Namoro e
Noivado:
A palavra
namoro significa ‘conhecimento’. É um período de diálogo, e é neste momento que
D’us mostra e revela para os futuros conjugês se o jugo é igual ou desigual.
Exemplo: o
namorado bateu na namorada. Casaram, e depois a esposa vem pedir oração porque
está sofrendo muito com violência doméstica. Eu pergunto a vocês, D’us avisou
ou não?
Outro
exemplo: a namorada traiu o namorado. Casaram, e depois o marido vem pedir
oração porque está sofrendo com uma traição. Eu perguntou a vocês, Adonai já
não tinha avisado?
Segundo a psicologia as
pessoas só se soltam e se revelam depois de 2 anos de intimidade. Portanto,
segundo essa ciência e não segundo as Escrituras, é bom ter um bom tempo de
conhecimento antes de casar.
Na verdade, namoro nem é bíblico.
Não existia namoro, existia apenas conhecer e casar.
Contudo,
vemos que José ao ver Maria grávida se afastou dela, até ser avisado sobre sua
participação paterna na criação do Messias. Havia um período de observação
antes de casar.
Quanto as
baladas de hoje, e ao ‘ficar’ as Escrituras são claras: “Será como nos dias de
Noé, porque não percebiam. Casavam, comiam e bebiam”.
O problema
não está no casar, nem no comer, é claro. O que o Messias está dizendo é que
nos últimos dias a humanidade estaria vivendo dias de pura carnalidade. Festas,
baladas, orgias e etc.
Hoje vemos o poste urinando
no cachorro, tudo que era errado é certo (inversão de valores): marcha da
maconha, marcha das vadias, marcha gay, marcha da poligamia, marcha da pena de
morte, marcha do aborto, marcha da eutanasia, marcha das células tronco e etc.
Entre outros assuntos polêmicos e bem atuais como: cremação, piercing,
tatuagens, drogas cada vez mais letais e etc.
Tudo isso é citado em
Gálatas 5 na relação das obras da carne. (vide Bíblia Original) Com relação a
‘ficar’, masturbação, e outras coisas relacionadas só cito dois versículos:
“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não
adulterarás’. Mas eu lhes digo: qualquer
que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.” (Mt 5:27 e 28)
Cerimônia de
casamento:
Em Santa
Catarina tivemos um casal que fez uma festa à luz das Escrituras. Os pais
realizaram o casamento, e oraram pelos filhos abençoando a vida deles. Eles
vivem o modelo orgânico em SC.
A ideia de que só o
sacerdote pode fazer casamento é pagã e romana. A fé foi profissionalizada, de
modo que o padre cobra para batizar crianças, cobra para fazer casamento e
cobra para realizar o famoso ‘culto fúnebre’ (vide no tópico abaixo).
Discípulo batiza discípulo lembra?
Pois é, discípulo casa discípulo também.
Nos tempos
do Messias o mais comum eram os pais realizarem uma festa e uma cerimônia
rápida para o casamento dos filhos.
O véu, a
grinalda, o formato do vestido de noiva e até o arroz que é jogado na saída do
casal para lua-de-mel tem como pano de fundo o paganismo. Para saber mais CLIQUE AQUI.
O Messias foi em uma
festa de casamento, onde transformou água em vinho. É lícito ir, fazer a festa,
mas os rituais, vestimentas e coisas oriundas do paganismo, é melhor evitar.
Quem ama a verdade, quer viver na verdade. Sabendo então que essas coisas tem
suas raízes politeístas, por que fazê-las?
Se o pai e
a mãe são descrentes ou do sistema religioso e não aceitam fazer a festa desta
forma e nem oração para abençoar os filhos, o casal dessistematizado tem duas
hipóteses:
- ceder
aos pais, e fazer conforme eles querem, conservando-se firme no Messias e
separando as coisas
- explicar com amor aos pais, e não havendo
concordância, solicitar a um irmão, ou casal de confiança da família, amigos ou
irmãos no Messias que façam uma oração abençoando a vida do casal. Eu
aconselharia chamar um ancião do lugar onde você se reúne como Igreja.
É bíblico os irmãos mais
velhos ensinar os mais novos, e as irmãs idosas ensinar as irmãs mais novas.
Creio que se há algo que deve ser observado nesta festa, é um período onde os
noivos sejam aconselhados por anciões e
anciãs de bom testemunho e bem casados, pois está escrito “Se não governam
bem sua casa, como vão ser responsáveis pela Igreja do Salvador?”.
Cerimônia
fúnebre:
Não existe “culto
fúnebre”. Os pagãos tinham templos, onde acreditavam habitar suas divindades, e
para estes deuses e deusas realizavam cultos. O povo do Único Criador e Senhor
dos Céus e da Terra não realiza mais ‘cultos’, nem tão pouco templos feitos por
mãos humanas. Nosso sacrifício é vivo e santo, com nossos corpos em testemunho
de vida, em amor ao próximo, em Espírito e em verdade, ligados no Salvador.
Nosso louvor não é só de lábios, mas de todo coração. Então, se a expressão
“culto” hoje é pagã, imagina “culto fúnebre”.
As velas, a coroa, a missa de sétimo
dia, tudo isso tem origem no paganismo.
Cortejos fúnebres: durante os dias de
Constantino, as práticas responsais romanas e os cortejos fúnebres foram
adaptados e transformados em “bodas” e “funerais”. Ambos foram adotados da
prática pagã. O chamado canto fúnebre adotado e aceito pelos cristãos também
teve origem pagã. Foi adotado na ‘igreja cristã’ durante a primeira metade do
século III. Tertuliano posicionou-se contra os cortejos fúnebres cristãos
simplesmente por serem de origem pagã. Não apenas a procissão funeral emergiu
do paganismo. Também a prédica funeral. Era prática comum dos pagãos do Império
Romano contratar alguns professores eloqüentes e populares para falar durante o
funeral de um ente querido. O orador usava um pequeno livreto durante tais
ocasiões. Hoje os “pastores” cumprem esta função e ainda usam as mesmas
palavras da reza.
O que é bíblico: é bíblico sim chorar com
os que choram.
J’sus chorou. Então os judeus
disseram: "Vejam como Ele o amava!" (João 11:35 e 36)
O próprio Salvador participou várias vezes
de cerimônias fúnebres. É claro que Ele sendo a Ressurreição e a Vida,
restaurava a vida de muitos que já dormiam (o
certo é ‘restaurar a vida’ – porque ressuscitar é um termo usado só para o
Messias, visto que Ele voltou a vida e nunca mais morreu).
É melhor
ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino
de todos; os vivos devem levar isso a sério! (Eclesiastes 7:2)
É um bom
lugar de se pregar o Evangelho com as lágrimas e ações de amor, abraçando os
que sofrem, cantando músicas com letras reflexivas sobre a vida, a morte e a
vida após a morte.
O problema
está na solenidade ecumênica, os artefatos e objetos pagãos, e o misticismo
emanado de superstições.
Cerimônia
fúnebre também não pode ser um “culto” nos templos evangélicos ou capelas
católicas onde se cantam algumas musicas,prega-se um sermão
enlutado, e torna o momento num oportunismo para proselitismo religioso.
Qualquer discípulo do Caminho pode
realizar uma oração, uma Palavra de conforto e consolação.
Outras
cerimônias:
Formaturas,
nascimento de bebês, bodas de prata ou de ouro, enfim. Para todas essas coisas
cabe um versículo:
Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são
lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. (1ª Co 6:12)
Não há
absolutamente nenhum erro em participar das coisas do mundo, não deixando
contaminar-se por elas. Nós somos como lírios nos pantanos, continuamos sendo
lírios em meio a sujeira do mundo.
“Se não podeis suportar o mundo,
saiam do mundo”.
Festas Juninas,
Natal, Páscoa:
Sobre esse assunto, que já abordamos
previamente, CLIQUE AQUI e
saiba mais.
AULA
| MÓDULO 19
REUNIÕES ORGÂNICAS
No
sistema religioso é mais
ou menos assim: se você só
canta e não quer posição, então
você pode ser meu amigo, viajar
comigo, ir à minha casa e sentar do meu lado; mas, se você tá na luta para
chegar ao final do ano, para ser indicado, então você é meu inimigo! Fujo de
você! Fecho minha fisionomia quando você estiver pregando e, se puder até
entrego você para o “pastor”, ao saber de algo (que às vezes nem existe), e
olha! Eles entregam mesmo. Até calúnias, invenções, tudo por inveja; mas isso
todos sabem que tem! Por que mudar? Uma andorinha
não faz verão? Eu prefiro acreditar que um só homem pode mudar uma nação! Você
recorda a vida de Jonas? Prefiro acreditar no poder da erosão! A água vai aos
poucos corroendo até conseguir derrubar uma costa inteira. É como um grão de
mostarda sim! Mas podemos mudar! Vamos crer, vamos fazer nossa parte! Se eu
perguntar, alguém vai dizer: ‘Não existe inimigo na igreja!’ Não me façam rir!
Vamos ser realistas. Nada de hipocrisia e teatro! Por favor! Existem sim
partidos dentro das reuniões, mas lembre-se, a nossa luta é contra os
principados, potestades e obras da maldade, e não, contra nosso amado irmão que
inclusive pretende morar no mesmo céu que nós. Nesse clamor ‘Eu quero uma
igreja’, vamos procurar seguir o máximo que pudermos; alcançar o alvo, o
objetivo bíblico. E o que a bíblia diz?
Diz que
era O Espírito Santo que guiava, separava, consagrava, escolhia. E que se for
pra ter homens no meio disso, que seja em oração, consagração, e que seja
notória à toda Igreja.
Que se respeite a
vocação. Idade? O Messias não esperou os sessenta anos pra começar seu
ministério! Começou aos vinte e nove! E, eu não preciso nem citar os vários
jovens que havia na Igreja primitiva. Uma reunião coerente é aquela que tem a
sabedoria, a experiência e o conservadorismo dos anciões, e claro, o respeito
dos jovens a esses queridos irmãos, como se fossem pais e avós; junto a isso, é
uma reunião que tem a inovação, as ideias e a força enérgica dos jovens e
adolescentes, e evidentemente, que os idosos por sua vez, tratem os mais novos
como a filhos e netos. Paulo disse a Timóteo, o qual era um jovem de
aproximadamente vinte e quatro anos, exatamente esses conselhos. Friso
novamente: que se respeite vocação! E não sobrenome, status, roupa, ou sei lá
mais que preceito humano se estabelece hoje para promoção de alguém no reino,
(reino humano, claro). Existem hoje muitos grupos cristãos só de jovens, ou só
de idôneos. Até tem idôneos nas dos jovens, mas descontentes muitas vezes; até
tem jovens nas dos idôneos, mas descontentes muitas vezes. Por quê? Falta
equilibrar e temperar, para que haja satisfação em ser um crente participante
de uma comunidade orgânica.
Quão triste é uma reunião
que você não aprende nada, não cresce nada, não derrama uma lágrima, não sente
nada. E o pior, você chega à sua casa, liga um disco, ou uma mensagem, e daí se
alegra e chora! Em casa vale mais do que reunido como Igreja?
Nas denominações
religiosas tem mais dissensões do que em casa? Você vai pra lá achando que lá
deve ser, ou deveria ser pelo menos, o lugar da paz, do amor, da fraternidade,
lealdade, longanimidade, benignidade, bondade, mansidão, suavidade,
sinceridade, honestidade... Quantos valores! Não é? Nada disso! Em muitos
lugares (não generalizando), esse caráter cristão (messiânico), já são dracmas
perdidas. Isso não pode acontecer com as
reuniões orgânicas.
Comunhão? Você fica um mês, pra mais, fora
das reuniões, e ninguém se preocupa contigo? Pelo contrário! Passam por você na
rua e viram a face! Desprezando e pré-julgando! Nas reuniões orgânicas isso não pode jamais acontecer.
Chega de pregadores que
fazem da pregação cabide de emprego! Cobrando, fazendo preço pra pregar. Se der
pouco dinheiro, dizem que aquele grupo está na miséria do diabo! Eu já ouvi
isso muitas vezes. Pregadores que cobram mil, cinco mil! Pra pregarem trinta
minutos! Uma mensagem enlatada, requentada. Perdem ainda, minutos falando dos
seus DVDs e CDs, tudo em nome da sobrevivência a custa dos irmãos, que tudo que
querem e sair satisfeitos e alimentados pela Palavra. Tudo isso é realidade do
sistema, não das reuniões orgânicas.
As
reuniões orgânicas são para levar seus familiares, amigos, sem passar vergonha
por causa de ofertas, gritarias, sons estridentes, palavras de ofensa, ou
persuasões que causem constrangimentos.
Um lugar de águas tranquilas e
pastos verdejantes.
Muitos de vocês devem
conhecer uma belíssima composição e melodia, chamada ‘A Igreja’. Se não
conhece, procure e ouça ela no youtube. Infelizmente ela tem direitos autorais.
Veja também as músicas de nossa autoria CLICANDO AQUI.
Palavra:
Uma Igreja com modelo
orgânico que tenha a Palavra como centro de todas as atenções; que na hora da
preleção, todos reverenciem! Como antes da linha do trem, parem, ouçam, e
respeitem. Dê preferência pela organização como está no livro de Coríntios
capítulos 12 e 14, a respeito de ordem nas reuniões (analisaremos o contexto de
1ª Co 14 mais adiante).
Que as irmãs que tem
crianças, sentem em um lugar para assim que a criança chorar, a retire para
fora; e, os que aproveitam da reunião para conversar assuntos seculares, saiam,
e conversem lá fora. Bem como, nada de chicletes e balas nas reuniões. Quando
era do sistema religioso, eu cansei de pregar e gravar minhas mensagens em
vídeo, depois quando ia assistir... Deparava-me com vários irmãos mastigando
chicletes e conversando. Lamentável.
E, que a
Palavra não seja só de autoajuda, vitória, e incentivo, como faz o esoterismo
gospel de hoje, influenciado pela maçonaria, teosofismo, cabala, etc... Mas,
que obedeça a Bíblia, isto é, quando diz ‘exortar, redarguir, corrigir e
consolar... ’.
Ainda
sobre a Ceia:
Durante o século I e a
primeira parte do II, os primeiros
cristãos descreviam a Ceia como a “festa do amor”. Naquele tempo eles tomavam o
pão e o cálice dentro do contexto de uma ceia festiva. Mas por volta do tempo
de Tertuliano (160-225), houve um início de separação do pão e do cálice da
Ceia. Pelo fim do século II, a
separação foi completa. Já pelo século IV a festa do amor foi “proibida” entre
os cristãos. Com o fim da ceia, os termos “partir o pão” e “Ceia do Senhor”
sumiram. Irineu (130-200) foi um dos primeiros a descrever o pão e o cálice
enquanto “oferenda”. A mesa do altar onde o pão e cálice eram colocados chegou
a ser vista como um altar onde a vítima [do sacrifício] era oferecida. Nos
séculos IV e V houve um crescente sentido de medo e pavor associado com a mesa
onde se celebrava a Eucaristia, chegou a ser um ritual sombrio. O misticismo
associado à Eucaristia deveu-se à influência do misticismo religioso pagão. Por
volta do século X, o significado da palavra “corpo” mudou na literatura cristã.
Previamente, os escritores cristãos utilizavam a palavra “corpo” referindo-se a
uma das três coisas: 1) O corpo físico de J’sus, 2) a Igreja, ou 3) O Pão da
Eucaristia. Mas pelo século X a palavra “corpo” já não era mais utilizada
referindo-se à igreja. Era utilizada apenas referindo-se ao corpo físico. Todos
estes fatores deram apoio à doutrina da transubstanciação. No século IV,
explicitou-se a crença de que o pão e o vinho se transformavam em corpo e em
sangue real do Senhor. A ‘ceia de hoje’ composta por um biscoitinho (ou
pedacinho de pão) e um dedalzinho de suco de uva (ou vinho) em nada se
assemelha a uma Ceia de Verdade.
Portanto,
nas reuniões orgânicas, pratiquem todo primeiro dia da semana, ou quando
puderem, a verdadeira Ceia Bíblia de Amor (Refeição) com ênfase no partir do
pão e na comunhão, como deve ser um verdadeiro dia de ação de graças.
Ofertas
e Coletas:
Conforme
já estuamos sobre esse tópico, as coletas são para a Igreja o que as ofertas e
dízimos eram para Israel.
Paulo em
1ª Co 16 deixa claro para realizar coletas
aos pobres fora das reuniões. Façam isso para pessoas realmente
necessitadas.
As
coletas podem ser: alimentos, roupas, remédios, dinheiro, ajuda ou trabalho
gratuito e comunitário.
Um conselho que eu Akel,
dou, é um mural online na página do grupo que se reúne como Igreja com modelo
orgânico em sua região, que obedecerá aquela parte graciosa bíblica que nos
ensina a darmos preferência aos domésticos na fé. Pode ser online e também uma
folha com referência a todos os irmãos que se reúnem em cada cidade, com seus
respectivos telefones e ocupações. Por exemplo, se o irmão ‘João’ é corretor de
imóveis, dá preferência a ele. Por quê? Isto vem da cultura judaica, e como foi
supracitado, também é bíblica a ajuda ao doméstico na fé. Um ajuda o outro.
Nesse caso, o irmão ‘João’ vai ficar feliz, próspero, e assim todos crescem e
ficam abundantes.
Doutrinas
e costumes
O que está escrito, está
escrito! Para pessoas simples, e para pessoas formais! Por isso que amar e
perdoar é a doutrina mais sublime da bíblia! Pois aparecem inúmeras vezes nas
Escrituras, e isto terá muito poder pra levar alguém para o ‘céu’ ou para o
‘inferno’.
Nos julgamentos
terrestres é utilizado a constituição com seus artigos, incisos, parágrafos,
enfim; em paralelo a isso, na esfera espiritual, lá diante do Justo Juiz, no
grandioso juízo final que descreve o Apocalipse; as leis e os mandamentos que
nortearão o julgamento, serão da Bíblia Sagrada. Por isso, Adonai não poderá
jogar alguém a perdição por uma lei não bem identificada, não bem explicada e
explanada nas Sagradas Escrituras. A Palavra do Eterno é simples em suma. No
essencial ela é coesiva! Paulo dizia temer que se apartassem da simplicidade
que há no evangelho.
Não podemos: radicalizar,
excluir, discriminar, mas também não podemos afrouxar e liberar tudo.
Centralizar é ponderar, equilibrar, ser moderado e temperado como manda a
Palavra do Senhor e Salvador. É viver a liberdade no Messias, e ao mesmo tempo
obedecer aos mandamentos para estar com a consciência tranquila e pronta para a
vida eterna no pós-morte que nos aguarda. Tudo posso fazer! É um lado do
paralelo. O outro diz: mas nem tudo convém.
Costumes é aquilo que pode haver
uma diferença por causa dos tempos, dos povos, das culturas, das nações, das
mudanças de leis até mesmo, enfim. Por exemplo: cabelo, roupa, joias, modas…
Liberdade x
Responsabilidade:
um cão que fica a vida todo preso, quando é solto se perde, e se enfia debaixo
de um carro. Um cavalo com cabresto e viseira, também é uma tipologia ótima
para entendermos que alguns necessitam daquilo para não escaparem e obedecerem
a seu responsável. É bem verdade que, existem muitas pessoas que não poderão
receber essa palavra! Baixa cultura,pouca
informação, às vezes muita revelação, ou ‘revelamentos’, visões ou visagens, e
pouca leitura da Bíblia; essas pessoas não conseguirão entender esse clamor do
‘Eu quero uma igreja’.
A leitura das
Escrituras nas reuniões e fora delas
Em 1227, um professor da
Universidade de Paris, chamado Stephen agregou capítulos a todos os livros do
NT. Depois, em 1551, um impressor chamado Roberto Stephanus enumerou os versos
de todos os livros do NT. Segundo o filho de Stephanus, a divisão por
versículos que seu pai criara não favorecia o sentido do texto. Dessa forma, os
versículos nasceram nas páginas dos escritos sagrados em 1551. E desde aquele
tempo o povo de D’us tem abordado o NT com tesouras e cola, recortando e
pegando orações isoladas e desunidas de diferentes cartas, retirando-as de seu
cenário real e unindo-as para construir doutrinas favoráveis. Depois eles a
chamam de “Palavra de D’us”. Esta abordagem equivocada, contudo, continua
existindo nas reuniões cristãs de hoje.
Por esta razão que a Bíblia Original indexada em nosso
portal EQUI, bem como disponível para baixar e na versão impressa, traz
estampado nos comentários, rodapés e topos das páginas o seguinte conselho:
“Lembre-se que a subdivisão de capítulos e versículos foram feitas
respectivamente: séc. XIII e em versículos: A.T. séc IX e N.T. em 1551. A
cultura cristã de ler apenas textos isolados faz perder a compreensão do que a
carta ou o livro quer dizer, portanto leia todo o contexto, toda a carta, todo
o livro”.
Conclusão:
‘Eu quero uma Igreja’ com
reuniões orgânicas, onde se reúne uma irmã com cabelo comprido, que assim quer
fazer pra o Senhor e Salvador, (com uma saia honesta, ou com vestido; sem
joias, ou poucas; com pouca maquiagem, ou nada de maquiagem), ladeada por uma
irmã com calça comprida honesta, com joias, (não extravagantes), com maquiagem,
(nada exagerado), talvez com cabelo curto, (mas que possa se perceber que é uma
mulher, pois o que o Criador sempre quis é que houvesse uma diferença entre
cabelo masculino e cabelo feminino); e que as duas estejam modestas, em
simplicidade e pudor, ou seja, vergonha. O que é proibido ao crente já
convertido é a roupa sensual. O que adianta saias curtas e sensuais? O que
adianta usar saia só nas reuniões como Igreja?
Hipocrisia! Nas ruas,
usam e abusam de tudo, até piores que as ímpias! Santidade vem de dentro pra
fora. Pedro disse que tem cão que vomita e come o próprio vômito; é o cúmulo do
nojo não é? E tem porca lavada, que regressa ao chiqueiro; assim têm crentes
que, limpam só o exterior, ou só o interior. O Messias condenou aqueles
fariseus com roupas compridas esfregando e varrendo o chão, que julgavam os
outros. Por esta razão eram sepulcros caiados, ou seja, por fora brancos
pintados à cal, e por dentro imundícias, podridão e morte; ou, como pratos e
copos lavados somente por fora, mas por dentro estão sujos.
Que a irmã que quiser se
vestir com pudor, simplicidade, e até de forma fora da moda atual, não seja
condenada e nem rechaçada por outras. Da mesma forma, que as mais vaidosas, por
assim dizer, não sejam julgadas, pois D’us vê o interior do ser humano; Ele não
olha estereótipos. Jezabel? Não julgue! J’sus sentou com a samaritana e não
falou de nada a respeito. O apóstolo Paulo disse que a mulher pode usar joias,
mas que elas não podem ser mais importantes que o caráter, ou se destacarem
mais na sua vida do que o próprio testemunho de vida cristã. Rebeca usava
pulseira e até uma argola de ouro no nariz. O Salvador falou das dracmas que as
jovens usavam na testa. Não julgue! Faça como você se sente bem, faça para o
Senhor e Salvador. E se você está pensando agora: ‘Mas eu não consigo sentar do
lado de uma pseudo irmã assim!’ Então você deve repensar seu amor, que é o
último degrau da vida cristã. A prova que és um crente maduro e pode morar no
‘céu’ com todos, é o amor phileo (fraterno) e ágape! Pois lá como bem sabemos
não haverá cercas.
Quanto à
liturgia, que obedeça a ordem nas reuniões de 1ª Coríntios 14: Salmos e
cânticos espirituais devem ser entoados como já falamos. Ministração da Palavra
e oração.
Uma
ideia que eu tive recentemente e dei para os irmãos de Curitiba, mas que ainda
não colocamos em prática plenamente é nos dias das reuniões orgânicas, sair
pelas ruas, centro da cidade, hospitais, leprosários, orfanatos, asilos,
penitenciárias (…) e ser Igreja na prática, ajudando os necessitados, para
depois se reunir como Igreja. Assim, as reuniões passam a ser um resultado e
não o principal. As reuniões serão o balanço de tudo que fizeram como templos do
Espírito Santo.
Vamos analisar
o contexto de 1ª Coríntios 14:
1 Sigam o
caminho do amor (o principal e
essencial) e busquem com
dedicação os dons espirituais (O
Pai dá de graça aos Seus filhos para edificação da Igreja),
principalmente o dom de profecia (preleção da Palavra). 2 Pois
quem fala em língua não fala aos homens, mas a D’us. De fato, ninguém o
entende; em espírito fala mistérios (são línguas – idiomas – os anjos falam
qualquer idioma – o sinal de Atos foi para que o Evangelho fosse pregado ao
mundo, superando a barreira criada em Gênesis, pelo erro de Ninrode e a antiga
Babel). 3 Mas quem profetiza o
faz para a edificação, encorajamento e consolação dos homens. (a preleção do Evangelho e da Palavra –
prophetuo – edifica a Igreja) 4 Quem
fala em língua a si mesmo se edifica, mas quem profetiza edifica a igreja. (a língua estranha – idiomas – ou emoção
carnal – não edifica a Igreja porque não é inteligível, só produz vaidade
pessoal) 5 Gostaria que todos vocês falassem em línguas, mas prefiro que profetizem. (a edificação coletiva é maior que os
idiomas ou glossolalia) Quem profetiza
é maior do que aquele que fala em línguas, (maior aqui é no sentido de ‘mais importante para Igreja’) a não ser que as interprete, para que a
Igreja seja edificada (O Espírito
Santo estava concedendo o dom sobrenatural de falar idiomas sem nunca algum
deles ter ingressado em um curso de línguas, entretanto isto estava empolgando
os irmãos que falavam sem ordem, achando que isso produzia edificação).
6 Agora, irmãos, se eu for visitá-los e
falar em línguas, em que lhes serei útil, (não é profícuo, não edifica) a não ser que lhes leve alguma revelação, ou conhecimento, ou
profecia, ou doutrina? (revelação
não é o que vemos hoje, era o entendimento de algo que só o Espírito Santo
poderia dar. Conhecimento e doutrina dizem respeito aos ensinos, e profecia é a
pregação da Palavra) 7 Até no caso de coisas inanimadas que produzem
sons, tais como a flauta ou a cítara, como alguém reconhecerá o que está sendo
tocado, se os sons não forem distintos? 8 Além disso, se a trombeta não emitir
um som claro, quem se preparará para a batalha? 9 Assim acontece com vocês. Se não proferirem palavras compreensíveis
com a língua, como alguém saberá o que está sendo dito? (Tudo que se fala nas reuniões como
Igreja deve ser compreensível) Vocês
estarão simplesmente falando ao ar. (é
o que acontece hoje com os meninos pentecostais, eles falam ao ar. O povo de
fora não entende nada, e isto só afasta os descrentes. Os que se aproximam são
curiosos ou buscam emoção da carne) 10 Sem dúvida, há diversos idiomas no mundo; todavia, nenhum deles é sem sentido.
11 Portanto, se eu não entender o significado do que alguém está falando, serei
estrangeiro para quem fala, e ele, estrangeiro para mim. (Paulo aqui deixa claro sobre as línguas)
12 Assim acontece com vocês.
Visto que estão ansiosos por terem dons espirituais, procurem crescer naqueles
que trazem a edificação para a Igreja. (A
Igreja que se reunia em Corinto tinha um currículo e uma tendência carnal de
procurar só o que produzia auto- promoção, é a mesma coisa hoje, não há dons do
Espírito Santo e sim puro entretenimento) 13 Por isso, quem fala em língua, ore para que a possa interpretar. (eles falavam em idiomas
sobrenaturalmente pelo Espírito e não se importavam com o significado daquilo) 14
Pois, se oro em língua, meu espírito ora, mas
a minha mente fica infrutífera. (qual
a razão real do Pai ter dado línguas se não é a pregação do Evangelho a todas
as gentes e povos? Tudo que não produz frutos, deve ser secundário) 15
Então, que farei? Orarei com o espírito,
mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também
cantarei com o entendimento. (cantar
e orar nas reuniões da Igreja não podem pode ser ações de êxtase e transe,
precisam ser racionais e não só emocionais) 16 Se você estiver louvando ao Pai em espírito, como poderá aquele que
está entre os não instruídos dizer o "Amém" à sua ação de graças,
(Eucaristia – ação de graças – deve
ser feita com entendimento. ‘Assim seja’ só pode ser dito quando a Igreja
entende o que está sendo falado, seja através da preleção ou através de
louvores) visto que não sabe o
que você está dizendo? 17 Pode ser
que você esteja dando graças muito bem, mas o outro não é edificado. (‘Pode ser’, isto é, se as línguas não
são pura carnalidade, vaidade e emoção, ainda assim, sem interpretação elas não
edificam o próximo)
18
Dou graças a Adonai por falar em línguas mais do que todos vocês. (Paulo
era realmente poliglota) 19
Todavia, nas reuniões como Igreja prefiro
falar cinco palavras compreensíveis para instruir os outros a falar dez mil
palavras em língua. (Nas reuniões
Paulo falava o idioma local, porque o que realmente importa é a pregação do
Evangelho) 20 Irmãos, deixem de
pensar como crianças. Com respeito ao mal, sejam crianças; mas, quanto ao modo
de pensar, sejam adultos. (quem vive destemperado com mais emoção do que
razão é criança) 21 Pois está escrito na Lei: "Por meio de homens de outras línguas e por meio de lábios de
estrangeiros falarei a este povo, mas, mesmo assim, eles não me ouvirão", diz
Adonai. 22 Portanto, as línguas são um
sinal para os descrentes, e não para os que crêem; a profecia, porém, é para os
que crêem, e não para os descrentes. (as
línguas foram dadas para pregação do Evangelho a todos os povos e línguas; já
as pregações e ensinos foram dadas para os que já são convertidos) 23
Assim, se toda a Igreja se reunir e
todos falarem em línguas, e entrarem alguns não instruídos ou descrentes não
dirão que vocês estão loucos? (parece
que não adiantou Paulo ter escrito isso, afinal 90% das denominações não
obedecem esse contexto na íntegra. Ele usa inclusive o termo ‘loucos’, ou seja,
é loucura fazer isso) 24 Mas se entrar algum descrente ou não instruído
quando todos estiverem profetizando, ele
por todos será convencido de que é pecador e por todos será julgado, (profecia é ‘profethuo’ ou ‘prophethuo’
que significa ‘anunciar, dirigir a Palavra à Igreja, fornecer Luz’)
25 e os segredos
do seu coração serão expostos. Assim, ele se prostrará, rosto em terra, e
adorará ao Criador, exclamando: "D’us realmente está entre vocês!" (Palavra revelada, onde o próprio
Espírito Santo dirigia, de forma que o pecador sentia e ouvia o próprio
Salvador falando com ele) 26 Portanto,
que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou
uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma
interpretação. Tudo seja feito para a edificação da Igreja. (quando se reunimos como Igreja em
qualquer lugar no Nome do Messias, pode-se falar: salmos, um conselho, um
ensino, algo que o Pai mostrou em sonho - note que quando o Pai fala em sonho é
notório, a pessoa levanta e sabe que realmente o Pai falou com ela. Não tem
sombras e dúvidas – se há irmãos de outros países, uma palavra em outro idioma
com interpretação, ou até mesmo línguas estranhas mas com interpretação para
edificação da Igreja reunida) 27 Se,
porém, alguém falar em língua, devem falar dois, no máximo três, e alguém deve
interpretar. (é obrigatório a
interpretação. Em uma reunião isso não pode ser o foco. Só mesmo se há
necessidade real para tal) 28 Se
não houver intérprete, fique calado nas reuniões, falando consigo mesmo e com
D’us. (a ordem nas reuniões é tão
séria que chega a ponto de Paulo ordenar que o que não produz edificação não
seja feito ou esteja calado)
29
Tratando-se de profetas, falem dois ou três, e os outros julguem cuidadosamente
o que foi dito. (quando o assunto são pregadores, ou
irmãos que compartilham a Palavra, isso deve ser feito em uma reunião por no
máximo três pessoas, para ela não ficar muito cansantiva e longa. Os demais
irmãos devem analisar como bons bereanos, cuidadosamente, tudo que foi dito se
realmente é bíblico e verdadeiro) 30
Se vier uma revelação a alguém que está sentado, cale-se o primeiro. (isto é, se já existe alguém falando nas
reuniões, e alguém neste momento sentir no coração de tomar a palavra, que o
que estiver falando dê uma pausa e passe a oportunidade a quem recebeu no
coração o desejo de compartilhar a Palavra – mas isto, claro, com ordem. Note
que Paulo diz: “alguém que está sentado”. Nas reuniões do primeiro século, quem
dirigia a Palavra à Igreja, costumava levantar) 31 Pois vocês todos podem profetizar, cada um por sua vez, de forma que
todos sejam instruídos e encorajados. (eis
o nosso versículo áureo do modelo orgânico. Todos podem dirigir a Palavra à
Igreja, mas cada um na sua vez. É regra que: todos podem falar, todos aprendem
e todos são consolados. Não se pode reunir como Igreja para sair dali sem
aprender nada ou sem ser motivado) Os
espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. (no contexto, o que Paulo está tratando é: não me venha com conversa
furada que você pode falar em línguas sem interpretação, ou que você pode falar
a hora que quiser, interrompendo a fala de outros irmãos, e promovendo
desordem; você deve ter domínio próprio, seu espírito está sujeito as suas
vontades e emoções, refreie-se, cala-se e mantenha a ordem) 33 Pois D’us não é D’us de desordem, mas de
paz. Como em todas as congregações dos santos, (em todos os lugares que os santos se reúnem como Igreja é
necessário ordem. Quem gosta de bagunça não é do Pai) 34 permaneçam as mulheres em silêncio nas
igrejas, pois não lhes é permitido falar; antes permaneçam em submissão, como
diz a lei. (o versículo 34 faz com
que legalistas proibam as mulheres de compartilhar a Palavra nas reuniões.
Vamos ler o versículo posterior para entender o que Paulo está tratando) 35 Se quiserem aprender alguma coisa, que
perguntem a seus maridos em casa;
pois
é vergonhoso uma mulher falar nas reuniões. (‘se quiserem aprender,
perguntem aos maridos em casa’, isto é, elas estavam fazendo perguntas a todo
momento nas reuniões, interrompendo as falas dos irmãos e isso estava gerando
desordem. A prova de que a mulher pode falar nas reuniões como Igreja, está
nesta própria carta de Paulo aos irmãos em Corinto, no capítulo 11 ele diz: “a
mulher que ora ou profetiza – prega a Palavra – com a cabeça…” – aqui deixa
claro que nada tem a ver com o legalismo de determinados grupos cristãos. Deve
se levar em consideração também que a lei nesta época era severa contra as
mulheres no sentido de que elas não podiam ensinar ou dar palavra de ordem
sobre os maridos - homens) 36 Acaso a palavra de D’us originou-se
entre vocês? São vocês o único povo que ela alcançou? (a
exortação de Paulo chega a dizer ‘se por acaso o Evangelho começou na cidade de
Corinto’, pois parecia que eles é que tinham recebido do Pai como deviam fazer
as reuniões) 37 Se alguém pensa que é profeta ou
espiritual, reconheça que o que lhes estou escrevendo é mandamento do Senhor e
Salvador. (se você diz ser um anunciador do Evangelho, um
pregador da Palavra e alguém espiritual, então obedeça este contexto em suas
reuniões) 38 Se ignorar isso, ele mesmo será ignorado.
39
Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o profetizar e não proíbam o falar
em línguas. 40 Mas tudo deve ser feito com decência e ordem. (se
alguém não quiser obedecer o contexto de 1ª Co 14, simplesmente essa pessoa
deve ser ignorada. Todos devem ter dedicação e aprenderem a pregar e falar à
Igreja e não devem proibir a ação do Espírito Santo, porém, tudo, absolutamente
tudo nas reuniões como Igreja, devem ser feitas com ordem e decência).
Agora que nós sabemos
como nos portar nas reuniões como Igreja, vamos aprender na última aula como
iniciar reuniões orgânicas em nossas casas, salões de festa, praças, pizzarias,
ou qualquer lugar onde possam se reunir no Nome do Messias.
AULA | MÓDULO
20
COMO INICIAR
REUNIÕES ORGÂNICAS?
Parabéns! Você (s) chegaram
na última aula deste “curso”. Teremos outros “cursos” mais aprofundados em
breve.
Você
aprendeu que as práticas do sistema religioso que você acreditava serem
bíblicas não têm qualquer base nas Escrituras. Você descobriu a origem destas
práticas.
Agora,
você vai continuar praticando tais tradições ou as abandonará? Você vai
continuar praticando o que você sabe estar em desacordo com os desígnios do
Todo Poderoso? Você vai imprudentemente ignorar tudo que aprendeu até aqui e
continuar dizendo “amém” aos círculos religiosos?
Você que realmente
entendeu o Evangelho da Graça, de graça, mesmo sendo um ‘ex-pastor’,
‘ex-presidente ou ex vice-presidente’ denominacional, um ex-cantor gospel
famoso, ou um ex- grande conferencista, um ex-padre, uma ex-freira, não sei;
vocês todos que agora deixam dos seus títulos, poderes, status, dinheiro, fama,
carreira, diplomas, enfim; irmãos de todos os lugares e origens, que desejam
ser Igreja do Messias em sua região, saibam que a boa notícia é: tem milhões de
pessoas que não se dobraram às estátuas religiosas!
Como
iniciar reuniões orgânicas em sua comarca?
Vou enumerar para facilitar o
entendimento:
1 – Você está realmente bem
com o Salvador? Sua vida está limpa e íntegra diante de todos? (lembra de
Zaqueu?) Você entendeu plenamente tudo que foi ensinado aqui neste “curso”
e deixou o Espírito Santo arrancar pelas raízes os resquícios espirituais de
Somoda e Egito?
Concluiu o
processo de reaprendizagem básica? Se a resposta é não, então ore, estude mais,
peça perdão dos seus pecados e recomece uma nova vida. Se a resposta é sim,
então vamos ao segundo passo.
2
–
Agora você poderá: realizar as reuniões na sua casa, na casa de alguém, em um
salão emprestado (ex: salão de festas), em uma praça, pizzaria, shopping, na
rua e etc. Uma dica é fazer o
rodízio na casa dos irmãos de sua região com a mesma visão espiritual: cada dia
na casa de um irmão diferente. Inclusive, pode deixar a reunião na
responsabilidade do dono da casa que
recebe os irmaõs naquele dia.
3 – Já possui um lugar (ou
lugares aleatórios, ou de rodízio) para se reunirem? Então você pode enviar um
email para euquero1igreja@hotmail.com
solicitando ajuda e apoio com materiais, divulgação, e
aconselhamentos. Informe seu nome completo e a cidade (também o estado e o
país) onde quer iniciar as reuniões. Caso você não tenha se cadastrado no
portal, faça isso CLICANDO AQUI. O objetivo do
cadastramento é mapear os irmãos disponibilizando online os dados de cada um
para que possam se encontrar e se reunir como
Igreja.
4
–
As reuniões orgânicas em sua região podem ser transmitidas uma vez por semana
online via portal EQUI Orgânica, no intuito de divulgar o trabalho e servir de
modelo para outros irmãos fazerem o mesmo (é necessário verificar a programação
com irmão Akel). Caso queira mais espontaneidade, como de fato devem ser as
reuniões orgânicas, então aconselho fazerem offline. Mesmo assim, vocês podem
mandar fotos, vídeos e textos das reuniões para postarmos em nosso portal e nas redes sociais,
divulgando o trabalho e atraindo irmãos da sua
região.
5
–
No Portal EQUI existe uma página para encontrar irmãos que já se cadastraram em
sua região, caso não conheça CLIQUE AQUI. O objetivo é você ligar para estes irmãos, ou enviar SMS, mandar
email, convidando eles para um primeiro encontro. Caso saiba que algum destes é
apenas um curioso ou alguém que não quer participar mais por qualquer motivo,
nos avise por email, para que tiremos o nome dele da lista, já que a lista é
exclusivamente para irmãos que desejam se encontrar. Caso você consiga reunir
com irmãos de bom testemunho e caráter, nos avise, ficaremos muito felizes
pelos frutos. Leia o tópico 6.
6
–
Agora, tendo feito isso, caso não tenha tido êxito, ou tenha reunidos poucos
irmãos, ou até mesmo tenha conseguido um bom número de pessoas mas ainda quer
melhorar a divulgação e assim realizar um trabalho mais efetivo em sua região,
faça o seguinte: no email que você enviou ao irmão Akel, irmã Liliane e irmã
Carla, solicite por favor que façamos um conjunto de páginas otimizadas para você.
O que são as páginas otiotimizadas
da Igreja Orgânica Regional?
Eu,
Akel, trabalho com SEO e com esse dom que o Pai me deu, quero usá-lo para
crescimento e edificação do Corpo do Messias. Fiz recentemente para o irmão
José Carlos de Rio das Ostras – RJ uma página no facebook. Fiz também para
encontros orgânicos na Suiça, Japão e Portugal.
É só o começo de um longo e árduo
trabalho, mas estamos semeando.
Informe em
seu email o desejo de que o irmão Akel faça para você este conjunto de páginas
otimizadas no intuito de encontrar irmãos com a mesma ótica espiritual mais
facilmente.
É dessa
forma que conheci em Curitiba muitas pessoas, também conheci milhares e
milhares de pessoas do mundo todo, e claro, continuo conhecendo.
O irmão
Akel dará as coordenadas a você no email e te passará a administração destas
páginas que devem ser cuidadas, moderadas e alimentadas com material do
Evangelho. Você será o responsável pela formação dos núcleos de encontros da
Igreja Orgânica em sua região.
1 – Siga todos os conselhos
que aprendeu aqui sobre ordem nas reuniões, cânticos espirituais, oração e
jejum, focar no que é essencial, batismo bíblico, ceias de amor, doutrinas e
costumes, ajuda aos necessitados, coletas aos pobres, ensinamentos bíblicos,
pregação do Evangelho, preempção aos domésticos na fé, enfim, creio que você
está bem ‘gordinho’ espiritualmente para ser templo, ser Igreja, ser sacerdote
e rei, servir os irmãos, trabalhar muito e viver o Evangelho.
2
–
Caso haja necessidade de materiais dessistematizados, conselhos, ou até mesmo a
necessidade de alguém mais capacitado para realizar um batismo (somente no caso
de não haver ninguém com capacidade para isso – não deve acontecer, mas
acontece), ceia, obra missionária, casamento, envangelização, enfim, nos avise,
que poderemos dar apoio, quem sabe até indo ou enviando alguém para suporte espiritual.
3
–
Caso tenha condições, organize um evento, um encontro, como já fizemos aqui em
Curitiba, em Camboriú e no Rio de Janeiro, e nos avise por email para que
possamos fazer uma linda ceia ágape.
4
–
Você pode distribuir Bíblias Originais impressas, o “curso” dessistematizando
impresso, o folheto disponível no
portal EQUI, entre outros materiais aos irmaõs que se reúnem com você.
5
–
Após ter entrado em contato com os irmãos de sua região que se cadastraram no
portal EQUI, e após o irmão Akel ter feito para você o conjunto de páginas
otimizadas, e supondo que mesmo assim não conseguiu encontrar ninguém em sua
região que quer viver o Evangelho da Graça que é de graça, solicite oração e
participe sempre que puder online dos hangouts diários no EQUI Orgânica Ao
Vivo. Não vai demorar muito para o Messias preparar companheiros do Evangelho
para você.
6
-
Nós estamos em uma revolução, uma reforma individual, em uma grande restauração
das coisas originais da Igreja do primeiro século, então não esmureça nunca,
não desanime, seja forte e firme. Seja reto e íntegro. Desvie do mal, esteja
sempre em comunhão conosco e nunca se isole. Seja Igreja em sua casa, em sua
família, em sua região.
Nossos
agradecimentos a todos vocês que nos ajudaram e mais uma vez nossas homenagens
aos que concluíram o “curso” dessistematizando.
Nos perdoe
por qualquer coisa. Fizemos com muito carinho todo esse material, e esperamos
que você ore por nós e compartilhe muito para que outros cheguem ao
conhecimento da Verdade que liberta.
Não tem
diploma de papel, não tem certificado terreno e humano, mas tem a capacitação
espiritual que é notória, pois a partir de hoje, todos verão em você uma grande
diferença, afinal o véu se rasgou na sua vida e agora é de Glória em Glória até
a vinda de Nosso Único Salvador.
Com amor phileo & ágape à santa
e única Igreja,
Akel e equipe
EQUI ORGÂNICA
APROVEITE E SE APROFUNDE UM POUCO MAIS, FAZENDO O CURSO DESTEOLOGIZANDO: CLIQUE AQUI
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