“KINGSMAN - SERVIÇO SECRETO” ou Como Vender a Elite Oculta aos Jovens

“Kingsman: Serviço Secreto” é um filme de espionagem com ação, comédia, e um pouco de sangue. Mais importante, ele é cheio de simbolismo e mensagens que promovem a filosofia da elite oculta e sua Agenda para o futuro.
Aviso: Spoilers gigantes à frente!
“Kingsman: Serviço Secreto” é uma versão moderna daqueles filmes de espionagem clássicos que mostram ingleses espertos salvando o mundo. Como a maioria dos filmes de espionagem, “Kingsman” conta uma história complicada que está ocorrendo em nível internacional, com uma alta política e aparelhos de alta tecnologia. Ao contrário dos filmes de James Bond, no entanto, “Kingsman” tem uma abordagem mais jovem, “urbana”, a fim de chegar a esse público crítico. O principal protagonista, chamado Eggsy, é de fato um jovem londrino de um bairro violento, frequentador de bares, um personagem durão com quem as gerações mais jovens podem se identificar, exatamente o público que a elite oculta está procurando moldar e influenciar. E, por trás de toda essa aparelhagem e ternos e gravatas, o filme sutilmente comunica uma enxurrada de mensagens para sua audiência, efetivamente descrevendo a filosofia da elite, seu modus operandi e sua Agenda a longo prazo. Claro, tudo é embalado em um pacote de espionagem sexy com muita violência para fazer todas essas coisas facilmente digeríveis para os telespectadores.
Do início ao fim, “Kingsman” salta de uma mensagem de propaganda para outra, culminando em nada menos que uma enorme “limpeza” da população mundial, um genocídio gigantesco que iria matar todo mundo, exceto uma pequena elite escolhida. Se você leu outros artigos neste site, você sabe que essa é história favorita da elite oculta para as massas.
Desde o início, o filme entra em um território de propaganda de guerra, pois vemos dois árabes sendo mortos por um helicóptero.
O filme começa com helicópteros militares de alta tecnologia matando dois
 homens árabes. Por quê? Não importa. Eles são árabes e por isso, provavelmente,
 não são bons. Seus gritos de dor são misturados com a música de fundo “da hora”.
Os EUA, a Grã-Bretanha e outras nações ocidentais estiveram envolvidas em várias guerras ao redor do Oriente Médio nos últimos anos. Para se certificar que o apoio do público para essas guerras continue, filmes continuam promovendo o conceito de que matar árabes é legal.
Vemos, então, uma imagem de um palácio do Oriente Médio sendo atacado
 por helicópteros. Quando os destroços e a fumaça se aproximam em direção à 
câmera, eles se transformam no nome da empresa de produção que produziu fil-
me. É uma forma simbólica de dizer que, a partir das ruínas e exploração das civi-
lizações mais fracas, a elite oculta (e suas empresas de mídia) ganha mais poder.
Dentro do palácio, três Kingsman executam um árabe. Por quê?
 Não importa, ele é árabe então ele provavelmente fez algo ruim.
O resto do filme não tem nada a ver com o Oriente Médio. Era apenas uma introdução ao mundo da propaganda que você está prestes a testemunhar.
O enredo gira em torno de um “eco-terrorista” poderoso e extremamente rico chamado Valentine Richmond (interpretado por Samuel Jackson), que está procurando reduzir drasticamente a população mundial usando microchips embutidos em telefones celulares. O herói do filme, no final, salva o mundo, mas, por meio da ação e explosões, uma mensagem clara é enviada: Kingsman e Richmond Valentine são dois lados da mesma clã – a elite oculta. Kingsman, com seus agentes elegantes e sua sabedoria medieval, representa o lado mítico da elite oculta, uma fachada de ficção e heroica que entretém as massas ao inspirar admiração e respeito. Richmond Valentine é o lado verdadeiro, feio e mal da elite, visto que ele trabalha ativamente com as pessoas mais poderosas do mundo para abusar, enganar e aniquilar a maior parte da raça humana – que é considerada um vírus que está matando a Terra. Embora Kingsman e Valentine sejam retratados como inimigos no filme, há ligações suficientes entre os dois lados para entender que eles são duas faces da mesma moeda.
Vamos primeiro analisar como Kingsman é uma versão romantizada das linhagens sanguíneas da elite oculta.
Kingsman: Como a Elite quer que Você os Perceba
Apenas ao dissecarmos o nome do serviço secreto, entendemos que Kingsman são os homens do rei. Eles existem para proteger os interesses da realeza do mundo, as linhagens de elite que estiveram no poder por séculos. O nome “Kingsman” é retirado da lenda do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, um mito antigo que ainda captura imaginações hoje. No entanto, a maioria das pessoas não percebe que os círculos ocultistas atribuem um significado esotérico para a história do rei Arthur, visto que seu simbolismo reflete o pensamento das sociedades secretas.

“Na personalidade de Arthur encontra-se uma nova forma do mito cósmico sempre recorrente. O príncipe da Grã-Bretanha é o sol, seus cavaleiros são o zodíaco, e sua espada intermitente pode ser o raio do sol com o qual ele luta e vence os dragões da escuridão ou pode representar o eixo da Terra. A Tábula Redonda de Artur é o universo; o Assento Perigoso, o trono do homem perfeito. Em seu sentido terrestre, Arthur foi o Grão-Mestre de uma fraternidade cristã-maçônica secreta dos místicos filosóficos que se denominou Cavaleiros. Arthur recebeu a exaltada posição de Grão-Mestre desses cavaleiros, porque ele tinha realizado fielmente a retirada da espada (espírito) da bigorna de metais comuns (sua natureza inferior). Como sempre acontece, o Arthur histórico logo estava confuso com as alegorias e mitos de sua ordem até agora os dois são inseparáveis. Depois da morte de Arthur no campo de Kamblan seus Mistérios cessaram e esotericamente ele foi levado para longe em uma barca negra, como é tão bem descrito por Tennyson em sua Morte d’Arthur. A grande espada Excalibur também foi lançada de volta para as águas da eternidade – tudo isso é um retrato vívido da descida da noite cósmica no final do Dia da Manifestação Universal. O corpo do Arthur histórico foi provavelmente enterrado na abadia de Glastonbury, um edifício estreitamente identificado com os rituais místicos, tanto do Graal quanto do Ciclo de Arturiano.
Os Rosacruzes medievais estavam, sem dúvida, na posse do verdadeiro segredo do ciclo do rei Artur e da lenda do Graal, muito de seu simbolismo tendo sido incorporado nessa ordem.”
– Manly P. Hall, Os Ensinamentos Secretos de Todas as Idades
Em “Kingsman”, o líder é, naturalmente, chamado de Arthur, e Eggsy, o jovem herói, aspira a se tornar o novo Lancelot.
Em um ponto, o agente Galahad, o mentor de Eggy, explica as origens da Kingsman, uma história que remete diretamente às linhagens de elite. A princípio, ele afirma que os Kingsman começaram como alfaiates para a elite.

“Desde 1849, os alfaiates Kingsman têm vestido os indivíduos mais poderosos do mundo.”
A sede londrina da Kingsman é uma loja de alfaiate elegante.
O fato de Kingsman ter começado como alfaiates é extremamente simbólico. Por vestir as pessoas mais poderosas do mundo, eles simbolicamente estão colocando vestes nobres e belas na elite, como uma forma eficaz de “escondê-la” e disfarçá-la em algo bonito. No filme, Kingsman glorifica as linhagens de elite e sua filosofia ao “vesti-los” de agentes de espionagem heroicos.
Galahad, em seguida, explica como a partir dos alfaiates, Kingsman tornou-se um atuante poderoso no cenário internacional.
“Em 1919, um grande número de indivíduos poderosos haviam perdido seus herdeiros na Primeira Guerra Mundial. Isso significava um monte de dinheiro que não seria herdado. E um monte de homens poderosos com o desejo de preservar a paz e proteger a vida.
Nossos fundadores perceberam que poderiam canalizar aquela riqueza e influência para o bem maior. E assim começou nossa outra empresa: Uma agência de inteligência internacional independente que opera no mais alto nível de discrição, acima da política e da burocracia que prejudiquem a integridade das organizações administradas pelo governo”.
Essa história das origens não poderia descrever melhor a elite oculta. Apoiado pela incrível fortuna de algumas famílias de elite, Kingsman opera em um nível que está “acima” do governo democraticamente eleito, e age em total sigilo (você vai notar que, durante todo o filme, não há absolutamente nenhum respeito por governos democráticos). Assim como a elite oculta que decide as políticas mundiais em reuniões secretas, como a Comissão Trilateral e a conferência de Bilderberg, Kingsman opera nesse nível acima do governo. Se Kingsman tivesse evoluído no “mundo real”, os seus principais contribuintes seriam muito provavelmente os Rothschillds, Rockerfellers e Duponts, linhagens de extrema riqueza que moldaram o mundo usando um nível de poder que vai muito além dos governos nacionais e partidos políticos.
O conceito de “linhagem” é extremamente importante para a Kingsman. Quando Arthur discute a morte de um agente Kingsman com Galahad, ele diz:

“Mas ele não era exatamente um de nós, não é?”

Isso implica que o Kingsman que morreu era um “estranho” e não um descendente da linhagem “privilegiada” que compõe o Kingsman. É por isso que esses agentes parecem ter poderes especiais?
Mesmo se Eggsy viesse de um bairro pobre, seu pai sendo parte da linhagem significa que ele é parte da linhagem também. Ele, portanto, não tem que viver como os outros pobres em seu bairro – ele é um privilegiado.
Quando criança, Eggsy é dado o pingente 
Kingsman porque ele é “um deles”.
Quando Eggsy é preso por roubar um carro, ele chama o número secreto em 
seu pingente e fornece a senha secreta que foi dada a ele por Galahad. Pouco
 depois, Eggsy é liberado da polícia e Galahad o parabeniza pessoalmente fora 
da delegacia. Ser parte da linhagem significa que você está acima da lei.
A principio, Eggsy não se identifica com o comportamento sofisticado de Galahad, que está em oposição a sua educação áspera. Eggsy está acostumado a viver em bares e entrar em brigas com vagabundos que são mais incivilizados do que animais selvagens. Retratar as massas como um rebanho selvagem estúpido enquanto retratam a elite como pessoas de classe é uma maneira clássica de a indústria do cinema celebrar a elite.
Quando um londrino ameaça Eggsy dentro de um bar, Galahad se levanta e bate
 em todo mundo lá usando aparelhos de alta tecnologia. Linhagem = bom. Pessoas 
comuns = ruim. Durante os créditos finais, vemos Eggsy (que posteriormente se
 tornou um cavalheiro de pleno direito) bater nas mesmas pessoas de novo,
 no mesmo bar. Ele tornou-se parte deles.
Antes da luta no bar, Galahad diz a Eggsy:

“A falta de uma colher de prata tem o colocado em caminho certo, mas você não precisa permanecer nele. Se você está preparado para se adaptar e aprender, você pode transformar.”
Em outras palavras, Eggsy, que cresceu na pobreza, tem a sorte de fazer parte da linhagem que lhe dá a oportunidade de “subir” a um nível de elite. Ele deve, contudo, “se transformar” e ser iniciado na elite. Como em sociedades secretas ocultistas, a iniciação à Kingsman envolve um juramento de segredo, sob pena de morte. Na verdade, os recrutas Kingsman são dados um saco de guardar cadáveres para representar simbolicamente o seu destino, se quebrarem seu juramento.
O treinamento dos recrutas foi filmado em Wrotham Park – uma mansão gigantesca que foi construída em 1754.
O fato de os Kingsman treinarem em Wrotham Park, que é
 o tipo de casa de campo construída pela elite para a elite, reforça
 ainda mais com quem eles estão conectados.
A mansão Wrotham Park foi desenhada por Isaac Ware, um arquiteto inglês de renome e um maçom. Ele é creditado ter trazido a arquitetura palladianista à Inglaterra, inspirado pelas obras do arquiteto italiano Andrea Palladio, um dos favoritos da elite oculta.
O culto da razão e admiração pelas leis da geometria dos maçons encontrou sua expressão, bem como a realização, na arquitetura italiana do final do Renascentismo, com as obras de Andrea Palladio (1508-1580). Os maçons ingleses desempenharam um papel significativo na popularização de seu culto. Foi graças aos membros da Grande Loja de Londres que o estilo de Palladio se tornou dominante na Inglaterra e, mais tarde, também nos Estados Unidos.
– Mikołaj Glinski, The True Face of Freemasonry
Em um ponto durante o filme, vemos uma imagem da parte superior da mansão 
que mostra proeminentemente Poseidon segurando seu tridente. Um grande número
 de construções e monumentos construídos no século 18 e 19 pela elite oculta mostra
 Poseidon – talvez porque ele era o rei de Atlantis – a ilha afundada a partir da
 qual acredita-se que os mistérios ocultos tenham se originado.
Eggsy é levado para a mansão através de um túnel subterrâneo secreto e descobre que debaixo daquele edifício há recursos incríveis escondidos.
Você não pode obter todas essas coisas se você 
não tem o doce dinheiro dos Rothschilds.
Durante seu treinamento, Eggsy também descobre que a elite não usa a mídia para revelar – mas para esconder.
Atrás de Gallahad estão as capas de jornais do dia depois que ele
 realizou algo importante para Kingsman. Nenhuma delas o mencionou e
 todas elas são sobre notícias sensacionalistas inúteis. A mídia é usada para 
distrair as massas, enquanto elas são mantidas no escuro da verdade.
Não diferente de rituais de iniciação da elite oculta, há um preço importante a se pagar para entrar nesse círculo rarefeito.
Para completar sua iniciação como um Kingsman, eles mandam Eggsy 
atirar no cão que ele foi dado para ele cuidar desde que era um filhote.
Sacrifício de sangue, que envolve a morte de um ente querido para provar a sua lealdade, é o preço final a pagar para entrar na elite oculta. Eggsy não chega a fazer isso, provavelmente porque a cena deixaria os telespectadores indignados (ao contrário de matar árabes). Mas o conceito está ali.
Kingsman encarna o lado mítico da elite oculta, envolto em sabedoria antiga. Da mesma forma que alfaiates vestem seus clientes com tecidos exuberantes, Kingsman veste a elite com heroísmo. No entanto, eles, em seguida, se enfrentam com o outro lado da elite, o lado feio, sujo, mal, sádico, violento, manipulador e sedento de poder que controla a política mundial e percebe as massas como um rebanho selvagem. Esse lado é personificado pelo vilão Richmond Valentine, cuja agenda  nefasta combina perfeitamente com Agenda da elite oculta.
Richmond Valentine – O Verdadeiro Lado da Elite
Simplificando, Valentine é um agente conduzindo a Agenda da elite e o bode expiatório sobre o qual as pessoas podem sempre jogar a culpar por tudo. Por essa razão, ele é exatamente o oposto do lado mítico da elite retratada por Kingsman. Ele é um negro-americano que se veste com roupa urbana, que é meio covarde e, ainda por cima, fala com a língua presa. Enquanto Kingsman olha para o passado com referências e tradições do rei Artur, Valentine é todo sobre o futuro. Ele é sobre a agenda de hoje da elite, sobre o uso de meios de comunicação e tecnologia para realizar seus planos.
A assistente de Valentine Gazelle tem próteses de pernas laminadas – 
o símbolo do transhumanismo. Como foi dito várias vezes neste site, promover 
o transumanismo é uma parte importante da agenda da elite. Para se certificar
 de que você entendeu, Gazelle usa suas pernas especiais para, literalmente,
 cortar um Kingsman ao meio, provando que um ser humano “aumentado” 
é superior a um ser humano normal.
Ao contrário do sigilo da elite oculta, Valentine é totalmente sobre a mídia e constantemente mostra seu rosto no mundo da política, entretenimento e tecnologia.
Richmond está ao vivo na Sky News para promover um filme sobre 
sua ascensão ao poder. Você não poderia estar mais na mídia de massa.
Mesmo quando ele aparentemente representa o oposto exato da elite oculta, ele, no entanto, leva a cabo o seu plano. Seu principal objetivo: matar todo mundo na terra, exceto alguns poucos escolhidos. Não ao contrário do que a elite está fazendo agora, ele justifica o despovoamento maciço usando argumentos ecológicos, como o aquecimento global.
“Quando você recebe um vírus, você tem febre. Esse é o corpo humano aumentando sua temperatura interna para matar o vírus. O planeta Terra funciona da mesma maneira. O aquecimento global é a febre. A humanidade é o vírus. Estamos fazendo o nosso planeta doente. Um sacrifício é a nossa única esperança. Se nós mesmos não reduzirmos a nossa população, só há uma de duas maneiras que isso pode continuar. O hospedeiro mata o vírus ou o vírus mata o hospedeiro. De qualquer maneira… o resultado é o mesmo. O vírus morre. Às vezes, um abate é a única forma de assegurar que a espécie sobreviva.
Eu estou convidando você a ser uma parte de um mundo novo.”
Observe que Richmond usa a palavra “sacrifício” para descrever seu plano, que é definido como: “abate seletivo de animais selvagens”. Na criação de animais, abate é “o processo de remover ou segregar os animais de um plantel com base em critérios específicos. Isso é feito, quer para reforçar ou exagerar características desejáveis, ou para remover características indesejáveis ​​do grupo.”
“Abate”, portanto, descreve precisamente a mentalidade da elite: Eles vêem as massas como uma raça de animais selvagens que ficou fora de controle e que precisa ser derrubada e abatida de forma seletiva. Adivinha quem vai ser “selecionado” para sobreviver? Não é você!
Valentine mantém uma lista das pessoas que ele quer salvar, man-
tendo-os seguros em sua base remota enquanto o mundo desmorona.
 Observe que a lista é mais sobre títulos do que nomes.
Valentine está procurando reduzir a população mundial através da inserção de microchips controladores de mente dentro de celulares. Ao toque de um botão, o chip faz com que as pessoas percam as estribeiras e comecem a matar uns aos outros.
Para certificar-se que seus microchips estão espalhados ao redor do mundo, 
Valentine oferece um telefone gratuito (com um chip) para todos. Naturalmente,
 as pessoas fazem fila nas lojas para obtê-lo grátis.
Como um agente da elite, os planos de Valentine operam em um nível bem acima do governo nacional. Em um ponto, nós até mesmo o vemos na Casa Branca falando com o presidente Obama.
Richmond diz ao presidente para “abrir a p**** do ouvido”. 
A elite não tem respeito por governantes, eles são seus fantoches.
Logo depois dessa cena na Casa Branca, vemos uma interessante transição de quadro que carrega um significado simbólico pesado:
Logo após Richmond dar ordens para o presidente dos Estados Unidos, vemos
 uma imagem da Casa Branca. Em seguida, a imagem da câmera desce fazendo uma 
transição com uma imagem dos vasos sanitários na sede da Kingsman, bem no momento 
que um cara está prestes a fazer o número dois. É uma imagem sutil, mas forte, descre-
vendo como a elite literalmente “defeca” em cima dos “governos democráticos”.
A elite não só “defeca” sobre os governos, ela defeca sobre as religiões, mas isso é porque, em seu “novo mundo” haveria apenas uma religião mundial. Uma cena do filme resume todo o plano de elite para as religiões.
A  Igreja South Glade Mission com uma mensagem som-
bria [a América está ferrada]… ou é um aviso da elite?
No filme, a Igreja South Glade Mission é um grupo de ódio baseado em Kentucky, que Valentine usa para seus próprios propósitos nefastos. Vemos, então, um pregador com cabelo oleoso falando sobre tudo, menos Jesus.
“Nosso governo imundo permite a sodomia, o divórcio, o aborto. E, contudo, ainda há dúvida que essa é a obra do anticristo! Você não tem que ser um judeu, um negro, uma prostituta ou um ateu, um apregoador da evolução e amante da ciência…”.
Os cineastas criaram um pregador tão terrível e ofensivo quanto o possível para fazer os espectadores odiá-lo e, por conseguinte, odiar cristãos em geral. Galahad, que foi enviado a essa igreja, não concorda com o que ele está ouvindo e se levanta. Ele, então, diz a uma mulher:
“Eu sou um prostituta católica e vou ter relações sexuais com meu namorado negro judeu que trabalha numa clínica militar de aborto… Então viva satã e tenha uma ótima tarde, senhora”.
Então Galahad prossegue para matar todas as pessoas naquela igreja, em uma longa cena extremamente sangrenta, e um rock da hora como fundo musical.
Galahad na igreja rodeado por todas as pessoas que 
ele matou. Esta foi uma grande cena de orgia Illuminati.
Embora a violência tenha sido racionalizada pelo fato de que Galahad estava sob a influência do chip de Valentim, o filme, no entanto, coloca algo muito específico na tela: Um dos heróis do filme diz “Viva Satanás” e, em seguida, mata cada pessoa dentro de uma igreja. Isso é o que a elite quer que vejamos e absorvemos.
Richmond finalmente consegue reunir seus convidados de elite em um local secreto subterrâneo onde todos eles relaxam e tomam drinques enquanto o mundo desmorona.
Os “seletos” aguardam a contagem regressiva 
para comemorar a morte de milhões de pessoas.
Valentine, em seguida, faz um discurso para seu convidado que reflete o estado de espírito da elite oculta:
“Eu só quero lembrar que hoje é um dia de celebração. Devemos pôr de lado todos os pensamentos de morte e se concentrar no nascimento. O nascimento de uma nova era. Não devemos ficar de luto por aqueles que morrem hoje. Devemos honrar seu sacrifício e seu papel em salvar a raça humana.  Devemos pôr de lado a dúvida e a culpa. 
Vocês são o povo escolhido. Quando as pessoas contam a seus filhos a história da Arca de Noé, Noé é o vilão? Não! Deus é o vilão? Não!”
Observe como Richmond refere-se a Arca de Noé para descrever o que está acontecendo. Como afirmei em vários outros artigos, a elite ama a história da Arca de Noé, como também se refere a uma “limpeza” da humanidade (veja os artigos sobre os filmes de 2012, Noé, etc.). Valentine também está comparando-se a Deus, porque ele começou a segunda “limpeza”.
Richmond, em seguida, ativa o interruptor. Vemos, então, uma imagem de pessoas regulares andando com seus telefones, tirando selfies e twittando (aquilo que as crianças fazem hoje em dia). Elas rapidamente se transformam em animais.
Os microchips dentro dos telefones fazem com que as pessoas percam
 suas mentes e comecem a matar uns aos outros ao redor do mundo.
Felizmente, Eggsy coloca um terno, penteia seu cabelo e mata todo mundo no covil de Valentine para salvar o mundo.
No final, os “mocinhos” ganham, mas… eles estão do mesmo lado que os vilãos. Embora o plano de Valentine tenha falhado, UM MONTE DE PESSOAS ainda morreu em todo o mundo. Ninguém no entanto parece se importar. Eggsy ainda pega um pouco de champanhe e tem sexo de celebração com a Rainha da Dinamarca… simbolizando a reprodução da elite com si mesma.
Conclusão
Para um filme de espionagem cômico que não leva muito a sério a si mesmo, “Kingsman: Serviço Secreto” é, no entanto, simbolicamente pesado e carregado com várias camadas de mensagens. O filme resume tudo o que a elite oculta é como uma vitrine para a aura mítica que tem sido cultivada durante anos, ao mesmo tempo, revelando os planos mais obscuros da elite através de um vilão hip-hop.
No final, o filme é um curso da “Elite”, uma exposição de tudo o que eles querem que os espectadores absorvam. Embora os planos da elite sejam incorporados pelo vilão no filme, eles estão, no entanto, lá para o espectador ver e internalizar. Assim, quando você acredita que está sendo entretido, você também está recebendo uma boa dose de programação preditiva, o que contribui para moldar suas atitudes e opiniões para questões específicas. O que mais você poderia esperar dos homens do rei [kingsman]?
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Author Evandro Duarte

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